Floresta cultural
Há 3 anos, organizações cariocas tentaram obter reconhecimento mundial, através da Unesco, para a Floresta da Tijuca. Queriam que ela fosse declarada Patrimônio Cultural da Humanidade. Ganharam um não como resposta. Segundo a coordenadora do projeto, Taís Pessoto, a organização da ONU para educação, ciência e cultura vetou a proposta inicial porque se referia apenas à floresta e excluía as riquezas históricas e culturais que existem ao seu redor. Agora, essas organizações, lideradas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), preparam uma nova versão do projeto, que deve ser submetida até dezembro à Unesco. O novo dossiê pede que não apenas a Floresta da Tijuca, mas parte do acervo natural e histórico do Rio de Janeiro seja reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade, incluindo os morros da Urca, a orla da Zona Sul, a Lagoa Rodrigo de Freitas e a arquitetura do centro e da avenida Praia do Flamengo. O resultado sai em fevereiro do ano que vem, mas Taís Pessoto tem como certo o reconhecimento da Unesco, dada a importância da “paisagem cultural” do Rio. →