Mais condenação

Está na Folha de S. Paulo. Relatório do Banco Mundial questiona, em tom delicado, a necessidade de se fazer a obra da transposição do rio São Francisco. O texto recomenda que o governo brasileiro reflita sobre sua decisão.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2005

Uma no cravo…

O Ibama, que já viu de tudo em termos de agressão ambiental, anda assustado com o que está acontecendo no litoral baiano. Há tantos projetos para a construção de resorts – a maioria financiada por capital português e espanhol – esperando na fila para ganhar licença ambiental, que o órgão resolveu suspender o exame de todas elas por 90 dias. Vai usar o prazo para tentar organizar o que no mínimo parece ser uma imensa bagunça.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2005

… outra na ferradura

Mas como o mundo não é perfeito, antes de decidir-se pela suspensão, o Ibama liberou a construção de um resort da Ibero Star na Praia do Forte (BA), um dos principais pontos de desova de tartarugas marinhas no Brasil. A obra estava embargada porque e empresa não tomou os cuidados acordados para evitar impactos ambientais. Ela assinou um termo de ajuste de conduta e prometeu implementar medidas para evitar problemas para as tartarugas. A ver.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2005

Incêndio anunciado

As chamas cederam no Acre. Mas os riscos de uma nova queimada no ano que vem como a que aconteceu em 2005 permanecem. Os resíduos de floresta chamuscada que estão espalhados pelo solo tem alta capacidade de combustão e independem de uma nova seca para começar a queimar. Precisam de alguma estiagem e do fogo que os humanos costumam atear para limpar suas roças. Para impedir novo desastre, só hea uma solução: impor programa de queimada-zero na região no ano que vem.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2005

Interpretação

Aliás, a seca desse ano no Acre foi tão devastadora que o comandante do Corpo de Bombeiros do estado confessou em reunião com ongs e cientistas, que a maior lição que ele tirou do episódio foi sobre a necessidade de reaprender a interpretar o clima na região. Nada do que ele sempre usou olhando para o céu e sentindo o vento para se adiantar as intempéries do clima deu certo em 2005.

Por Redação ((o))eco
14 de outubro de 2005

Paina

O instante em que o vento solta as sementes da paina foi fotografado no Parque Nacional do Itatiaia por Marcos Sá Corrêa com câmera digital Canon...

13 de outubro de 2005

Fim de papo

Há muito se discute se existem ou não muriquis no Parque Nacional do Itatiaia. A discussão acabou graças a Marc Erger, observador de pássaros e frequentador do Parque. Ele fotografou seis indivíduos desses primatas a 1300 metros de altitute. Os muriquis – Brachyteles aracnóides – são bichos dóceis que têm o hábito de se abraçarem frequentemente. Em tupi, muriqui quer dizer povo manso das florestas.

Por Redação ((o))eco
13 de outubro de 2005

Está mesmo quente

Em Moscou, onde seus habitantes já deveriam estar andando nas ruas encasacados e segurando guarda-chuvas, anda fazendo sol e as temperaturas estão surpreendentemente quentes para esta época do ano. No Amazonas e no Acre, os rios secaram. Na Antártica, a famosa capa de gelo andou derretendo e diminuiu de tamanho. No Golfo do México, o mar anda quente demais. Diante disso, não chega a ser surpreendente a revelação feita pelo Instituto Espacial Godard, da Nasa, e publicado no The Washington Post: 2005 tem tudo para ser o ano mais quente já registrado na história da humanidade. Até agora, as temperaturas globais estão 0.75 Celsius acima da média registrada entre 1950 e 1980, um período de 30 anos que os climatologistas usam como parâmetro para fazer suas medições . A marca acachapa o recorde de 0.71 Celsius de 1998, até agora o ano mais quente que se tem notícia. Conseqüências do efeito estufa? A maioria dos cientistas acha que sim. Mas há uma minoria, lembra a reportagem, que acredita que a Terra apenas está entrando num ciclo normal de aumento de calor. Quem viver, verá.

Por Redação ((o))eco
13 de outubro de 2005

Verdes fora

Na BBC, reportagem lembra que as eleições na Alemanha, cujos resultados provocaram uma inusitada coalizão entre democratas-cristãos e social-democratas, expulsou para fora do governo o Partido Verde – que por sinal teve pífia votação. Os verdes alemães eram os últimos que ainda pareciam ter alguma importância política. Como nos Estados Unidos, os ambientalistas na Europa estão perdendo a capacidade de modelar políticas de governo. Eles foram derrotados pelo voto popular também na Finlândia, Bélgica, França e Itália.

Por Redação ((o))eco
13 de outubro de 2005