Varredura

Ao percorrer 4 mil quilômetros de floresta amazônica no Parque Nacional do Tumucumaque, Amapá, pesquisadores encontraram cerca de 660 espécies de fauna e flora. Incluindo cobras nunca antes vistas no Brasil e árvores com 3,5 metros de diâmetros. Ao todo foram 4 expedições organizadas pela Conservação Internacional com a participação de técnicos do Ibama e do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA).

Por Redação ((o))eco
29 de novembro de 2005

Exemplo

Há cinco anos, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, criou uma comissão de funcionários para fazer a gestão ambiental de seus trabalhos. Os resultados são impressionantes. A reciclagem de papel salvou 3.106 árvores do corte. E a economia de água no período chegou a quase 14 milhões de litros, o equivalente ao uso de um dia de uma cidade com 70 mil habitantes.

Por Redação ((o))eco
29 de novembro de 2005

Azar dos tubarões

A turma que cuida da saúde dos tubarões que nadam pela nossa costa está fula da vida com o Ministério do Meio Ambiente. Tudo por conta das alterações feitas na lista de espécies em extinção. Um tipo de tubarão foi retirado dela. Outros dois tiveram seu status de proteção rebaixado. Como elas tinham entrado na lista em 2004 e todo mundo sabe que num espaço de um ano nem o super-homem consegue reverter a situação de ameaça que paira sobre uma espécie, desconfia-se que a mudança foi feita apenas para livrar a indústria pesqueira de problemas legais.

Por Redação ((o))eco
29 de novembro de 2005

Numa gelada

O jovem escritor Joca Reiners Terron, sedentário paulistano, aceitou convite da revista Trip para acompanhar os últimos dias da Ecomotion Pro,...

Por Lorenzo Aldé
28 de novembro de 2005

Fruto proibido

Longa reportagem no The New York Times aponta Cuba como um dos maiores potenciais turísticos do mundo. Empresas americanas estão loucas para...

Por Lorenzo Aldé
28 de novembro de 2005

Deixa o tio

Esporte radical é sinônimo de juventude, mas convém respeitar os pioneiros. O site Viva Favela encontrou um grupo de skatistas quarentões de Duque...

Por Lorenzo Aldé
28 de novembro de 2005

Grave

Pesquisadores do Inpe e de outras instituições que utilizam imagens dos satélites Landsat e Cbers-2 para fiscalizarem o território nacional, principalmente as florestas, andam preocupados. O Landsat está há 21 anos no espaço e pode morrer a qualquer momento. Já o Cbers é mais novo, 2 anos, mais isso para ele, que funciona no momento com apenas uma bateria, é muito e corre o risco de ser aposentado antes que um substituto seja lançado em 2007. Conclusão: a fiscalização do desmatamento no Brasil pode ficar às escuras.

Por Redação ((o))eco
28 de novembro de 2005

Estante

O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) lança o livro Pecuária na Amazônia: tendências e implicações para a conservação. Trata-se de uma análise feita por especialistas sobre o impacto da presença de 64 milhões de cabeças de gado na floresta e como se pode conciliar esta realidade econômica com a preservação do ecossistema.A publicação está disponível na internet. As primeiras conclusões do estudo, que revelavam que a Amazônia corre o risco de sucumbir à pata do boi, foram publicadas com exclusividade pelo O Eco em fevereiro.

Por Redação ((o))eco
28 de novembro de 2005

Mau começo

A reunião da ONU esta semana em Montreal, no Canadá, onde será discutido um novo acordo entre países para redução da emissão de poluentes na atmosfera, corre o risco de dar em nada. O governo anfitrião, a cargo do qual estava a missão de liderar as conversas, está em crise e pode cair nesta segunda-feira. O primeiro-ministro canadense, Paul Martin, vai passar por um voto de desconfiança no Parlamento. E nem sua ministra do Meio Ambiente, Stephane Dion, acredita que ele sobreviva. A reportagem do The New York Times explica que o encontro vai começar a definir as metas de produção de gases que provocam o efeito estufa a partir de 2012, quando termina o acordo feito em torno do Protocolo de Kyoto.

Por Redação ((o))eco
28 de novembro de 2005

Recorde

Pode ser que nada ande esta semana no Canadá, o que seria uma tremenda pena. Nos últimos dias, os óbvios sinais de que estamos mexendo além do tolerável com o clima do planeta ganharam maior evidência. Um estudo publicado na Science e devidamente frangado pela redação de O Eco, mostra que nunca, nos últimos 650 mil anos, a Terra mandou de sua superfície tanto gás carbônico para a atmosfera. A descoberta, de cientistas europeus, foi feita examinando camadas de gelo antigas, retiradas de até 3 quilômetros de profundidade na Antártica . A notícia é da BBC, que lembra também que no mesmo número da Science, divulga-se outra pesquisa apontando que os oceanos estão subindo em velocidade duas vezes maior do que no século passado.

Por Redação ((o))eco
28 de novembro de 2005