Doidas de pedra

Numa pesquisa rápida na Internet, Ana Araújo se decepcionou ao constatar o que era possível encontrar com “mulheres” e “esporte de aventura”. O...

Por andreia Andreia Fanzeres
18 de abril de 2005

Namíbia preservada

O prêmio anual Tourism for Tomorrow, concedido pelo Conselho Mundial de Viagem e Turismo (WTTC), consagrou a região de Damarland Camp, na Namíbia,...

Por Lorenzo Aldé
15 de abril de 2005

Adeus, rio Doce

O Ibama autorizou o início da operação da hidrelétrica de Aimorés, em Minas Gerais. O lago da usina será enchido 84 metros para a realização de testes com turbinas. Com isso, boa parte do rio Doce deixará de banhar a cidade de Aimorés. Segundo o Ibama, o enchimento completo do lago (90 metros) não será autorizado enquanto os programas ambientais previstos para a instalação do empreendimento não forem cumpridos.

Por Carolina Elia
15 de abril de 2005

Riscos extras

Ninguém duvida que encarar uma escalada nas montanhas do Himalaia seja uma atividade arriscada. Mas lá, além da cordilheira, os aventureiros têm...

Por andreia Andreia Fanzeres
15 de abril de 2005

Um olho na lagosta, outro nos fiscais

A campanha "A Lagosta Não Pode Acabar" vai promover reuniões nos dias 16, 17 e 18 de abril nas praias de Caponga, Redonda e Beberibe, no Ceará, para organizar a participação dos pescadores para controlar a exploração do crustáceo na região. Para isso, eles pretendem fiscalizar os a ação dos fiscais. A pesca está proibida até o dia 1º de maio por causa do período de defeso, a época da reprodução dos animais, e nem sempre s fiscalização coíbe a prática como deveria. O projeto, criado pelo Fórum dos Pescadores e Pescadoras do Litoral Cearense (FPPLC), Instituto Terramar e Associação de Amigos da Prainha do Canto Verde, quer também pressionar o governo a reprimir a pesca da lagosta miúda, mobilizar pescadores contra a atividade predatória, estabelecer um código de conduta para a pesca responsável e defender o acesso preferencial a pescadores artesanais.

Por Carolina Elia
15 de abril de 2005

Quem pode, pode

Uma área temida e por um longo tempo desconhecida no Taiti deve receber algumas centenas de surfistas e turistas no início do mês de maio. Ali vai...

Por andreia Andreia Fanzeres
15 de abril de 2005

Peixe na parede

Incrustada na divisa entre Piauí, Ceará e Pernambuco, a bacia do Araripe é conhecida como um dos mais variados depósitos fósseis do mundo. O local,...

Por andreia Andreia Fanzeres
15 de abril de 2005

Na bucha

As buchas vegetais produzidas pelo projeto "Agroflorestas", do Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), vão ser vendidas em Paris. As “eco buchas” são cultivadas sem agrotóxicos por assentados rurais comprometidos a preservar a Mata Atlântica no Pontal do Paranapanema (SP). Os franceses poderão comprá-las nas formas de porta-sabonetes, tapetes e buchas de banho, na Maison Natura, primeira loja internacional da empresa brasileira de cosméticos, a ser inaugurada no dia 22 de abril.

Por Lorenzo Aldé
15 de abril de 2005

Maldita cana

Ambientalistas do Mato Grosso do Sul decidiram travar uma cruzada contra a instalação de usinas de álcool em municípios do entorno do Pantanal. Já foram apresentadas 26 propostas de empreendimentos desse tipo na região, mas para que sejam aprovadas é preciso mudar a legislação estadual, que desde 1982 proíbe as usinas. Ongs de todo o estado se reuniram esta semana com o secretário de Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, para discutir o assunto. As partes saíram do encontro inconciliáveis. O secretário chamou os ambientalistas de radicais e defendeu a alteração da lei com o argumento da geração de 30 mil novos empregos. As entidades alertaram para os riscos de contaminação das águas e conclamaram organizações e universidades a protestarem contra as usinas de álcool. Elas argumentam que a exploração do turismo pode gerar ainda mais empregos e renda para a população, sem alterar os ecossistemas.

Por Lorenzo Aldé
15 de abril de 2005

Café com Araucária

Com sua existência por um fio, a Floresta de Araucárias angaria cada vez mais defensores. Criado em março pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), o projeto Pró-Araucária reúne alunos de graduação (a maioria em Biologia), pós-graduação e professores para propor alternativas emergenciais para salvar um dos ecossistemas mais antigos do mundo, de cuja área original restam menos de 0,8%. A primeira ação do grupo foi instituir o "Café com Araucária", encontro que ocorre todas as quintas-feiras na universidade para discutir a situação e conservação da espécie, com palestrantes locais, de ONGs, do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente. Empolgados com a mobilização conseguida, os pró-araucárias planejam agora participar do processo de criação de oito novas unidades de conservação no Paraná e Santa Catarina. As audiências públicas nos municípios envolvidos vão de 18 a 27 de abril, e o grupo de UFPR promete estar presente em todas elas.

Por Lorenzo Aldé
15 de abril de 2005