Petróleo e esgoto

Angola está enriquecendo com os royalties pagos pelas empresas petrolíferas, entre elas a Petrobras Mas isso não está ajudando a reverter um quadro de degradação ambiental e condições insalubres nas favelas de Luanda. Reportagem do New York Times mostra que a poluição do Bengo, o rio que cruza a capital angolense, está levando o país a um grande surto de cólera. Estima-se que existam 43 mil doentes e 1,6 mil já morreram desde fevereiro. A água do Bengo é o principal suprimento da população das favelas. Diariamente 1,3 milhões de metros cúbicos são bombeados e depois distribuídos por 10 mil vendedores.

Por Redação ((o))eco
16 de junho de 2006

Saúde Ambiental

Uma em cada quatro mortes no mundo está relacionada com a exposição a um meio ambiente degradado. Isto é o que mostra relatório da Organização Mundial da Saúde reportado pelo O Globo. De acordo com o estudo, até 95% das mortes por diarréia, principal causa de mortandade infantil, estão relacionadas à veiculação de vetores em água contaminada. No caso de doenças respiratórias, as mortes causadas por má gestão ambiental chegam a 41%. Outro dado alarmante é de que das 105 doenças conhecidas, 85 tem relação com desequilíbrio ambiental. Melhor tratamento da água e intervenções sobre atividades produtivas poluentes poderiam evitar 4 milhões de mortes por ano.

Por Redação ((o))eco
16 de junho de 2006

Quase lá

O Fundo de Compensação Ambiental, criado pelo governo em março, está prestes a começar a funcionar. Os primeiros contratos com as empresas que querem delegar ao poder público a aplicação dos recursos advindos de compensação ambiental devem ser fechados nos próximos 20 dias.

Por Carolina Elia
16 de junho de 2006

Poucos adeptos

Desde março, a Câmara de Compensação Ambiental do IBAMA enviou cerca de 200 propostas a empresas para integrarem o fundo. Até agora, 15 aderiram. O fundo foi criado para ser uma alternativa ao gerenciamento da verba de compensação por danos ambientais de empreendimentos de grande porte. Até então, os empreendedores eram obrigados a pagar e aplicar o dinheiro por conta própria.

Por Carolina Elia
16 de junho de 2006

No Supremo

Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal iniciou o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que questiona o artigo referente a compensações ambientais na lei do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). A ação foi apresentada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que julga ilegal existir uma lei que obrigue as empresas a destinarem no mínimo 0,5% do investimento total do empreendimento às áreas afetadas pelo mesmo.É a segunda vez que o STF debate sobre a legalidade da compensação ambiental. A primeira foi quando a presidente Ellen Gracie suspendeu uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF-1a Região) que, a pedido do setor elétrico, havia limitado a compensação a 0,5% do valor dos empreendimentos.

Por Carolina Elia
16 de junho de 2006

Adiado

O relator da ADI, ministro Carlos Ayres Britto, votou contra a ação da CNI. Ele acredita que a compensação respeita a Constituição porque preserva o meio-ambiente para as gerações futuras. Os outros ministros nem chegaram a votar. O ministro Marco Aurélio pediu vistas ao processo, adiando o julgamento.

Por Carolina Elia
16 de junho de 2006

Terra fértil?

Dois brasileiros e um americano ganharam ontem o prêmio World Food Prize por terem ajudado a transformar o cerrado num dos maiores celeiros do mundo. A notícia, que está no Globo, conta que o ex-ministro da Agricultura, Alysson Paullelli, o ex-diretor da Embrapa Cerrados, Edson Lobato, e o engenheiro agrônomo americano A. Colin McClung, dividirão um prêmio de US$ 250 mil por terem possibilitado que o cerrado hoje tenha 40 milhões de hectares plantados. Em 1955, a área cultivada era de 2 mil hectares. Em uma mensagem, a organização do prêmio nos Estados Unidos afirmou que o “Brasil já ganhou a Copa do Mundo contra a fome”. Bem, se ganhou contra fome também ganhou o campeonato de destruição, pois hoje só restam 35% da cobertura original do cerrado.

Por Redação ((o))eco
16 de junho de 2006

Cheirando queimado

Uma boa querela se instalou em Londres nesta semana. Prometendo solução para o lixo doméstico e oferecendo uma alternativa de geração de energia, o governo britânico autorizou a instalação de uma grande usina de incineração nas margens do Tâmisa. A notícia não agradou aos ambientalistas, como conta reportagem do The Guardian. A planta deve começar a funcionar em 2010 e queimará 585 mil toneladas de lixo por ano. Já existem 16 plantas como essa na Inglaterra, mas nenhuma de grande porte em Londres. O governo diz que lidar com o problema é melhor que exportar o lixo da metrópole para pequenos condados. Já a organização Amigos da Terra afirma que materiais recicláveis serão perdidos e a queima contribuirá para o aquecimento global.

Por Redação ((o))eco
16 de junho de 2006

Carta – Soja do bem II

De Maurício Galinkinv Prezado senhor Ronaldo,A partir da leitura atenta de sua correspondência, vejo que houve alguma dificuldade na percepção do...

Por Redação ((o))eco
16 de junho de 2006

Carta – Soja do bem

De Ricardo B. Machado, D.ScDiretor do Programa Cerrado-PantanalConservação InternacionalPrezado Senhor Maurício,No artigo 'Soja do Bem", publicado...

Por Redação ((o))eco
16 de junho de 2006