Viva Anavilhanas

O Programa Corredores Ecológicos da Amazônia – projeto financiado por vários governos para conectar grandes áreas de conservação na região – acaba de assinar seu primeiro convênio com uma Ong, no caso o Instituto Ipê. O valor total do acordo é de 240 mil reais e o dinheiro será usado em programas de educação ambiental e sensibilização juntos às comunidades que habitam o entorno da Estação Ecológica de Anavilhanas, no rio Negro, Amazonas.

Por Redação ((o))eco
15 de setembro de 2005

Mais Anavilhanas

Semana que vem, o pessoal do Ipê, que coordena a implantação do plano de manejo da ESEC de Anavilhanas, sai numa expedição que vai percorrer 33 comunidades da margem direita do Rio Negro. Junto, vão técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Ibama, Incra e órgão estaduais de turismo. Vão mostrar à população a importância de Anavilhanas e o papel que podem desempenhar na sua preservação.

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15 de setembro de 2005

Outra da Fatma

A Justiça Federal negou pedido da Companhia Catarinense de Empreendimentos Florestais para derrubar multa de 775 mil reais que lhe tinha sido aplicada pelo Ibama pelo corte de mais de 150 hectares de mata nativa em Área de Preservação Permanente. A empresa, que pertence à multinacional canadense Brascan, alegou que tinha autorização da Fatma, órgão ambiental de Santa Catarina, para fazer a derrubada. Aparentemente, a recente fama da Fatma de fechar os olhos para agressões ao meio ambiente já foi percebida pelo Judiciário.

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15 de setembro de 2005

Decolagem forçada

Um bando de trinta-réis (Sterna hirundinacea) alça vôo na praia de Itapirubá Sul, um dos poucos lugares ainda razoavelmente desolados que restam na...

15 de setembro de 2005

Perderam

Não nevou. Mas a temperatura abaixo de zero registrada no Planalto Catarinense congelou a chuva que caía, dando à paisagem no município de Urubici um aspecto europeu. A turistada, que costuma encher a região em julho para sentir frio de país desenvolvido, perdeu o espetáculo. A notícia está no Diário Catarinense.

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14 de setembro de 2005

Rebelião

Conta reportagem publicada na Zero Hora que os produtores de soja do norte do Rio Grande do Sul resolveram mandar às favas a lei que proíbe o plantio de soja transgênica em faixas de 10 quilômetros de largura no entorno de Unidades de Conservação. O Ibama já disse que irá multá-los. Os agricultores não estão nem aí. A multa sai mais em conta do que o custo que teriam em herbicidas caso plantassem soja convencional.

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14 de setembro de 2005

45 do segundo tempo

Termina no dia 15 de setembro, diz o Diário de Cuiabá, o prazo dado aos agricultores pelo Banco do Brasil para prorrogarem as dívidas contraídas na safra passada que não foram pagas. A queda do preço da soja no mercado mundial deixou a turma em dificuldades. Se a história do Brasil ensina alguma coisa, tudo indica que a dívida do setor, contraída sob o incentivo do discurso desenvolvimentista do governo, vai acabar caindo no colo do contribuinte.

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14 de setembro de 2005

Rebelião dos bichos

Um grupo de 15 leões marinhos está causando muita confusão numa marina de Newport, na costa da Califórnia. Segundo reportagem no The Los Angeles Times, eles chegaram por lá em maio e começaram a entrar dentro dos barcos ancorados. Destruíram seus interiores e chegaram a afundar um deles, um veleiro de 50 pés. A cidade quer expulsar os bichos de lá a qualquer custo. Eles não podem ser caçados – a lei proíbe – e portanto a luta agora é achar um método para enxotá-los. O que acontece em Newport, na verdade, não chega a ser grande novidade. Nos últimos meses, vários residentes da costa californiana registraram queixa nas polícias locais contra leões marinhos. Tudo indica que estão reclamando áreas que lhes foram tomadas pelos humanos.

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14 de setembro de 2005

Pau puro

Brigalhada na indústria de alimentos orgânicos nos Estados Unidos, informa o The New York Times. A Whole Foods Market, maior varejista de alimentos orgânicos do país, pressiona o governo para apertar os padrões exigidos para a produção orgânica de leite. Mas outra cadeia e uma grande produtora leiteira, preferem deixar tudo como está. Dizem que se a idéia for adiante, o volume de leite orgânico produzido nos Estados Unidos vai cair brutalmente. A Whole Foods afirma que se o governo não rever a regulamentação, vai impô-la a qualquer produtor que queira vender leite em seus mercados.

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14 de setembro de 2005

Dilma não desiste

O governo federal, revela reportagem na Folha de S. Paulo, acredita que vai conseguir o licenciamento ambiental para 17 hidrelétricas que ele pretende licitar para investidores privados em dezembro. Três estão nas mãos do Ibama. As outras terão sua sorte decidida por órgãos ambientais estaduais. A reportagem diz que está havendo pressão federal para liberá-las, mas sem grande sucesso. Os empresários do setor fazem terror dizendo que desse jeito, vai faltar energia elétrica no Brasil em 2009. O ministro da Energia, Silas Rondeau, nega. Se ele está certo, então não há necessidade das tais obras. Rondeau, entretanto, diz que o crescimento da demanda pode tornar a energia mais cara. E defendeu a revisão das leis ambientais do país.

Por Redação ((o))eco
14 de setembro de 2005