Tragédia no gelo

Três sherpas – grupo étnico que habita a região do Monte Everest – morreram na última sexta-feira (21), numa avalanche, quando subiam a montanha....

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Ai!

Você acaba de correr uma maratona e sente como se seus ossos e músculos tivessem sido batidos em um liquidificador. Se procurar ajuda de um médico,...

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Apressadinha

João Pessoa fica atrás de muitas capitais nordestinas no roteiro da maioria dos turistas. Mas, o Estado de São Paulo garante que a terrinha oferece...

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Sábio

Padre Cícero, quem diria, além de líder político e religioso do Nordeste, também era um sábio no manejo da natureza. No pedestal de sua estátua em Juazeiro, há uma lista com 12 itens ensinando a tratar a terra que é coisa para ambientalista nenhum botar defeito:Não derrube o mato, nem mesmo um só pé de pau Não toque fogo no roçado nem na caatingaNão cace mais e deixe os bichos viverem Não crie o boi nem o bode soltos Faça cercados e deixe o pasto descansar para se refazer Faça uma cisterna no oitão da sua casa para guardar água da chuva Não plante serra acima nem faça roçado em ladeira muito em péDeixe o mato protegendo a terra para que a água não a arrasteReprese os riachos de 100 em 100 metros ainda que seja com pedras soltas Plante a cada dia pelo menos um pé de algaroba, de caju, de sabiá ou outraárvore qualquer até que o sertão todo seja uma mata só Aprenda a tirar proveito das plantas da caatinga como a maniçoba, a favela e a jurema. Elas podem ajudar a conviver com a seca.Se o sertanejo obedecer a estes preceitos a seca vai aos poucos se acabando, o gado melhorando e o povo terá sempre o que comer. Mas se não obedecer, dentro de pouco tempo, o sertão todo vai virar um deserto só.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Sumindo

Quando foi criado em 1959, o Parque Nacional do Araguaia tinha 2 milhões de hectares e se estendia por toda a Ilha do Bananal, na fronteira do Mato Grosso com o Tocantins. Quase 1, 5 milhão deles foram surrupiados por 2 decretos presidenciais em 1971 e 1980. Para preservar a natureza, sobraram apenas as partes em verde e marrom no mapa ao lado.Agora, nem isso. Um decreto assinado pelo presidente Lula em 18 de abril transformou a parte verde em Terra Indígena. E o naco marrom, tudo o que resta de um Parque Nacional majestoso e importante, passa a ser administrado agora em conjunto pelo Ibama e pelos índios e Funai.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Malandragem legal

As tribos aumentaram sua zona de influência onde um dia havia o Parque Nacional do Araguaia graças a uma figura burocrática de nome esquisito, a dupla afetação. Na prática, via decreto presidencial, permite a destinação de uma Área de Preservação Integral para um segundo fim que via de regra pouco tem a ver com a preservação da natureza.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Mais dois

Mais dois outros parques andam sofrendo nas mãos dos índios graças a tal dupla afetação. Monte Roraima e Monte Pascoal. Nesse último, entregue a gente que se diz descendente dos pataxó, há inclusive placa mudando na marra o seu nome. Segundo os sinais, ele agora se chama Parque Nacional dos Pataxó.

Por Redação ((o))eco
24 de abril de 2006

Confronto

Não terminou bem a reunião entre órgãos ambientais e Ministério Público com os representantes de siderúrgicas do Leste do Pará em Marabá, na quarta-feira, dia 20 de abril. O encontro era para acertar os detalhes de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para as empresas, flagradas no ano passado desmatando ilegalmente os últimos remanescentes de mata na região para alimentar seus fornos com carvão vegetal. Mas o acordo esbarrou num ponto de honra para o governo: a falta de um comprometimento claro por parte das siderúrgicas sobre onde e como vão retirar madeira legalmente para continuarem funcionando.

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2006

E o resto?

Os representantes das siderúrgicas disseram que não podiam dar esta definição porque dependem da liberação de seus pedidos de planos de manejo junto ao Ibama. Ouviram de volta que, pelos cálculos do governo, mesmo que esses planos fossem autorizados, a madeira extraída deles não daria para cobrir nem 10% do consumo anual das siderúrgicas da região. Falta explicar de onde viriam os outros 90%.

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2006