As formigas do deserto do Saara têm a habilidade de percorrer longas distâncias em busca de comida e retornar a seu ninho usando um caminho reto, não necessariamente o mesmo que usou para a ida. Como elas são capazes disso? Segundo reportagem da BBC News cientistas alemãs e suiços descobriram que os insetos contam seus passos para calcular distâncias. →
Duas competições de parapente acontecem no Pico do Gavião, na divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo: o II Andradas International Cup... →
A BBC News também informa que dificuldades para fabricar uma vacina para humanos contra o vírus da febre aviária levam cientistas a afirmar que ainda vai demorar dez anos para o remédio ficar pronto. →
O Afeganistão ganhará áreas protegidas em um programa de conservação da biodiversidade promovido em parceria com o governo americano. Espécies como o leopardo-da-neve e a maior ovelha do mundo, que habitam as paisagens montanhosas afegãs, estão na mira dos ambientalistas. A reportagem saiu no Environment News Service. →
Uma exposição do Museu de História Natural de Nova York traz informações sobre cobras e lagartos, com textos, fotos e gravuras, além de espécimes vivos dos animais. Segundo o jornal The New York Times, a idéia da mostra não é aproximar o museu de um zoológico. O importante são as explicações científicas a respeito dos bichos. Por exemplo: você sabia que alguns tipos de cobra se fingem de mortas para enganar predadores? →
Folhas de plantas da Mata Atlântica surpreenderam pesquisadores brasileiros e americanos. Nelas foram encontradas 13 milhões de espécies de bactérias, quase três vezes mais do que a Ciência conhecia. Essa abundância surpreenderia ainda mais, se não restasse apenas 8% da cobertura original de Mata Atlântica. A notícia está na revista Ciência Hoje. →
Começa nesta segunda-feira, dia 3 de julho, às 9h no Centro Integrado de Governo, em Belém, a consulta pública para a criação de uma das maiores áreas protegidas do mundo, a Floresta Estadual do Paru. Trata-se de uma área de 3,6 milhões de hectares no norte do Pará, na margem esquerda do rio Amazonas. Se implantada em seu desenho original, será a segunda maior unidade de conservação do planeta. A área está próxima aos municípios de Monte Alegre, Alenquer e Almeirim. Neste último, ocorrerá a segunda consulta pública, no dia 6 de julho. →
A Floresta do Paru é a rainha de 9 polígonos de proteção propostos pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) a pedido do governo do Pará. Serão 5 florestas estaduais e 4 áreas de proteção ambiental (APAs). As duas primeiras áreas a serem criadas serão as Florestas Estaduais do Iriri, que já está em consulta pública, e do Paru. O levantamento feito pelo Imazon já é fruto de elogios na comunidade científica. Foi feito em apenas três meses. O estudo pode ser lido na internet. →
O pesquisador Beto Veríssimo, do Imazon, lembra que a floresta pública é a categoria de unidade de conservação em que a linha entre proteção integral e uso sustentável é mais tênue. Na Floresta Nacional do Tapajós, por exemplo, 33% são reservados para permanecerem intocados. No caso da Floresta do Paru, ele acredita que 40% devem ser destinados à proteção integral, pois há trechos com relevo acidentado. No restante, a extração de madeira, andiroba, copaíba, entre outros produtos florestais poderá ser a opção. O turismo também deve entrar na jogada. “A área é muito bonita”, frisa Veríssimo. →
O Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) do Pará está por trás dos pedidos do Governo Estadual ao Imazon. No plano, o estado deverá ter 27% do território destinado a unidades de conservação de uso sustentável e até agora só existem 12%. Além disso, houve um interesse dos madeireiros que atuam na legalidade de criarem áreas que possam ser licitadas dentro da nova lei de gestão de florestas públicas. →
