Os peixes

Inês Beatriz Brito tem 6 anos de idade e adora tirar fotografias. Seus objetos preferidos são os seus pés, suas mãos, animais e peixes. Esta foto,...

25 de fevereiro de 2005

Licença barrada

A Justiça Federal suspendeu o projeto de licenciamento da usina de Paranatinga II, a 243 km de Cuiabá. A decisão foi baseada no argumento apresentado pelo Ministério Público Federal de que quem deveria licenciar a obra era o Ibama, e não a Fundação de Meio Ambiente de Mato Grosso (Fema). A Central Hidroelétrica de Paranatinga II fica às margens do rio Culuene, afluente do Xingu e sua represa afetaria recursos naturais da União, além de populações indígenas. O presidente da Fema, Moacir Pires, afirmou que recorrerá à decisão, mas por enquanto a justiça determinou que a empresa Paratinga Energia S/A suspenda as obras.

Por Carolina Elia
24 de fevereiro de 2005

Ambientalistas em risco

O Globo fez uma extensa cobertura sobre a morte do ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro, assassinado terça-feira na Reserva Biológica do Tinguá, em Nova Iguaçu. Mas uma das matérias mais interessantes publicado sobre o assunto é a lista de outros ambientalistas ameaçados de morte no Estado. Vale a pena ler também o perfil da atual situação da Reserva.

Por Redação ((o))eco
24 de fevereiro de 2005

Uma cidade de madeira

Anapu, a cidade onde a irmã Dorothy Stang foi morta, sobrevive do comércio de madeira. A venda de madeira de lei fez com que a população do município pulasse de 9 mil para 30 mil habitantes nos últimos cinco anos, conta reportagem da Folha de São Paulo (só para assinantes). O dinheiro gerado pela atividade não é suficiente para melhorar as condições de vida por ali. Caso típico na região. Em breve, quando a madeira de Anapu terminar, será mais uma cidade fantasma na Amazônia.

Por Redação ((o))eco
24 de fevereiro de 2005

Alimentos proibidos

Um tipo de descolorante normalmente usado em solventes e graxas, chamado Sudan 1, foi encontrado em produtos alimentícios. Como ele é cancerígeno, a descoberta provocou o banimento de mais de 400 produtos na Inglaterra e alertas em 15 países. O The Guardian publicou a lista dos produtos contaminados.

Por Redação ((o))eco
24 de fevereiro de 2005

A conta chegará

A Organização Mundial de Saúde alertou em seminário no Vietnã que o mundo corre o risco de viver uma pandemia da gripe do frango. Sugere que os governos preparem-se para situação tão grave e comecem a planejar meios de manter o vírus longe de suas fronteiras. Num certo sentido, o alerta da OMS tem um tom fatalista. O burocrata da organização que serviu de porta-voz para o aviso disse que a Terra já está no lucro em relação à pandemias desse tipo e que em larga medida elas são inevitáveis. Ocorrem em ciclos de 20 a 30 anos. Há 40 anos a humanidade não enfrenta esse tipo de problema. A notícia é do Guardian (gratuito).

Por Redação ((o))eco
23 de fevereiro de 2005

Bicho novo

Zoólogos da USP identificaram nova espécie de periquito, diz reportagem da Folha de S. Paulo (só para assinantes). Tem 30 cm e habita enclaves no sul do Amazonas, onde a população chama o bicho de cacaué. Ele não era inteiramente desconhecido pela ciência, mas era classificado como parte da espécie jandaia-do-sol. Ambos tem a plumagem muito semelhante.

Por Redação ((o))eco
23 de fevereiro de 2005

Assassinato

Ambientalista foi morto com um tiro na cabeça quando caminhava por trilha na Reserva Ecológica do Tinguá, em Nova Iguaçu, no Estado do Rio. Há meses, segundo O Globo Online (gratuito), ele vinha sendo ameaçado de morte por caçadores e palmiteiros que invadem habitualmente a Reserva para predar seus recursos naturais. A polícia ainda não tem suspeitos do crime.

Por Redação ((o))eco
23 de fevereiro de 2005

Incêndio na Patagônia

Um turista checo, que acendeu um fogão a gás em local proibido para acampar, provocou o pior incêndio dos últimos 20 anos na patagônia chilena. O fogo começou na semana passada e já lambeu 5,5 mil hectares do parque Torres Del Paine, um dos mais famosos do Chile. Mais de 500 bombeiros foram acionados, mas o terreno íngreme, os ventos fortes e o tórrido calor do verão atrapalham o trabalho. Em vários jornais locais, há cartas de leitores indignados com a legislação ambiental do país, que permitiu que o turista responsável embarcasse de volta para casa depois de pagar uma multa de 213 dólares, pouco mais de 550 reais.

Por Carolina Elia
22 de fevereiro de 2005