Desmate oficial

O blog Ambiente Acreano denuncia que assentados pelo Incra perto de Brasiléia desmataram em até 100% lotes que deveriam ter 80% de suas matas preservadas. Fotos tiradas por satélite não deixam dúvida do crime ambiental

Por Redação ((o))eco
6 de março de 2006

Vá a zero

Cidade britânica de estranho nome, Chew Magna, decidiu ser ambientalmente perfeita. A meta é ter taxa de poluição zero, lixo zero, gasto com energia zero... e por aí vai. O movimento chamado “Vá a Zero” já existe em países como Austrália e Estados Unidos, mas reportagem do Guardian mostra como uma idéia radical pega e por quê.

Por Redação ((o))eco
6 de março de 2006

Novo endereço

Quem quiser visitar o Pantanal, agora tem uma nova opção. Desde o carnaval foi aberta à visitação a Reserva Particular do Patrimônio Natural do...

Por Redação ((o))eco
6 de março de 2006

Entulho

São Tomé das Letras, refúgio conhecido de quem gosta de trilhas e cachoeiras, está tomada de companhias mineradoras. Elas retiram milhares de...

Por Felipe Lobo
4 de março de 2006

Qual projeto?

Confusão das grandes no licenciamento ambiental da hidrelétrica que Furnas quer construir com a Odebrecht no rio Madeira, em Rondônia, ao custo de 20 bilhões de reais. Pelo que informa reportagem no Amazônia.org, o Ibama está avaliando um projeto antigo, justamente o que foi protocolado no órgão, e não a sua última versão, que passou pelo crivo da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). E daí? Daí que ambos são muito diferentes. O projeto revisto e apresentado à ANEEL é muito maior e prevê um alagamento de 720 quilômetros quadrados. O que o Ibama tem nas mãos diz que a hidrelétrica alagará 529 quilômetros quadrados. O órgão ambiental diz que avaliará o projeto que recebeu. No que faz muito bem.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Passo atrás

O preço do gás ameaça o futuro ambiental da China. Há cerca de uma década, o país começou a planejar a troca do carvão pelo gás natural como sua principal matriz energética. Agora, que o plano todo deveria estar sendo executado de vento em pôpa, o salto no preço do gás deixou as coisas no mais completo abandono. E o que é pior, diz o The Wall Street Journal, o país está pensando em retornar ao carvão como sua principal fonte de energia. Para quem se preocupa com qualidade do ar e o efeito estufa, essa volta tem cheiro de apocalipse .

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Exemplo chinês

Se o plano da troca pelo gás não vai bem, a China pode pelo menos se orgulhar de seu programa anti-desertificação, que anda impedindo a agricultura em terras com problemas de erosão do solo e obrigando o replantio de árvores e matas ciliares. Não é coisa que possa merecer a qualificação de democrática. Não há qualquer discussão sobre impacto social ou com as comunidades das regiões afetadas, o que é muito comum no Brasil. É para fazer e pronto, porque na década de 90 inteira, a área desertificada na China cresceu cerca de 3 mil e quinhentos quilômetros quadrados. Os resultados já começaram a aparecer. De 2000, quando começou o programa, para cá, a área de deserto no país encolheu quase 1 mil e 300 quilômetros quadrados. O Mail & Guardian diz que o que os chineses andam fazendo serve de exemplo para a África, onde a desertificação avança rapidamente.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Calma

Teste em gato morto na Alemanha deu positivo para o vírus H5N1, popularmente conhecido como o vírus da gripe do frango. É o primeiro mamífero a morrer da doença na Europa.Mas não se apavore. Isso não significa que houve mutação no vírus e que ele agora pode finalmente se espalhar por humanos. Quer dizer apenas que felinos são vulneráveis à infecção. A notícia está na National Geographic.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Um peso, duas medidas

No blog do Guardian, a reação canadense à visita de Paul MacCartney ao país para protestar contra a caça de filhotes de foca. Governo e imprensa odiaram. Vieram com aquele papo que McCartney está querendo acabar com empregos, se é que alguém pode chamar de emprego um serviço que não exige qualquer qualificação a não ser a capacidade de massacrar um filhotinho com bordoadas desferidas com taco de madeira. Mas a opinião pública, segundo pesquisas, amou a idéia. A maioria dos canadenses acha a caça de foquinhas coisa de bárbaros. E é.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006

Quanto mais pobre pior

A Grist anda fazendo uma série de reportagens sobre pobreza e meio ambiente. A última delas é um ensaio fotográfico sobre as diferenças do lixo que o Katrina acumulou pelas ruas de Nova Orleans quando passou por lá em agosto do ano passado. Não tem nada de bonito. Mas dá bem a medida do sofrimento ambiental que passa quem tem menos dinheiro no bolso.

Por Carolina Elia
3 de março de 2006