Novo endereço

Quem quiser visitar o Pantanal, agora tem uma nova opção. Desde o carnaval foi aberta à visitação a Reserva Particular do Patrimônio Natural do...

Por Redação ((o))eco
6 de março de 2006

Entulho

São Tomé das Letras, refúgio conhecido de quem gosta de trilhas e cachoeiras, está tomada de companhias mineradoras. Elas retiram milhares de...

Por felipe Felipe Lobo
4 de março de 2006

Qual projeto?

Confusão das grandes no licenciamento ambiental da hidrelétrica que Furnas quer construir com a Odebrecht no rio Madeira, em Rondônia, ao custo de 20 bilhões de reais. Pelo que informa reportagem no Amazônia.org, o Ibama está avaliando um projeto antigo, justamente o que foi protocolado no órgão, e não a sua última versão, que passou pelo crivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). E daí? Daí que ambos são muito diferentes. O projeto revisto e apresentado à ANEEL é muito maior e prevê um alagamento de 720 quilômetros quadrados. O que o Ibama tem nas mãos diz que a hidrelétrica alagará 529 quilômetros quadrados. O órgão ambiental diz que avaliará o projeto que recebeu. No que faz muito bem.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Passo atrás

O preço do gás ameaça o futuro ambiental da China. Há cerca de uma década, o país começou a planejar a troca do carvão pelo gás natural como sua principal matriz energética. Agora, que o plano todo deveria estar sendo executado de vento em pôpa, o salto no preço do gás deixou as coisas no mais completo abandono. E o que é pior, diz o The Wall Street Journal, o país está pensando em retornar ao carvão como sua principal fonte de energia. Para quem se preocupa com qualidade do ar e o efeito estufa, essa volta tem cheiro de apocalipse .

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Exemplo chinês

Se o plano da troca pelo gás não vai bem, a China pode pelo menos se orgulhar de seu programa anti-desertificação, que anda impedindo a agricultura em terras com problemas de erosão do solo e obrigando o replantio de árvores e matas ciliares. Não é coisa que possa merecer a qualificação de democrática. Não há qualquer discussão sobre impacto social ou com as comunidades das regiões afetadas, o que é muito comum no Brasil. É para fazer e pronto, porque na década de 90 inteira, a área desertificada na China cresceu cerca de 3 mil e quinhentos quilômetros quadrados. Os resultados já começaram a aparecer. De 2000, quando começou o programa, para cá, a área de deserto no país encolheu quase 1 mil e 300 quilômetros quadrados. O Mail & Guardian diz que o que os chineses andam fazendo serve de exemplo para a África, onde a desertificação avança rapidamente.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Calma

Teste em gato morto na Alemanha deu positivo para o vírus H5N1, popularmente conhecido como o vírus da gripe do frango. É o primeiro mamífero a morrer da doença na Europa.Mas não se apavore. Isso não significa que houve mutação no vírus e que ele agora pode finalmente se espalhar por humanos. Quer dizer apenas que felinos são vulneráveis à infecção. A notícia está na National Geographic.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Um peso, duas medidas

No blog do Guardian, a reação canadense à visita de Paul MacCartney ao país para protestar contra a caça de filhotes de foca. Governo e imprensa odiaram. Vieram com aquele papo que McCartney está querendo acabar com empregos, se é que alguém pode chamar de emprego um serviço que não exige qualquer qualificação a não ser a capacidade de massacrar um filhotinho com bordoadas desferidas com taco de madeira. Mas a opinião pública, segundo pesquisas, amou a idéia. A maioria dos canadenses acha a caça de foquinhas coisa de bárbaros. E é.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Quanto mais pobre pior

A Grist anda fazendo uma série de reportagens sobre pobreza e meio ambiente. A última delas é um ensaio fotográfico sobre as diferenças do lixo que o Katrina acumulou pelas ruas de Nova Orleans quando passou por lá em agosto do ano passado. Não tem nada de bonito. Mas dá bem a medida do sofrimento ambiental que passa quem tem menos dinheiro no bolso.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Suspensa

A multa de 5 mil reais aplicada ao promotor Luciano Loubet pela secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, por supostas violações ambientais cometidas em terreno que lhe pertence em Bonito, foi suspensa por decisão judicial. Na sentença, a juíza diz que há fortes indícios que a multa não é só um absurdo, mas uma retaliação contra Loubet. O promotor vem combatendo o assentamento de sem terras nas imediações do Parque Nacional da Bodoquena, pedra de toque da política social do governo local, dirigido por Zeca do PT.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Agora é a água

Moradores de Itaguaí (RJ) estão dizendo que a água que sai das torneiras apresenta cor amarelada e aspecto granulado, como se estivesse com areia. O problema tem sido relatado desde dezembro de 2005 à Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) e à Vigilância Ambiental do município, mas segundo a presidente de uma associação de moradores da cidade, nada ainda foi feito para investigar o caso.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Zona de sacrifício

Itaguaí, na região metropolitana do Rio, é considerada zona de sacrifício do estado. O município vive graves problemas ambientais provocados por vazamentos e uso indevido de materiais tóxicos.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Quem mandou

Palmas para o Tribunal Regional Federal da 2ª Região por suspender a sentença que liberava a importação de pneus usados às empresas BS Colway Remoldagem de Pneus e Casa Amaro. A importação é proibida no Brasil, mas as empresas conseguiram autorização da justiça para comprar carcaças e usá-las como matéria-prima para a produção de pneus reformados. Só que a empresa BS Colway foi pega vendendo os pneus usados e importados direto para mercado interno. Que feio, bem feito.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006