As raposas ainda não estão salvas

A proibição à caça de raposas continua sendo levada a sério no parlamento britânico. Um grupo sugeriu que se crie um esquema de licença em vez de proibir a prática totalmente. Segundo o jornal The Guardian ( gratuito), o governo sinalizou que seria favorável a esse acordo de cavalheiros.

Por Carolina Elia
26 de outubro de 2004

O ar está pesado em SP

Em meio à disputa pela prefeitura de São Paulo, o Estadão (só para assinantes) traz a tona um dos maiores problemas da cidade: a poluição do ar. A concentração de poluentes no ar vem caindo desde a década de 90, mas ainda não o suficiente. Os dois candidatos prometem construir mais áreas verdes e criar programas para inspecionar veículos. Marta aposta nas ciclovias, Serra fala em ampliar o metrô.

Por Carolina Elia
25 de outubro de 2004

Terremoto no Japão

Um terremoto de 5,6 graus na escala Richter foi registrado hoje a 250 quilômetros de Tóquio, na região portuária de Niigata. No sábado, tremores nesta mesma região mataram 23 pessoas e deixaram mais de duas mil feridas. Segundo O Globo (gratuito), o terremoto desta segunda-feira foi sentido na capital japonesa, mas não causou mortes nem danos.

Por Carolina Elia
25 de outubro de 2004

Proposta 71

Está ganhando força na Califórnia a proposta 71, que sugere um referendo regional para decidir se dinheiro de impostos recolhidos no estado deve ser usado para financiar pesquisas com células-troncos. Ao todo, US$ 3 bilhões saíram dos bolsos dos contribuintes direto para laboratórios de biotecnologia na Califórnia. As pesquisas, que são condenadas pela igreja católica e pelo governo Bush por utilizar embriões humanos, podem levar à cura de doenças como o mal de Parkinson e diabetes. A história está no Washington Post (gratuito, pede cadastro).

Por Carolina Elia
25 de outubro de 2004

Ranking de altura

Os que se sentiram frustrados com a queda do Pico da Bandeira no ranking de altitude nacional, têm agora uma esperança. Desde o dia 19, uma equipe do IBGE e do Instituto Militar de Engenharia (IME) está na Serra do Caparaó, entre Minas e Espírito Santo, para refazer a medição dos picos da Bandeira e do Cristal e, pela primeira vez, medir os picos do Calçado e Calçado Mirim. É a segunda etapa do projeto "Pontos Culminantes do Brasil". Na primeira etapa, o projeto descobriu que o pico Pedra da Mina é mais alto que o das Agulhas Negras. E que o Pico da Neblina, o mais alto do país, tem 20 metros a menos do que diziam as últimas medições, feitas na década de 60. Pode haver novas surpresas, pois os dois picos que nunca foram medidos aparentemente estão na faixa dos 2.800 metros de altitude. O ranking pode sofrer novas alterações.

Por Lorenzo Aldé
25 de outubro de 2004

Cada macaco no seu galho

O Ministério do Meio Ambiente realizou um seminário no Rio de Janeiro para debater as divisões de competências e responsabilidades entre a União, os estados e os municípios quando assunto é meio ambiente. A ministra Marina Silva marcou presença e assinou uma portaria instituindo comissões chamadas de Tripartites Nacionais em 8 estados para decidir exatamente quem faz o quê. Ao todo já existem 14 comissões, mas nenhuma começou a funcionar.

Por Lorenzo Aldé
22 de outubro de 2004

Corais em cativeiro

Cientistas brasileiros conseguiram reproduzir corais em laboratório e acompanhar todas as fases de reprodução do animal marinho. Na foto ao lado, foi registrado o momento em que o coral estava expelindo os gametas ou, para facilitar, os “espermatozóides”. A espécie escolhida para a experiência foi o coral cerébro Mussismilia, que é 100% brasileiro, só existe aqui. Uma escolha mais do que justa uma vez que o objetivo dos pesquisadores do Projeto Coral Vivo é recuperar comunidades de corais em nossos recifes. Esse ecossistema é essencial para manter o litoral rico em vida marinha.

Por Redação ((o))eco
22 de outubro de 2004

Nova literatura

A Conservação Internacional do Brasil vai lançar este mês a revista Megadiversidade. A proposta é abrir espaço para a publicação de artigos ou trabalhos acadêmicos sobre temas ligados à conservação ambiental no Brasil. A primeira edição vai ter como matéria de capa o relatório desenvolvido este ano pela organização sobre as conseqüências de se explorar petróleo e gás perto do Banco de Abrolhos, no sul da Bahia. O documento foi essencial para impedir que fosse concedido licença ambiental para a exploração da região.

Por Redação ((o))eco
22 de outubro de 2004

Praga amazônica

Se fossem planta, certamente seriam classificadas como praga, tal é a velocidade de sua expansão e o tamanho do mal que fazem ao meio ambiente. São as estradas piratas, um fenômeno antigo na Amazônia mas que na última década começaram a ser abertas em ritmo de Brasil Grande. Os empreiteiros são as madeireiras, cuja avidez por árvores na mata virgem não respeita nem as áreas legalmente protegidas. Só no centro-oeste do Pará há mais de 20 mil quilômetros de rodovias clandestinas – o equivalente a 2/3 da malha de estradas federais no país inteiro. O número foi apurado em 2001 pelo Imazon, de Belém do Pará, que está prestes a concluir novo estudo sobre o problema. Seus técnicos apostam que no centro-oeste do estado, vão contabilizar desta vez 50 mil quilômetros clandestinos.

Por Redação ((o))eco
22 de outubro de 2004

Duda em cana

Duda Mendonça, ex-marqueteiro de Paulo Maluf e atual de Lula e Marta Suplicy, foi preso pela Polícia federal ontem no Rio de Janeiro fazendo coisa cruel e por isso mesmo ilegal desde 1934: participando de uma rinha de galo. Pelo que conta O Globo (gratuito, pede cadastro), Duda e outras 200 pessoas foram presas enquadradas na Lei de Crimes Ambientais. Se os federais comprovarem que ele era sócio do clube onde os galos estavam se esfolando e ele foi preso, será processado também por formação de quadrilha. Duda, aparentemente, achava que não estava fazendo nada demais. Ele exaltou-se com a prisão, ligou para o ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos e peitou os jornalistas. “Não estou fazendo nada de errado”, disse. Só ontem, em apostas, o clube no qual Duda foi preso movimentou apostas de 1,7 milhão de reais.

Por Manoel Francisco Brito
22 de outubro de 2004