Empresa catarinense especializada em manipulação e guarda de lixo industrial tóxico foi condenada pela Justiça Federal por danos ambientais. A empresa vinha sendo investigada desde o século passado e seu nome, dado o prontuário, é de uma desfaçatez só comparável a dos deputados que negam ter tomado parte no mensalão em Brasília. Chama-se Natureza. →
O governo do Pará prepara um projeto de lei para ser enviado à Assembléia Legislativa que, se aprovado, dará incentivos fiscais a quem fizer projetos de reflorestamento em áreas já devastadas no estado. →
Carlo Lovatelli, presidente da Associação Brasileira de Agricultura, disse à BBC que a produção de soja no Brasil pode crescer sem desmatar a Amazônia. Calma. Antes de aplaudir o moço, é bom ouvir toda a sua entrevista, que está disponível na Internet. Ele defende que o grão se expanda apenas pela área do cerrado no Centro-Oeste. Coitado do mato. →
A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, com apenas um voto contra, aprovou projeto de lei que autoriza a implantação de tanques para a criação de camarões em áreas de mangue no estado. Ambientalistas pressionam a governadora Wilma Maia a vetar o projeto. O Ministério Público já avisou que, se a lei for aprovada, vai questionar sua constitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O mangue é integralmente protegido pelo Código Florestal. →
A TV Globo, breve, passará a oferecer no bandejão dos funcionários no Projac uma linha de produtos orgânicos. É mais um passo no sentido de fazer do Projac, onde a emissora produz a maioria de seus programas, um modelo de gestão ambiental. →
O jornal Los Angeles Times conta que as viagens de bicicleta estão em alta nos Estados Unidos. Só no ano passado 53 milhões de pessoas montaram em... →
A Comissão do Congresso encarregada de examinar a proposta de decreto para dar ao cerrado o título de patrimônio natural do país completou 400 semanas de criação sem ter feito uma só reunião. Fernando Gabeira (PV-RJ) apresentou requerimento para que a proposta vá à votação no plenário sem a chancela da Comissão. Na prática, a honraria não significa muita coisa. Mas é um reconhecimento simbólico da importância do cerrado para a biodiversidade brasileira. →
Niède Guidon, a mulher a quem o Brasil deve o Parque Nacional da Serra das Capivaras no Piauí, está às turras com o gerente do Ibama no estado. Acusa-o de ser indicado político e de não liberar o dinheiro de compensações ambientais para pagar os seguranças do parque, contratados nas cidades que estão no seu entorno como parte de um programa dirigido pela própria Niéde. Diz que ele quer contratar uma firma de segurança terceirizada. →
O Japão anda dizendo aos seus desafetos na Comissão Internacional da Baleia, entre eles o Brasil, que este ano finalmente conseguiu arregimentar votos suficientes para assumir o controle do organismo. A ver. Há anos o Japão tenta comprar votos de países em todo o mundo em troca de investimentos, para que seus navios possam tranqüilamente arpoar baleias em alto-mar. Até agora, não conseguiu muita coisa. →
