Notícias

Túnel do tempo

O que as plantas e pólens fossilizados têm a ver com o aquecimento global? Paleobotânicos e palinólogos têm várias teorias a respeito da importância dos registros fósseis para compreender as mudanças climáticas e as transformações ambientais. Entre os dias 7 e 11 de novembro, alguns dos maiores especialistas do mundo vão se encontrar em Gramado (RS) para esmiuçar o tema "Passado, Chave para o Futuro". É a XI Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos (RPP), que vai ter debates, palestras, excursões de campo e a presença de gente como David Dilcher, da Universidade de Gainesville, Flórida, responsável pela descoberta dos mais antigos restos de plantas com flores, na China. Vêm também o americano Scott Wing, um dos mais importantes paleobotânicos em atividade, o mexicano Javier Helénes e a francesa Edwige Masure, ambos especialistas em dinoflagelados (organismo unicelulares aquáticos) do Cretáceo, entre outros pesquisadores estrangeiros. Receberá uma homenagem especial a brasileira Orthrud Monika Barth Schatzmayr, que estuda a palinologia do mel (melissopalinologia). Realizado pela Unisinos e Universidade Federal do Rio Grande do Sul com patrocínio da Petrobras, o evento tem cerca de 150 trabalhos inscritos e vai reunir as mais importantes instituições científicas do país.

Lorenzo Aldé ·
4 de novembro de 2004 · 20 anos atrás
  • Lorenzo Aldé

    Jornalista, escritor, editor e educador, atua especialmente no terceiro setor, nas áreas de educação, comunicação, arte e cultura.

Leia também

Notícias
2 de maio de 2024

Chuvas no RS – Mudanças climáticas acentuam eventos extremos no sul do país

Cheias batem recordes históricos e Rio Grande do Sul entra em estado de calamidade. Mais de 140 municípios foram atingidos e barragem se rompeu na serra

Notícias
2 de maio de 2024

Estudo sobre impacto das alterações no clima em aves pode ajudar espécies na crise atual

Alterações climáticas reduziram diversidade genética de pássaros na Amazônia nos últimos 400 mil anos, mas algumas espécies apresentaram resistência à mudança

Reportagens
2 de maio de 2024

Sem manejo adequado, Cerrado se descaracteriza e área fica menos resiliente às mudanças no clima

Estudo conduzido ao longo de 14 anos mostra que a transformação da vegetação típica da savana em ‘cerradão’ – uma formação florestal pobre em biodiversidade – ocorre de forma rápida; mata fica menos resistente a secas e queimadas

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.