Obras para a natureza

No Realclimate.org acaba de ser publicado um posting sobre uma ciência que não chega a ser necessariamente nova, mas que ganhou novo impulso com a questão do aquecimento. Chama-se geo-engenharia e destina-se a corrigir problemas naturais, ou problemas que o homem causa à natureza. Como aponta o texto, a história da geo-engenharia é formada por desastres, com as correções feitas pelo homem provocando problemas adicionais ao meio ambiente. A discussão do assunto centra-se sobre a proposta de um prêmio Nobel de química, Paul Crutzen, de saturar a atmosfera com elementos que ajudem a esfriar sua superfície. O governo Lula, que insiste em transpor o São Francisco como remédio para a seca do Nordeste, deveria saber que pelo menos o passado condena esse tipo de obra.

Por Redação ((o))eco
4 de julho de 2006

Sufocando o pau-brasil

São Paulo, a capital, tem um ecossistema impróprio à árvore que batizou o país. Reportagem na Revista da Fapesp diz que pesquisa feita na Espanha, submentendo pés de pau-brasil às condições do ar de da capital paulistana, mostra que eles têm dificuldades de adaptação a um ambiente tão inóspito.

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4 de julho de 2006

Sambaqui

Trabalhadores que faziam manutenção de uma estrada em Santa Catarina descobriram por acaso um sambaqui com cerca de seis mil anos. O sítio arqueológico, localizado a 125 km ao sul de Florianópolis, pode ser mais antigo do estado, conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo.

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4 de julho de 2006

Uma droga contra as outras

Previna-se contra a doença do vício. Um novo tipo de vacina promete bloquear as sensações de prazer advindas da nicotina, o que impediria a dependência da substância. A vacina não deixa as moléculas de nicotina alcançarem o cérebro humano. A idéia é estender o tratamento contra cocaína, heroína e metanafetaminas. Saiu no The New York Times.

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4 de julho de 2006

Agenda

Começa amanhã, em Monte Alegre, no Pará, a série de três consultas públicas que o governo estadual vai realizar para criar a Floresta Estadual do Paru, na calha Norte do rio Amazonas, próxima ao Projeto Jari. Ao contrário do que O Eco informou no dia 30 de junho, as consultas ainda não tiveram início.

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4 de julho de 2006

Homem por todo o lado

O projeto da Floresta foi desenhado pelo Imazon e seus estudos mostram que a noção de que o Norte do estado ainda está livre de pressão humana, atualmente, virou lenda. Entre o Jari e a futura floresta há uma área onde já houve conflito no ano passado. E um levantamento fundiário comprovou que vários madeireiros fizeram requerimentos de terra na região ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa). O requerimento não tem valor legal. Mas é o primeiro passo para uma eventual grilagem.

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4 de julho de 2006

Muito relativo

Até o final desta semana o Ibama de Mato Grosso vai divulgar um balanço das operações do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, no período de agosto de 2005 a julho de 2006. Segundo o chefe da fiscalização do instituto no estado, Leslie Tavares, Mato Grosso conseguiu reduzir o desflorestamento em cerca de 30%. Ou seja, cumpriu a meta estipulada para o período. Mas se comparado com o desempenho dos demais estados amazônicos, essa queda não foi significativa.

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4 de julho de 2006

Remédio fraco

Ainda não surtiu efeito o acordo entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o presidente da Comissão Especial da PEC do Cerrado e da Caatinga, Ricarte de Freitas (PTB-MT) para tentar reavivar as sessões que votarão a inclusão dessas áreas na categoria de patrimônio nacional. Hoje, a reunião foi novamente cancelada por falta de quorum. No início de junho, a comissão prorrogou seu prazo em 20 sessões, após passar 40 semanas sem realizar qualquer encontro. A prorrogação foi conseguida no último minuto do segundo tempo depois da mobilização do MMA. Naquele momento, o deputado Ricarte contou ao alto escalão do ministério que iria se esforçar para fazer a comissão funcionar.

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4 de julho de 2006

Ausentes inveterados

A presença de deputados nas reuniões até tem melhorado. Antes não aparecia ninguém. Na semana passada, a sessão só não ocorreu por falta de dois deputados. Hoje, a coisa já não estava tão prestigiada. Já dava para contar o número de parlamentares. A assessoria jurídica de Ricarte de Freitas informou que as faltas podem ter sido causadas por sessões de outras comissões que ocorriam ao mesmo tempo.

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4 de julho de 2006