Mailing direto

O Ministério do Meio Ambiente e o gabinete da deputada Neyde Aparecida (PT-GO) resolveram se mobilizar e estão enviando emails e telefonando aos parlamentares membros da Comissão Especial que analisa a PEC que pode transformar o Cerrado e a Caatinga em Patrimônio Nacional, assim como já são a Amazônia, a Mata Atlântica e o Pantanal. A intenção é obter quorum suficiente para a reunião de amanhã, marcada para as 14:30. Relatora da PEC, a deputada Neyde está esperançosa quanto à aprovação do texto. Depois de dois anos de paradeira, chegou-se a um acordo sobre o parecer a ser votado. A comissão teve mais de 40 sessões, sendo que a maioria não ocorreu por falta de participantes.

Por Redação ((o))eco
1 de agosto de 2006

Flexibilização

Segundo Neyde , o consenso foi alcançado após uma reunião entre Ministério do Meio Ambiente, o presidente da Comissão, Ricarte de Freitas, e o deputado e Hamilton Casara (PSDB-RO), onde decidiram que deveriam apreciar apenas um texto numa tentativa de aprová-lo antes do fim desta legislatura. Ex-presidente do IBAMA (2001-2002), Casara havia apresentando um voto em separado, ou seja, um outro parecer, propondo que a regulamentação da PEC ficasse sob responsabilidades dos zoneamentos ecológicos econômicos dos estados. O MMA temia que os ruralistas aproveitassem a brecha para flexibilizar a legislação sobre reserva legal e convenceu Casara a aceitar o parecer de Neyde que diz que a regulamentação ocorrerá "conforme a legislação vigente", o que obrigaria uma discussão no Congresso dos limites impostos pelo Código Florestal.

Por Redação ((o))eco
1 de agosto de 2006

Natureza bombardeada

A tragédia libanesa já tem uma expressão ambiental de grande magnitude. Vazaram, até agora, 300 mil toneladas de óleo das centrais termoelétricas bombardeadas no sul do país. A mancha de óleo já cobre 100 quilômetros do mar na costa do Líbano. O país só tem estrutura para limpar o resultado de pequenos vazamentos. Com o país sendo bombardeado e invadido, nem isso consegue fazer. Sem ajuda internacional urgente e um cessar-fogo que permita o trabalho de limpeza a mancha se espalhará ainda mais causando danos irremediáveis à vida marinha da região.

Por Carolina Elia
1 de agosto de 2006

De novo

Estava tudo certo para que na primeira semana de agosto fosse publicada no Diário Oficial da União a Instrução Normativa que vai criar o Documento de Origem Florestal (DOF) em substituição às Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs). Mas depois de adiar por mais de um ano o fim das ATPFs, parece que governo vai prorrogar a sobrevida dos papéis por um pouco mais de tempo. O Ibama garante que a normatização ainda sai em agosto. Só não sabe quando.

Por Redação ((o))eco
1 de agosto de 2006

Em análise

No momento, o instituto ainda analisa os relatórios com as sugestões enviadas nas regiões onde o novo sistema de controle de transporte de produtos florestais foi testado: Norte e Nordeste. É a última etapa a ser cumprida.

Por Redação ((o))eco
31 de julho de 2006

Ausência

Depois de publicada a instrução normativa e definida a data oficial em que o DOF entra em vigor, o Ibama quer lançar o novo sistema em um evento grande, com a presença da ministra Marina Silva. Mas devido à proximidade das eleições, não sabe se vai poder contar com ela. Nem com Marcos Barros, presidente do instituto.

Por Redação ((o))eco
31 de julho de 2006

Base em atividade

O Ibama de Alta Floresta (MT) divulgou um balanço das atividades realizadas entre março e julho de 2006 na base operativa do Plano de Prevenção e Controle ao Desmatamento na Amazônia. Em seis operações com focos diferenciados, o órgão federal contabiliza 167 autuações e quase 60 milhões de reais em multas. No período, foram apreendidos 7.306 metros cúbicos de madeira, e identificados 31.144 hectares de floresta desmatados. Tudo isso nos municípios mato-grossenses de Alta Floresta, Apiacás, Carlinda, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Canaã do Norte, Colíder, Terra Nova do Norte, Matupá, Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte, Nova Guarita, Novo Mundo, além dos paraenses Jacareacanga e Novo Progresso.

Por Redação ((o))eco
31 de julho de 2006

Judas

No seminário sobre meio ambiente que o Partido dos Trabalhadores (PT) promoveu no fim de semana em Brasília os ânimos ficaram exaltados quando surgiu na pauta o nome da superintendente do Ibama de São Paulo, Analice Pereira. Um militante paulista pediu o microfone e disse que a divisão do órgão federal no estado não fazia nada, não comparecia em nenhum evento e estava totalmente desacreditada. Aproveitando a deixa, um funcionário do Ibama conhecido como Biriba foi direto ao ponto e disse que, desde o início do governo, Analice não se adaptou ao cargo. Mais que isso, completou afirmando que “muitos exigiam a saída imediata” da superintendente. O presidente do instituto, Marcus Barros ouvia calado na platéia.

Por Redação ((o))eco
31 de julho de 2006

No fundo no fundo

Na verdade, o que mais causou polêmica na fala de Biriba não foi o pedido de exoneração, mas a insinuação de que o posto ocupado por Analice estaria ligado a razões políticas. A superintendente do Ibama de São Paulo é irmã do ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, que ficou conhecido como Silvinho Land Rover após o escândalo do mensalão. Nervoso, o assessor especial de Marina Silva, Pedro Ivo Batista, empunhou o microfone e disse que era injustiça fazerem a caveira de uma funcionária que não estava presente. Acrescentou ainda que Analice foi uma grande parceira na preparação da 2ª Conferência Nacional do Meio Ambiente.

Por Redação ((o))eco
31 de julho de 2006

O mais quente

Vai ser difícil tirar deste mês de julho o título de mais quente da história da Grã-Bretanha, desde que se começou a fazer medições, em 1659. Segundo o jornal The Times, a não ser que um frio absolutamente fora do comum acontecesse nesta segunda-feira, a média de 19,8ºC passaria fácil do recorde anterior, de 1983 (19,5ºC). A meteorologia previu uma pequena queda de temperatura no último dia do mês, mas disse que ela volta à estratosfera no próximo fim de semana.

Por Redação ((o))eco
31 de julho de 2006