História do fogo

Cientistas ingleses, conta a BBC, escreveram a história das queimadas examinando fósseis de carvão, alguns com 400 milhões de anos, coletados de sítios arqueológicos ao redor do mundo. O trabalho os levou a concluir que queimadas em florestas aumentaram substancialmente com a elevação dos níveis de oxigênio na atmosfera. Ele hoje está em 21%. O pico de sua presença foi de 30%, atingido há 275 milhões de anos. A reportagem não esclarece qual o sentido prático das informações obtidas no estudo.

Por Redação ((o))eco
18 de julho de 2006

Queimados

Um incêndio, possivelmente de origem criminosa, devastou uma das reservas florestais mais importantes da Inglaterra, Thursley Common, em Surrey. No rescaldo, os bombeiros descobriram que o fogo dizimou várias populações de espécies ameaçadas de extinção nas ilhas britânicas. A reportagem está no The Independent.

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18 de julho de 2006

Respiro

Está chovendo no Sul da Califórnia, onde queimadas devastaram, além de florestas, dezenas de residências. As autoridades estão rezando para a água ajudar a apagar um dos mais devastadores incêndios da história do estado, conta o The Los Angeles Times.

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18 de julho de 2006

Onda quente

No resto dos Estados Unidos, uma onda de calor, com temperaturas médias acima dos 40º graus centígrados assola praticamente todo o país. Escolas foram fechadas na Filadélfia. Em Chicago, a prefeitura franqueou o acesso da população a prédios públicos refrigerados, que receberam o apelido de centros de resfriamento. O calor é, na média, o fenômeno natural que mais mata gente anualmente nos Estados Unidos. No ano passado, 175 pessoas morreram por causa atribuídas à elevação da temperatura, diz reportagem do The New York Times.

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18 de julho de 2006

Temperatura máxima

No Environmental News Service, há uma notícia sobre anúncio da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, uma espécie de Inpe local, dizendo que as temperaturas dos últimos seis meses no Estados Unidos foram as mais altas registradas no período desde 1895. Junho foi o mês mais quente no mundo registrado desde 1880. Pode não ser o aquecimento global, mas é mais uma indicação de que o planeta está esquentando.

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18 de julho de 2006

Praias mortíferas

Brasileiros que freqüentam as praias de nossas cidades e ficam chocados com a poluição, às vezes até doentes, tem com o que se consolar. O problema não é exclusivo de país pobre . Pesquisa feita nas praias da área metropolitana de Los Angeles mostrou que a poluição por bactéria manda entre 600 mil e 1 milhão e 500 mil pessoas por ano para os hospitais com doenças gastro-intestinais. Os técnicos dizem que a única solução de curto prazo para o problema é fechar as praias todas as vezes que a contagem de bactérias ultrapassar limites considerados toleráveis para humanos.

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18 de julho de 2006

Placar do fogo

As fotos de satélite que mostram as queimadas em território brasileiro estão cheias de pontinhos vermelhos na região Centro-oeste. O Inpe registrou no domingo pelo menos 267 focos. Desses, 132 estão no Mato Grosso. Um aumento considerável em relação aos 65 registrados no estado na quinta-feira passada.

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17 de julho de 2006

Pesquisa

Duas ótimas notícias para nossos Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas. Amanhã, na 58a. Reunião Anual da SBPC que acontece em Florianópolis, o Ibama lança o Programa de Pesquisa em Unidades de Conservação. Seu financiamento virá através do repasse de dinheiro de compensações ambientais. Junto com o programa, surgirá uma revista científica, a Brasil UC, onde serão publicados os resultados desses trabalhos desenvolvidos em Unidades de Conservação com ênfase naqueles que contribuírem diretamente para suas políticas de manejo.

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17 de julho de 2006

Em breve, o edital

O Programa de Pesquisas em Unidades de Conservação já dispõe de 5, 5 milhões de reais de compensações ambientais para financiar investigações científicas nos Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros, Serra da Canastra, Grande Sertão Veredas e Peruaçu e na Estação Ecológica Taimã. É dinheiro suficiente para 15 projetos e o Ibama vai lançar 3 editais para distribuí-lo. Um para pesquisas sobre população e monitoramento de espécies-chave, outro sobre dinâmica e controle de espécies invasoras e o último sobre impactos do uso público dessas áreas.

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17 de julho de 2006

Soluções

Com este programa, o Ibama pretende começar a resolver dois problemas. Um é o desconhecimento da biodiversidade nas Unidades de Conservação brasileiras. O outro é o incentivo a pesquisas que possam contribuir para o manejo dessas áreas. A maioria das pesquisas feitas em áreas protegidas no Brasil tende, em geral, a obedecer as necessidades da Academia.

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17 de julho de 2006