Quilo perfeito

Ninguém compreende exatamente o que os cientistas no Instituto Nacional de Padrões dos Estados Unidos estão fazendo. Nem mesmo o repórter do The New York Times que foi lá para contar tudo aos seus leitores. Mas é algo grande. Ou melhor, pesado. Estão tentando definir um padrão de força necessária para gerar um campo eletromagnético capaz de contrabalançar a gravidade que faz um kilograma tombar. Em linguagem de leigo, estão criando um kilograma eletrônico para ser usado como padrão pelos físicos. É complicado, mas interessante.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Incontroverso

Nada como uma cienciazinha para resolver aspectos ético-idiotas religiosos. Para fugir da ira dos cristãos fundamentalistas americanos, que efetivamente conseguiram paralisar pesquisas com células-tronco nos Estados Unidos alegando que elas são uma maneira de destruir a vida que existe em embriões, cientistas desenvolveram método para criá-las sem precisar deles. Há uma outra maneira de fugir também da ira religiosa. Usar células-tronco geradas a partir de células de pele tratadas para serem nada mais do que embriões. Também é assunto complicado de entender. Mas aparentemente, os evangélicos e católicos radicais aceitam ambas as técnicas. A notícia está no The New York Times.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Novo conflito

As disputas entre árabes e israelenses se moveram para o campo ambiental. Este ano, o Egito, principal exportador de folhas de palmas para Israel, reduziu drasticamente o corte porque ele impede que a árvore produza tâmaras, importante componente da dieta da população no país. Os israelenses só se deram conta agora que não vão ter folhas suficientes nas mãos para fazer sua Celebração dos Tabernáculos, festa religiosa que leva uma semana e que começou hoje, segunda feira, dia 17 de outubro. O governo transformou o assunto numa questão diplomática. Está pedindo o apoio de congressistas americanos e do departamento de Estado para pressionar os egípcios a cortarem folhas de palma em caráter de urgência e mandá-las para Israel. Acusam o Cairo de ter tomado decisão unilateral que tem impacto negativo na cultura e religião do país. A notícia está no The Washington Post.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Anti-Cappios

Não tem nada a ver com meio ambiente, mas a notícia do Le Monde deve ser lida por todos os que criticaram Dom Luis Cappio, o padre que fez greve de fome contra a transposição do São Francisco. Em Guantánamo, base americana em Cuba, os soldados que cuidam dos prisioneiros Talibãs trancafiados por lá desenvolveram método para acabar com suas greves de fome de protesto. Alimentam a turma à força, como gansos. Empurram alimento goela abaixo dos prisioneiros.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Pavor

Os americanos insistem que não há nada de mortal sobre ela. Cientistas brasileiros entrevistados domingo à noite no Fantástico também se mostraram despreocupados. Mas na Europa, a chegada da gripe do frango nas suas fronteiras está deixando todo mundo apavorado. O Guardian diz que médicos de toda a Grã-Bretanha foram avisados em caráter de emergência que o vírus é mortal se contraído por humanos e que devem se preparar para ministrar um mínimo de 14 milhões de vacinas em pacientes.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

A imunização não tem preço

A The Economist traz reportagem sobre o trabalho de dois pesquisadores que tentaram traduzir os benefícios econômicos da vacinação em massa. São imensos. O estudo está sendo usado para justificar programa de vacinação em 75 países pobres que vai durar 15 anos e custará pelo menos 13 bilhões de dólares.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Mamãe-natureza

Na Slate, reportagem historia a adoção da fralda para bebês nas sociedades ocidentais – é coisa do século XIX – para esculhambar grupo americano que semana passada, em nome do meio ambiente, saiu-se com a idéia de liberar os infantes de seu uso. Pode ser bom para a natureza, mas será péssimo para as mulheres, conclui o texto.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Horror

O The New York Times deu reportagem dizendo que o corte de madeira continua correndo solto na Amazônia e que em valores, ele gera números muito próximos aos do ano passado, quando o país exportou cerca de um bilhão de dólares, metade vem de produtos obtidos ilegalmente. O texto vai contra a corrente em todos os sentidos. Imaginava-se que 100% de nossas exportações fossem legais. E o período de cortes na região já deveria ter se encerrado. A seca atinge Amazonas e Acre. Mas no Pará, onde o repórter do jornal esteve, chove normalmente, coisa que impede a entrada dos madeireiros na floresta. Se estão cortando ainda, é porque a situação está realmente horrorosa.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

A primeira vez

O MIT Technology Review traz um texto informando que a tecnologia de células que captam energia solar feitas com plástico foi comprada pelas Forças Armadas dos Estados Unidos. Vão ser usadas em tendas de campanha para carregar artefatos eletrônicos como computadores, rádios e celulares. É um passo importante, mas ainda falta para que células de plásticos tenham a mesma capacidade de captação de energia solar que são feitas com silício. Por enquanto elas não podem ser usadas em projetos de larga escala.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005

Incompetência

Energia custa caro. Além do mais se for limpa e o pessoal responsável pela sua distribuição no mercado for ruim de planejamento. O The Wall Street Journal conta uma história dessas sobre gás natural. Relativamente abundante em solo americano e fácil de extrair, desde o ano passado ele começou a encantar os consumidores americanos para aquecer suas casas por conta do preço mais em conta se comparado ao diesel e a eletricidade. Mas a demanda cresceu mais que a oferta e os preços subiram, culpa da indústria, que não se preparou para a súbita popularidade de seu produto. Quem converteu suas casas para o uso do gás está arrependido e correndo atrás de outras fontes de calor mais em conta, como a lenha.

Por Redação ((o))eco
17 de outubro de 2005