A cada ano, os aterros da União Européia recebem, em média, 80 milhões de pneus triturados. Graças a uma norma técnica que passa a proibir o depósito de pneus em aterros, a partir de 16 de julho os países da UE terão de encontrar outro destino para esses resíduos. O Brasil é cotado para ser um deles. →
Mas, se depender do governo brasileiro, o país não vai servir de depósito para o lixo europeu. Uma delegação composta por representantes dos ministérios de Relações Exteriores, da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Meio Ambiente, do Ibama e da Casa Civil está de malas prontas para Genebra a fim de dizer não à medida. →
O Brasil defende que o resíduo de pneu é um problema crescente e grave de saúde pública, principalmente em países de climas tropicais, já que, empilhados, sevem de criadouros para mosquitos transmissores de dengue, febre amarela e malária. A queima desse resíduo também cria uma ameaça perigosa, pois libera óleo pirolítico, que contém produtos químicos tóxicos e metais pesados capazes de produzir efeitos adversos à saúde, como perda de memória, deficiência no aprendizado e supressão do sistema imunológico. Além de poluir o ar, claro. →
Paralelamente à discussão sobre o destino dos pneus europeus, um invento brasileiro promete amenizar essa pendenga ambiental. Em vez de descartá-los, a idéia de Reynaldo Teixeira do Amaral Junior é transformar esses pneus em mourões para cerca - substituindo a madeira bruta ou tratada e o concreto. O invento, que já foi patenteado, chegou à Unicamp há cerca de um ano e aguarda investidores interessados. A universidade vai aperfeiçoar a criação, montando uma máquina para fabricar os mourões em série, com um padrão de qualidade que atenda ao mercado e às condições ambientais. →
Segundo o inventor, o produto pode ser usado como dormentes de estradas de ferro. Para os 35 mil quilômetros de ferrovias do país, ele estima a necessidade de reposição de aproximadamente oito milhões de dormentes/ano, o que consumiria 40 milhões de pneus. Hoje, para a manutenção dessas vias, utiliza-se 800 mil árvores/ano de madeira de lei. →
Lata de alumínio e garrafa pet viraram moeda em Belo Horizonte. Em troca dos materiais recicláveis, consumidores de baixa renda ganham desconto na tarifa da Companhia de Saneamento de Minas Gerais. O Programa Vale-Água alcançará, numa primeira etapa, pelo menos 30 mil pessoas. Até o fim do ano, o projeto de redução dos poluentes em rios e córregos será estendido a outras áreas carentes da capital mineira e do interior. →
O Senac e a Secretaria Municipal de Verde e Meio Ambiente de São Paulo estão promovendo um concurso fotográfico com objetivo de registrar as árvores paulistas. Os participantes concorrem em duas categorias: beleza e relevância (abrigo e vegetação para fauna; raridade; volume da copa). As imagens selecionadas pelo júri integrarão uma mostra a partir de 21 de setembro, no Senac Lapa Scipião. Os premiados ganharão bolsa para cursos livres do Senac e livros sobre fotografia. Clique aqui para mais informações. →
O governo federal vai realizar entre os dias 19 e 28 de julho consultas públicas para discutir o uso das terras ao longo da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus. As áreas estão sob limitação administrativa provisória, aguardando realização de estudos que permitam a criação de áreas protegidas. O governo deve apresentar uma proposta elaborada com o governo amazonense. A estratégia de dar esta condição à região é a mesma utilizada no caso da BR-163, que resultou nas sete unidades de conservação anunciadas no início de junho. →
Dois dos ciclistas favoritos ao título do Tour de France deste ano, que começa no próximo sábado, não vão participar da prova. Eles estão... →
O Rally dos Sertões, maior competição off-road da América Latina, acontecerá este ano entre os dias 24 de julho e 5 de agosto, com largada em... →
