A ocasião faz o ladrão

O Trevo do Lagarto é um ponto estratégico para o escoamento da produção agrícola e madeireira do norte de Mato Grosso e de Rondônia. E é tanta madeira apreendida no local que as pilhas e os caminhões já fazem parte da paisagem. Agora, os esforços estão voltados para evitar que a população furte o que resta de madeira. Segundo Paulo Maier, superintendente do Ibama de Cuiabá, há indícios de que o incêndio foi criminoso.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Pegando fogo

Até 2000, o Cerrado era a região do Brasil que mais sucumbia ao fogo. Nos últimos seis anos, a Amazônia conquistou o posto. No ano passado, 38 % dos focos de queimadas registrados no país estavam na Amazônia, contra 24 % registrados no Cerrado. Os dados fazem parte do estudo feito pelo pesquisador Arnaldo Carneiro Filho, diretor do Laboratório de Sistemas de Informação Geográfica do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Siglab/Inpa). Ele analisou os focos de calor registrados em todo território nacional entre 1994 e 2005 e sobrepôs ao mapa de biomas brasileiros.

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30 de maio de 2006

Soja em brasa

Outro dado do estudo indica que o número de focos de calor na Amazônia cresce mais do que a área desflorestada. Segundo o pesquisador, isto significa que o fogo está sendo usado para preparar o solo em áreas anteriormente desflorestadas. Com base nas pesquisas de campo e em fotografias, ele conclui que antigos pastos e capoeiras estão sendo convertidos em plantações de soja. Embora, as queimadas não estejam queimando biomassa florestal, elas contribuem para a emissão de carbono na atmosfera.

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30 de maio de 2006

Festa

Além de divulgar os dados mais recentes do Atlas da Mata Atlântica, a SOS Mata Atlântica comemorou os seus dezenove anos com o lançamento do livro “A Mata Atlântica é aqui… E daí?”

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30 de maio de 2006

Destino

Alfred Ford, tetra-neto de Henry Ford, vai abrir uma estação de esqui na qual investirá 300 milhões de dólares. Vai ser no Himalaia, dentro de território indiano. Notícia do Guardian.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Rumo

Quem esteve na festa saiu com uma sugestão de novo foco de mobilização: o projeto de lei da mata atlântica, que está há 13 anos tramitando no Congresso.

Por Redação ((o))eco
30 de maio de 2006

Pressa

Brasil tentará acertar com a China na quarta-feira, em uma teleconferência, a normalização das atividades do satélite Cbers 2 – resultado de uma parceria entre os dois países. Ele foi desligado no fim de abril depois que a câmara principal não desativou na hora programada e colocou a única bateria que ainda funciona em risco. Uma série de testes foi realizada e na semana passada os chineses conseguiram voltar a captar imagens normalmente.

Por Redação ((o))eco
29 de maio de 2006

Risco

O Cbers 2 é utilizado para monitorar desmatamentos em todo o Brasil, inclusive pelo Ibama e secretarias estaduais de meio ambiente. Sua vida útil venceu em outubro do ano passado e seu substituto, o Cbers2b, só será lançado em 2007. Apesar do risco, pesquisadores do Inpe acreditam que ele vai agüentar até chegada do Cbers2b ao espaço. Enquanto isso, a Amazônia é monitorada com os satélites Landsat e com o Modes, do programa Deter.

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29 de maio de 2006

Duelo de gigantes

Com os preços de gás natural indo para as alturas, os Estados Unidos estão prestes a retornar ao bom e velho carvão como base de sua matriz energética para gerar eletricidade, diz reportagem do The New York Times.O problema é que como combustível, carvão é um dos maiores poluentes do ar que se tem conhecimento, e um dos principais responsáveis pelo efeito-estufa. A maior geradora de eletricidade à base de carvão, a American Electric Power, acha que as empresas têm a responsabilidade de gastar dinheiro em novas tecnologias que reduzam as emissões provocadas pelo uso do combustível. Mas a maior mineradora de carvão em solo americano, a Peabody Energy, acredita que isso torna o seu emprego economicamente inviável. Resultado, as duas empresas meteram-se numa batalha política para influenciar a regulação em torno do uso do combustível. Segundo a reportagem, difícil dizer quem sairá vitoriosa. Ambas têm grande influência junto ao governo Bush.

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29 de maio de 2006

Natureza

A população de cervos do Rocky Mountain National Park, no Colorado, está fora de controle. Sem predadores por perto, seu número hoje ultrapassa em muito as 1 mil e 200 cabeças que a direção do parque diz que ele é capaz de suportar. Os sinais de dano à natureza estão por toda a parte, mas principalmente no comprometimento da capacidade regenerativa de sua mata nativa. As jovens mudas de árvores e vegetação estão sucumbindo ao pisoteio dos animais e isso está inclusive tendo impacto negativo sobre o resto da fauna do parque. A direção propôs contratar caçadores para fazer a manada de renas voltar ao tamanho adequado. Mas os conservacionistas bloquearam a idéia. Sugerem reintroduzir lobos na área para fazer o serviço. Dizem que a explosão populacional de renas deve-se à falta de predadores e que os lobos seriam a solução mais natural para resolver o problema. Há apenas um detalhe, diz reportagem do The New York Times. Os cervos do Rocky Mountain não são naturais de lá. Vieram do Wyoming em 1914. E o parque hoje tem várias áreas urbanas próximas que preferiam ver predadores de topo bem longe.

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29 de maio de 2006