Porta fechada

O Fundo Nacional do Meio Ambiente está decidido a não receber mais projetos de demanda espontânea, normalmente encaminhados por ONGs de pequeno e médio porte. Agora, por decisão do governo federal, só serão aceitos projetos de editais. A sociedade civil foi pega de surpresa e estuda deixar o conselho do FNMA, que publicará uma resolução estabelecendo um prazo de 30 dias para receber as últimas propostas de demanda espontânea a serem financiadas. O texto está na mesa do secretário-executivo Cláudio Langone.

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3 de agosto de 2006

Interesse próprio

Vail, um enorme complexo de resorts de ski nos Estados Unidos, passará a utilizar 100% de energia eólica. A lógica de não estimular emissões de...

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3 de agosto de 2006

Dúvidas

A Grã-Bretanha e a Califórnia passaram por cima da relutância “bushiana” para assinar um acordo de comércio de carbono. Aproveitando a deixa, o jornal britânico The Independent se dispôs a tirar dúvidas sobre o porquê de se comprar e vender algo aparentemente tão abstrato. A reportagem tenta responder perguntas do tipo: “Como o comércio de carbono afeta as mudanças climáticas?”, “Como o sistema está funcionando até agora?” e “O comércio de carbono é um bom avanço?”. As respostas trazem prós e contras.

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3 de agosto de 2006

No vermelho

Ambientalistas britânicos estão furiosos com o governo por causa de um corte de 200 milhões de libras (mais de 800 milhões de reais) no orçamento do Departamento de Meio Ambiente, Alimentos e Assuntos Rurais do país (Defra). O órgão, que estava no vermelho, cuida da proteção ambiental de espécies nativas e do manejo de lixo, entre outras funções, conta o The Independent.

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3 de agosto de 2006

Gênio

O cientista-popstar Stephen Hawkins apelou para o mundo virtual na busca de respostas para uma das questões que o têm perturbado nos últimos tempos. Abriu o seguinte tópico numa comunidade na Internet: “Num mundo de caos político, social e ambiental, como a raça humana agüentará mais cem anos?” Mais de 25 mil pessoas deram opiniões das mais diversas, desde apelos religiosos à confiança no desenvolvimento de novas tecnologias. Quando chegou a vez de Hawkins expor a sua solução, o desapontamento foi geral. “Não sei a resposta. Por isso fiz a pergunta”, disse ele. Apesar disso, segundo o jornal britânico The Guardian, o físico deu pistas do que pensa sobre o assunto. Acha que só vivendo em outros planetas o homem conseguirá se livrar dos problemas em que se meteu por aqui.

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3 de agosto de 2006

Contas

A chegada de agosto fez crescer o movimento da bolsa de apostas sobre os números do desmatamento na Amazônia para 2005-2006. Há uma unanimidade geral: o índice vai cair novamente. As divergências são sobre o tamanho da queda em relação a 2004-2005, quando a devastação atingiu 18 mil e 900 quilômetros quadrados. A maioria das fichas está sendo colocada numa redução em torno de 20% na derrubada de árvores na região, o que dá um número entre 15 mil e 16 mil quilômetros quadrados.

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3 de agosto de 2006

Difícil celebrar

Apesar de mais essa esperada queda na taxa de desmatamento na Amazônia, levando-se em consideração que dois de seus principais agentes – o agronegócio e o corte ilegal de madeira – estão retraídos este ano, o número ainda é alto e mostra que o Brasil continua sem conseguir resolver de uma vez por todas o problema da repressão ao corte indiscriminado de árvores na região.

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3 de agosto de 2006

Aplauso localizado

Este ano, o governo resolveu concentrar parte de suas ações contra o desmatamento na região de Carajás, no Pará. Lá, o corte ilegal alimenta com carvão vegetal os fornos das siderúrgicas que brotaram à sobra das operações de extração de minério de ferro da Companhia Vale do Rio Doce. Desde que as ações de repressão começaram em fins do ano passado, o Ibama já apreendeu 200 mil metros cúbicos de carvão vegetal, quantia suficiente para encher as caçambas de dez mil caminhões.

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3 de agosto de 2006

Cara nova

Parte da estratégia do governo para resolver a questão do desmatamento e seus afins, como o trabalho escravo, na região de Carajás passa por imprimir um novo perfil econômico à região, reduzindo sua dependência na siderurgia. A idéia é implementar um distrito com fins marcadamente florestais, que será inaugurado com projetos de replantio de espécies nativas.

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3 de agosto de 2006