Solta

O máximo que aconteceu com a proprietária do zoológico clandestino foi ser multada em 500 reais por animal apreendido. Caso seja confirmada a existência de espécies ameaçadas de extinção no local, a multa pode subir para 5 mil reais. E só.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2006

Bem-vindo ao seu país

Projeto Unicom-Amazônia leva alunos de vários cursos da PUC-Rio para estágios de até quatro meses em Manaus. Eles são apresentados a um Brasil desconhecido.

Por Elza Albuquerque
26 de janeiro de 2006

Toma lá, dá cá

Em regime de urgência, a Câmara dos Deputados aprovou diminuir a área do Parque Nacional de Brasília de um lado e aumentá-lo do outro. A Unidade de Conservação perderá 382 hectares já quase sem vegetação e invadidos, pelo próprio Governo Federal – já que a área abriga até a Granja do Torto- e ganhará em troca 11 mil hectares bem preservados. Saiu no lucro.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Interesses em jogo

Mas para o Parque Nacional de Brasília ser definitivamente ampliado para 41 mil hectares ainda é necessário o aval do Senado. As chances são grandes já que parte da área desapropriada será usada para a construção da Cidade Digital, setor na capital voltado para instalação de empresas de informática e que envolverá muito dinheiro.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Salto mortal

Alguém aí se lembra do que era o Projeto de Lei (PL) de Gestão de Florestas Públicas? Pois é. Seu texto prevê a exploração madeireira em regime de manejo em áreas florestais do estado e da União e é considerado a salvação da lavoura para a conservação da Amazônia pelo Ministério do Meio Ambiente. Tanto assim que ele foi tramitar em maio no Congresso em regime de urgência constitucional. Apesar disso, deu tantas voltas que acabou subindo no telhado. Hoje, tudo indica que ele saltou. Ou melhor, foi empurrado lá de cima pelo seu relator, Senador José Agripino, do PFL do Rio Grande do Norte.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Moeda

Agripino meteu três emendas no texto do projeto, o que força o seu reenvio para nova votação na Câmara. Isso, obviamente, vai atrasar ainda mais sua eventual aprovação. Mas esse é até o menor dos problemas. Uma das emendas inviabiliza o projeto. Ela diz que toda concessão de exploração de floresta pública com área superior a 2 mil e 500 hectares, precisa ser aprovado no Senado. Isso significa que praticamente qualquer pedido de concessão teria que passar por suas excelências, pois é tecnicamente impossível operar em regime de manejo em áreas abaixo desse limite de extensão.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Dúvida

Não se sabe se o senador deixou essa terceira emenda passar por burrice ou por vontade de dar aos seus colegas de trabalho mais uma moeda para eles poderem trocar no supermercado da política nacional.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Traído

A notícia do que Agripino havia feito com o projeto chegou por volta das 13 horas no gabinete do ministro Jaques Wagner, onde ele se reunia com Ongs que tinham ido à Brasília pedir empenho do governo na passagem do Projeto de Lei de Florestas. O ministro prometeu mundos e fundos. Quando soube o que acontecera, ficou claro que ele não sabia de nada do que estava acontecendo.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Margem brasileira

O Ibama despachou equipe para fazer nova vistoria do trecho do rio Madeira, em Rondônia, onde a Odebrecht e Furnas pretendem construir duas usinas hidrelétricas. Há dois anos, a direção do órgão enviou à região um grupo de técnicos para fazer um levantamento preliminar da situação. A margem esquerda do rio está ainda bem preservada. A direita, entretanto, é bem brasileira. Está tomada por ocupações e atividades irregulares, como a extração ilegal de madeira e ouro. A principal preocupação dos técnicos na época era com o impacto das barragens na vazão do rio.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006

Sempre em alta

A notícia não provoca mais espanto: 2005 foi o ano mais quente desde que as medições de temperatura na Terra começaram nos anos de 1890. Nos últimas três décadas houve um aumento de 0,6º Celsius, o que é muito na escala planetária. No site da Nasa há um mapa mostrando onde no mundo o aumento foi maior. O campeão foi a região do Ártico.

Por Redação ((o))eco
25 de janeiro de 2006