Na pata do boi

A principal história a ser contada sobre o município de Cumaru do Norte tem pouco a ver com o flagrante dado nos desmatadores nesta terça-feira, e muito mais com o fato de que lá eles agem impunemente há pelo menos cinco anos. Um levantamento feito pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostra que a taxa de desmatamento anual na área vem se mantendo altíssima. Em média 50 mil hectares de mata vão para o chão todos os anos. O trabalho do Imazon também deixa claro qual é o principal motor dessa devastação: a criação de pastos para a pecuária. Hoje há nada menos do que 200 mil cabeças de gado pastando onde antes havia floresta.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Conta outra

A explicação oficial para o aumento do desmatamento na região é que o anúncio da criação de unidades de conservação na Terra do Meio fez com que os focos de desmates migrassem para Cumaru do Norte.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Remos a postos

Caiaque não é canoa, embora ambos sejam versáteis o suficiente para servir a programas familiares, aventuras em corredeiras e até expedições de...

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Rio abaixo

Por falar em corredeiras, a edição deste mês da revista National Geographic traz o incrível relato do fotógrafo Christian Knepper e do canoista...

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18 de outubro de 2005

Vigilância

Uma reportagem do Wall Street Journal mostra que a gripe do frango preocupa a Organização Mundial de Saúde (OMS) desde fevereiro. Há 8 meses seus técnicos e diretores têm acompanhado cada caso no sul da Ásia e esperado o momento certo para alertar o mundo sobre uma pandemia.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

A la grega

Enquanto a OMS fica cheia de dedos para confirmar uma pandemia , a Grécia anunciou que a gripe do frango chegou ao seu território. É o primeiro caso oficial na União Européia. Se a pandemia pegar mundo afora, mais de 700 mil pessoas podem morrer, calcula o The Guardian.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Enquanto isso..

Mais três focos de febre aftosa foram confirmados no Mato Grosso do Sul. O governo tenta provar agora a tese de que o problema começou com o contrabando de uma vaca paraguaia . O país vizinho jura de pé junto que não sofre deste mal, mas também não deixa ninguém averiguar, conta a Folha de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Chapéu assassino

Os britânicos enfrentam um problemão. Um dos maiores símbolos do país, os soldadinhos que usam chapéus pretos e peludos compridos nas portas dos palácios, são ecologicamente incorretos. Os chapéus são feitos de pele de urso caçados no Canadá. O exército busca um material sintético que tenha a mesma qualidade, mas tá difícil de encontrar. Enquanto isso, os militares enfrentam a ira dos defensores de animais, diz o Wall Street Journal.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Revolução dos lobos

A introdução de vinte e poucos lobos no parque americano de Yellowstone na década de 90 virou de cabeça para baixo o ecossistema local. Em dez anos, os lobos se multiplicaram para 130 espécimes e acabaram com o sossego dos alces, que são cada vez mais raros de ser ver. A necessidade dos alces de se esconderem dos lobos provocou mudanças até na vegetação do parque e cientistas imaginam que em 30 anos Yellowstone terá outra cara. Segundo o The New York Times, não dá para responsabilizar os lobos por todas as mudanças, mas que eles provocaram uma pequena revolução natural, provocaram.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005

Não é bem assim

A lei americana que protege espécies ameaçadas de extinção, a Endagered Species Act, já foi mais respeitada. Recentemente, foi aprovada na Câmara e encaminhada ao Congresso, uma versão mais branda dela. Um dos principais argumentos para enfraquecê-la é que a lei impede proprietário de terras a fazerem pleno uso de suas terras. Mas uma reportagem do Washington Post mostra que tem muito fazendeiro que não perde nada protegendo a natureza. Até se diverte.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2005