Negócio ruim

O Guardian (gratuito) tem reportagem mostrando que só agora, seis meses depois do fim dos Jogos Olímpicos, é que a Grécia percebeu que realizá-los pode ser bom para empresas e atletas, mas sempre é ruim para o país sede e seus contribuintes. Como todos que fizeram grandes eventos esportivos antes dos gregos, eles agora se vêem diante de uma divida de 9 bilhões de dólares e com um monte de elefantes brancos – estádios, vila olímpica e centros esportivos – que perderam completamente sua utilidade. Era bom o prefeito César Maia, do Rio, cidade que vai abrigar o Pan Americano em 2007, dar uma lida na reportagem. O Rio, aparentemente, meteu-se em péssimo negócio

Por Carolina Elia
4 de fevereiro de 2005

Pontos quentes

A ONG Conservation International divulgou a atualização do estudo publicado há cinco anos que aponta os pontos do planeta que precisam ser preservados. São os chamados hotspots. Essas áreas constituem apenas 2,3% da superfície terrestre mas abrigam 75% dos animais ameaçados de extinção, além de 50% de todas as espécies de plantas. Muitas dessas espécies são endêmicas, ou seja, só existem nas regiões estudadas. Para ser considerado um hotspot, o local precisa ter 70% da sua vegetação original e pelo menos 1.500 espécies de plantas endêmicas. O número de hotspots aumentou de 25 para 34 neste período. Dos ecossistemas brasileiros, estão listados a Mata Atlântica e o Cerrado, que já estavam presentes na primeira edição do estudo.

Por Redação ((o))eco
3 de fevereiro de 2005

Desperdício

O jornal O Globo lembrou os 10 anos do Programa de despoluição da Baía de Guanabara denunciando que parte dos 16 milhões de dólares destinados a tratar da questão do lixo sumiu, ou foi muito mal empregado. Obras inacabadas, veículos parados, caçambas e retroescavadeiras apodrecendo. Enquanto isso, a Baía continua a receber cerca de duas mil toneladas de detritos por dia.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

Sobreviventes

Trinta e oito dias depois das tsunamis terem lambido parte da Índia, foram encontrados os únicos 9 sobreviventes de uma vila onde moravam 150 pessoas. O Globo conta que o grupo é formado por cinco homens, uma mulher e três crianças que chegaram a ser arrastado pelas ondas, mas conseguiram voltar para uma das ilhas do arquipélago indiano de Andaman e Nicobar. Eles foram encontrados por policiais e estavam desnutridos.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

São Paulo vai ficar mais cinza

A prefeitura de São Paulo decidiu derrubar, o mais rápido possível, 449 árvores espalhadas por vias da cidade que correm risco de cair. Outras 466 estão fadadas a ter o mesmo destino, mas o corte ainda não tem data para acontecer. Segunda a Folha de São Paulo (só para assinantes), a secretaria do Meio Ambiente consultou as associações dos moradores.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

Mina de fósseis

Pesquisadores acharam no Rio Grande do Norte área de 3 quilômetros de extensão com fósseis de dinossauros que têm algo em torno de 90 milhões de anos de idade.. O local exato está sendo mantido em sigilo pelos pesquisadores para evitar saques. A notícia está na Folha de S. Paulo.

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

Embaixo do tapete

O governo britânico estuda seriamente a possibilidade de incentivar companhias de petróleo a enterrarem CO2, um dos maiores vilões do efeito estufa, no fundo do mar. O gás produzido pelas refinarias seria selado dentro de antigos poços de petróleo e poderia reduzir em 25% a emissão de gases poluentes no Reino Unido. Economicamente a medida é viável, o maior problema é como vedar os poços, revela o The Guardian (gratuito).

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

Refugiados do clima

Um estudo apresentado ontem an Inglaterra afirma que o aquecimento Global pode provocar a imigração de 150 milhões de pessoas até 2050. Elas fugiriam de secas e inundações. Uma outra pesquisa , mostrou o impacto que variados graus de aquecimento vão ter sobre os ecossistemas da terra. A Amazônia, por exemplo, corre o risco de

Por Manoel Francisco Brito
3 de fevereiro de 2005

O sapo que é rã

O bicho da fotografia tem o nome científico de Proceratophrys boiei, mas é popularmente conhecido como sapo-boi. É endêmico à Mata Atlântica e de...

2 de fevereiro de 2005