Fechou o tempo

O secretário de Biodiversidade e Florestas, João Paulo Capobianco, presente na audiência de quinta-feira, não aceitou a reclamação das ONGs de que o artigo 83 havia sido colocado de última hora, sem discussão, no texto da lei . O debate foi acalorado. Marina pôs panos quentes.

Por Redação ((o))eco
14 de agosto de 2006

Orkut animal

Entrou no ar esta semana um banco de dados online que pretende reunir todos os nomes científicos de espécies animais conhecidas. O Zoobank (ainda um protótipo), coordenado pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica, começa com mais de um milhão e meio de espécies. A idéia é acrescentar cada um dos quase 16 mil novos animais descritos anualmente, além de fazer um trabalho retrospectivo de tudo o que já se tem. Cientistas acreditam que a ferramenta pode facilitar a vida do zoólogo, evitando erros básicos no caso de estudos muito amplos. A notícia saiu na Folha de São Paulo.

Por Carolina Elia
11 de agosto de 2006

Seca

Às 16h45 da última quinta-feira, o medidor do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande (MT), acusou 16% de umidade relativa do ar. Quase a marca da situação de emergência, 14%. O governo fez à população uma série de recomendações, que estão listadas no Diário de Cuiabá. Não chove há mais de 30 dias no Mato

Por Carolina Elia
11 de agosto de 2006

Lógica

O governo do estado norte-americano de Wisconsin ganhou do Serviço de Peixes e Vida Selvagem do país o direito de matar até 43 lobos-cinza, que estão ameaçados de extinção. Alegou que a ação era necessária para manter a “tolerância social” pelos bichos. Mas uma juíza federal resolveu quebrar essa estranha lógica e proibir a matança. “Falando simples: a recuperação do lobo-cinza não pode se basear na morte de 43 lobos-cinza”, disse ela em sua decisão, que virou nota no jornal Los Angeles Times.

Por Carolina Elia
11 de agosto de 2006

Lógica chinesa

Um pensamento parecido como o questionado por essa juíza rege também uma ação do governo da China. Segundo o jornal britânico The Guardian, serão vendidas licenças para caça de alguns animais raros, como o iaque (espécie da família do boi), e o veado vermelho. Pasme: com o dinheiro pago pelos caçadores (só valem estrangeiros reconhecidamente qualificados), os chineses vão investir em conservação.

Por Carolina Elia
11 de agosto de 2006

Ai, ai…

O aquecimento global não dá trégua ao noticiário ambiental. Dois estudos publicados na edição desta semana da revista Science alertam para a possibilidade de que o nível dos oceanos suba mais depressa do que se imaginava. Os cientistas apontam novamente para um derretimento acelerado da Groenlândia. O ritmo, dizem eles, é três vezes mais rápido do que nos últimos cinco anos. Enquanto isso, não tem nevado na Antártida o suficiente para compensar o gelo derretido – o que muitos achavam que iria acontecer naturalmente por conta do aumento da temperatura. Os trabalhos viraram notícia do jornal Washington Post.

Por Carolina Elia
11 de agosto de 2006

Fogo fora

A brigada de combate a incêndios do Parque Nacional de Itatiaia apagou esta semana mais dois incêndios no entorno da unidade, um no município de Itatiaia e outro no de Mauá. Foram 19 desde o início da temporada de queima, que começou em maio. Por enquanto,nenhum foco surgiu dentro dos limites do parque.

Por Redação ((o))eco
11 de agosto de 2006

Pressão

O governo do Amazonas está fazendo pressão em Brasília para que não seja criada nenhuma área de preservação integral na região sob influência da BR-319. O plano original do governo federal previa dedicar 3 milhões de hectares a Parques Nacionais e outros 5 milhões à Florestas Nacionais e Estaduais. Tem ambientalista de ótima cepa que já achava essa divisão injusta com a preservação.

Por Redação ((o))eco
11 de agosto de 2006

Fronteira

Há quem se preocupe também com os 8 milhões de Florestas Estaduais que o governo do Pará está criando na Calha Norte do rio Amazonas. O Greenpeace, por exemplo, acredita que sem uma presença maciça de governo na região, se promoverá apenas a abertura de um caminho para a exploração madeireira selvagem. É de fato impressionante que em área tão grande e ainda com baixa pressão humana, não se tenha reservado um cantinho sequer para uma unidade de proteção integral.

Por Redação ((o))eco
11 de agosto de 2006

Impacto fluvial

O tráfego de barcaças de soja pelo rio Paraguai está provocando sérios impactos ao seu leito. A marola provocada pelos comboios - alguns com cerca de 15 embarcações - está derrubando margens e contribuindo para assorear o curso do rio. É comum, nas curvas mais fechadas, as barcaças trombarem com os barrancos, arrastando com elas, além de grande quantidade de terra, até árvores.

Por Redação ((o))eco
11 de agosto de 2006