Mão na botija

O assessor parlamentar José Adalberto Viera da Silva, preso no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 440 mil reais, trabalha para o deputado estadual José Nobre Guimarães, que além de ser líder do PT na Assembléia Legislativa do Ceará é irmão do presidente nacional do partido, José Genoino. José Nobre indicou os chefes de pelo menos duas Unidades de Conservação no Ceará durante o governo Lula: o Parque Nacional de Ubajara e a Área de Proteção da Serra da Ibiapaba.

Por Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

Vende-se reserva

Na pequena Acari, no Rio Grande do Norte, a fazenda “Ser Nativo” foi vendida para servir à reforma agrária. O ato poderia soar como um nobre gesto, não fosse a propriedade uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Por lei, depois que uma área é declarada RPPN ela se torna inalienável. Pois a dona Cecília Gonçalves nem ligou pra isso. Embolsou a grana do INCRA via Banco do Nordeste e liberou o assentamento, onde dez famílias já começaram a construir suas casas. O desmatamento deve começar em breve.

Por Ana Lorenzo Aldé Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

Medida extrema

O deputado federal João Paulo Gomes da Silva (PL-MG) quer proibir o bungee jump no país. Em projeto apresentado à Câmara dos Deputados no dia 5 de...

Por Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

Como os peixes

O pesquisador israelense Alon Bodner inventou um sistema para que mergulhadores consigam respirar embaixo d´água. Sem cilindro. O equipamento ainda...

Por Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

Pressão pelas APPs

Ongs de todo o Brasil compareceram à reunião promovida no dia 4 de julho pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), para debater a resolução que permite explorar Áreas de Preservação Permanente (APPs). O clima foi de confronto. Ambientalistas protestaram contra a medida e pediram o adiamento da votação da resolução, para que sejam realizadas audiências públicas. Na sexta-feira, dia 8, o Conama decidiu manter a data da votação nos dias 27 e 28 próximos. Mas disse que o plenário pode deliberar por um novo adiamento.

Por Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

As etapas do desmatamento

Essa imagem capturou as várias fases do desmatamento na Amazônîa. Tudo começa com uma estrada, em geral clandestina, que leva as motosserras para...

8 de julho de 2005

Bichos-termômetro

O Instituto de Pesquisa da Amazônia (IPAM) vai lançar na semana que vem o livro “Animais como indicadores”. A ong fez um levantamento dos estudos feitos em florestas tropicais ao redor do mundo sobre o comportamento de espécies de animais em habitats devastados. Segundo Claudia Azevedo-Ramos, uma das autoras, alguns bichos servem como termômetros da saúde da mata, e conhecê-los pode simplificar as pesquisas, com redução de custos e pessoal. O livro será lançado durante o encontro anual da Society of Conservation Biology (SCB), em Brasília, de 15 a 19 de julho.

Por Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

Promoção e defesa?

Em sua carta mensal aos doadores, a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) do Rio de Janeiro acusa a Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA) de extermínio da população de gatos na cidade. Segundo a SUIPA, o órgão da Prefeitura fez sumir gatos do Campo de Santana, no Centro, do Jockey Clube, na Zona Sul, e do Jardim do Méier, na Zona Norte. A Secretaria confirma que, só nesta semana, morreram sete gatos envenenados com chumbinho no Campo de Santana. Mas atribui os assassinatos a moradores e freqüentadores do local.

Por Redação ((o))eco
8 de julho de 2005

Contra a Petrobras

Os índios Huaorani não querem mais diálogo com a Petrobras no Equador. Romperam o contrato firmado com a empresa e dia 12 de julho marcharão pelas ruas de Quito contra a petroleira brasileira. O objetivo será entregar uma carta ao presidente do país. Eles são contra a exploração do Bloco 31, vizinho a terras indígenas no Parque Nacional de Yasuní, e contra a construção de uma estrada na mesma região. A Confederação das Nacionalidades Indígenas do Equador (CONAIE) afirma que o acordo foi firmado pela gestão anterior sem consulta pública e teme graves impactos ambientais. Como poluição de rios, de solo e desaparecimento de espécies. A CONAIE também acusa a Petrobras de nunca ter cumprido o combinado. Ou seja, pago 200 mil dólares para o financiamento de projetos de desenvolvimento e assistência social para os índios Huaorani. A atuação da Petrobrás no Equador já foi criticada por pesquisadores e Ongs. Em junho, o jornal El Comercio levantou suspeitas de corrupção contra a companhia.

Por Redação ((o))eco
7 de julho de 2005