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Curso básico

Dois dias depois dos grandes compradores de soja do mundo terem dito que não querem mais grão plantado em área desmatada na Amazônia, a The Nature Conservancy (TNC) e o Sindicato Rural de Santarém (SIRSAN) começaram a dar um curso para produtores da região sobre técnicas de recuperação de áreas degradadas e matas ciliares. Eles vão aproveitar para ensinar os agricultores a identificarem áreas que devem ser protegidas pelo Código Florestal, como as Áreas de Proteção Permanente (APPs). →

Por Redação ((o))eco
26 de julho de 2006

Polêmica sem fim

Amanhã, ocorre em Brasília reunião do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN). Na pauta, mais uma vez, está o debate da regulamentação do acesso ao conhecimento tradicional associado e a repartição de benefícios. A questão passou dois anos em discussão e como não houve acordo decidiu-se por enviar um texto base à consulta pública. O problema é que nem sobre este documento há consenso. Academia, setor produtivo e governo não concordam sobre quais devem ser as regras para o acesso via fontes secundárias. Ou seja, a dúvida é como garantir que a biopirataria não seja feita através de livros e bancos de dados. →

Por Redação ((o))eco
26 de julho de 2006

“Clima policial”

Fernando Mathias, do Instituto Socioambiental, afirma que a posição das organizações não-governamentais é evitar que ganhos comerciais com a biodiversidade sejam obtidos sem prévia autorização de povos indígenas que detém o conhecimento. Por outro lado, ele afirma que não se deve instalar um "clima policial" sobre toda e qualquer pesquisa, pois isso acabaria inviabilizando o trabalho acadêmico. →

Por Redação ((o))eco
26 de julho de 2006

Nova prioridade

Outro ponto que está na pauta da reunião do CGEN é a regulamentação do Artigo 31 da Medida Provisória que legisla sobre o acesso a recursos genéticos (2186-16/2001). O artigo prevê a criação de um certificado de origem a ser apresentado no momento de obtenção de patentes envolvendo recursos genéticos. As ONGs vão propor a criação de um grupo de trabalho para tornar prioridade essa questão no CGEN; o certificado de origem é essencial para o surgimento de um regime internacional de repartição de benefícios. →

Por Redação ((o))eco
26 de julho de 2006

Selo

A partir do ano que vem, todo veículo terá de sair da fábrica com um selo que indique o consumo de energia (km/l) daquele modelo. O anúncio foi feito por um representante da Petrobrás durante a conferência sobre qualidade do ar em São Paulo. O projeto está sendo elaborado em parceria com o governo federal. →

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26 de julho de 2006

Transporte moderno

Na mesma conferência, o ex-prefeito de Bogotá, Enrique Peñalosa, falou sobre a sua experiência em converter pessoas extremamente urbanas em ciclistas. Durante seu mandato, construiu 350 km de ciclovias em toda a capital colombiana e fez com que 5% dos habitantes aderissem à bicicleta como meio de transporte diário. →

Por Redação ((o))eco
26 de julho de 2006

Enquanto isso…

São Paulo ainda está engatinhando no quesito ciclovias. Só quem anda pela capital sabe o quanto os ciclistas - e também os pedestres - não têm segurança nenhuma nas ruas. A Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente deu o primeiro passo para tentar mudar este quadro. Destinou 2,5 milhões do orçamento anual da secretaria para a construção de ciclovias na cidade. Nos bairros de Parelheiros e Ermelino Matarazzo já estão sendo implementados 12 km de “ciclofaixas”. →

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26 de julho de 2006

Placar do fogo

Na segunda-feira, o Mato Grosso voltou a ser o campeão nacional de labaredas com 192 focos de calor no estado. Logo atrás está o Pará, com 92 focos. No total, o Brasil começou a semana com 378 queimadas em seu território. →

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26 de julho de 2006

Desperdício

A presença do professor Mario Molina é um dos grandes trunfos da conferência. Ganhador do Prêmio Nobel de Química pela descoberta da ligação entre os gases CFC e a destruição da camada de ozônio, impulsionador da limpeza do ar da Cidade do México, ele veio falar sobre um tema da maior importância: o vínculo entre emissões de poluentes (um problema local) e de gases do efeito estufa (um problema global).Mas quem foi ao Palácio das Convenções do Anhembi para ouvi-lo saiu decepcionado. Molina falou durante o almoço, em um salão enorme, com equipamento de som fraco e uma telinha minúscula para a sua apresentação, tornando quase impossível entender o que ele dizia. →

Por Redação ((o))eco
26 de julho de 2006