Alternativa

O The Ecosystem Marketplace tem uma reportagem sobre um programa que está sendo aplicado em áreas rurais pobres do Nepal e das Filipinas que paga aos pequenos proprietários por serviços ecológicos que suas terras, se deixadas intactas, provêem para o resto da sociedade. É uma prova que há melhor maneira de arranjar a vida de pobres rurais do que entregar-lhes um pedaço de terra para desmatar e plantar.

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2006

Não acabou

O ministério da Agricultura confirmou a existência de um novo foco de aftosa no Mato Grosso do Sul. A notícia está no portal do Estadão.

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2006

Não pago

Produtores de grãos do Norte do Mato Grosso planejam fechar a BR-163 este fim de semana, informa o Diário de Cuiabá. Não, eles não querem pedir o asfaltamento da estrada. Querem forçar governos a ouvir seus apelos para alongar, reduzir ou preferencialmente até cancelar as dívidas que contraíram em bancos.

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2006

O que vai sobrar?

O Ibama espera que até semana que vem o presidente Lula assine o decreto que sanciona o orçamento do órgão para 2006. A proposta é de R$ 839.368.225,00. Mas, até a canetada final, esse valor pode ser alterado. Só pra piorar, parte dos recursos também corre o risco de ser contingenciada.

Por Redação ((o))eco
20 de abril de 2006

A Saíra-amarela

Difícil de ver a olho nu, quando se confunde com as penas negras do ventre, o verde prismático das asas da saíra-amarela (Tangara cayana) foi...

20 de abril de 2006

Importação ilegal

Cerca de 2 mil 400 pneus usados e importados foram apreendidos numa empresa na região leste de São Paulo. A importação do produto é proibida por lei e configura crime ambiental, sujeitando os infratores a multa de 400 reais por unidade. A operação envolve fiscais do Ibama e Polícia Federal.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006

Pontos de vista

Na segunda-feira, Mônica Bérgamo deu nota na sua coluna na Folha de S. Paulo dizendo que o presidente da FIESP, Paulo Skaf, quer pressionar o governo para mudar a lei que obriga a manutenção de 20% de reserva legal nas propriedades rurais que se localizam em área de Mata Atlântica. Skaf tem em mãos estudo mostrando que em regiões do interior de São Paulo, as propriedades têm em média um déficit de 6% na sua reserva legal. E ele acha que é um absurdo obrigar os fazendeiros a cumprirem a lei, porque isso, além do custo, diminuirá a área de plantio agrícola no estado. Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, acha que não há absurdo nenhum na atual legislação. E também não compra a idéia de que cumprir a lei vai dar prejuízo. “A Mata Atlântica já mostrou que consegue se recuperar sozinha”, diz. “Basta deixá-la quieta que em poucos anos ela ocupará o espaço que a lei lhe reserva”. A assessoria de imprensa da Fiesp se recusa a comentar o assunto e afirma não existir solicitação de pesquisa alguma. Afirma também que o estudo da região de Ribeirão Preto, que segundo a Folha já foi realizado, não é da Fiesp. Segundo a assessoria, tudo não passa de intenções, já que as leis vigentes são antigas e a situação do país mudou.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006

Empenho

Marina promete se dedicar com afinco à aprovação do Projeto de Lei sobre a Mata Atlântica, que perambula pelo Congresso há 12 anos.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006

Experiência

A ministra gosta de dizer que tem passado vitorioso no Congresso em relação a questões ambientais. Lembra que conseguiu fazer a Lei de Florestas Públicas, que disciplina a exploração florestal em terras de estados e União, ser aprovada e comemora a recente aprovação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara do FPE Verde. Ele destinará 2% do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal para unidades da federação que abriguem Unidades de Conservação.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006

Correio

No caso específico da Mata Atlântica, a ministra acha que ajudaria muito algum grau de mobilização popular em favor do projeto. Ela lembra que a luta no Congresso contra a mudança do Código Florestal em 2001 ganhou imensa força depois que seus opositores receberam uma enxurrada de e-mail protestando contra. Só ela recebeu 35 mil na ocasião.

Por Redação ((o))eco
19 de abril de 2006