Pegou bem

A área de reprodução de tartarugas no Rio Xingú, no Pará, estará sob proteção militar pelos próximos 45 dias. Soldados do Exército patrulharão o local para impedir o roubo de ovos e garantir que a previsão dos pesquisadores sobre o número de tartarugas que nascerão este ano, 500 mil, seja cumprida. A informação está publicada em O Estado de S. Paulo (só para assinantes).

Por Manoel Francisco Brito
19 de outubro de 2004

Nova paisagem

Um parque foi construído num bairro do Cairo com o objetivo de recuperar uma parte decadente da capital egípcia. A área escolhida era um antigo lixão que foi transformado no maior espaço verde criado na cidade em mais de cem anos. O New York Times (gratuito, pede cadastro) traz uma matéria de duas páginas sobre o assunto.

Por Manoel Francisco Brito
19 de outubro de 2004

Ensinaram errado

Parece que as folhas das árvores ficam amarelas no outono não porque perdem pigmentação, como nos ensinaram na escola, mas porque querem. Segundo o New York Times ( gratuito, pede cadastro), cientistas concluíram que as cores do outono têm um papel vital no ciclo de vida da planta, só falta descobrir qual. A reportagem é bem curiosa.

Por Manoel Francisco Brito
19 de outubro de 2004

Tempestade de areia

As dunas do Peró, no litoral do estado do Rio, estão invadindo casas e ameaçam soterrar um lago importante para o ecossistema da região. O caso tem tirado o sono dos moradores locais e chamou a atenção da mídia. Numa tentativa de acalmar os ânimos, a Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (Feema) e o Ibama levaram especialistas em dunas para conversar com o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pau-Brasil, onde fica a faixa de dunas. Eles explicaram para a comunidade local o comportamento das montanhas de areia e as possíveis soluções para o problema. O Ibama, a Feema e técnicos do Laboratório de Geologia Costeira e Sedimentologia da UFRJ pretendem apresentar em um mês um plano emergencial para a região. Depois, será desenvolvido um projeto de médio prazo para conter o avanço das dunas. João Batista, Chefe da Divisão de Estudos Ambientais da Feema, cita como uma possível medida de contenção o reflorestamento das áreas próximas.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2004

O lado positivo

A decisão do juiz Ronald Pietre de negar o pedido do Ministério Público de remover uma comunidade instalada em área de risco à beira do rio Piabanha, em Petrópolis (RJ), produziu um fato positivo: a união do Ministério Público Estadual com a Serla (Superintendência Estadual de Rios e Lagoas). Depois da repercussão da sentença judicial na mídia, o presidente da Serla procurou o Ministério Público de Petrópolis e propôs uma parceria inédita entre os dois órgãos. Sexta-feira, dia 22, será realizada uma reunião para traçar um plano de preservação das margens do rio Paraíba do Sul e seus afluentes.

Por Redação ((o))eco
18 de outubro de 2004

Má fama

Novo ataque contra as licenças ambientais. A manchete de O Estado de S. Paulo (só para assinantes), escorada em declaração de gente que trabalha no Palácio do Planalto, volta a acusá-las de serem o maior entrave a investimentos no país. Pelas contas que os burocratas fazem, ela impediu boa parte de 1,6 bilhão de reais de entrarem aqui.

Por Manoel Francisco Brito
18 de outubro de 2004

Mistério

Eduardo Campos, ministro da Ciência e Tecnologia, está em entrevista publicada na Folha de S. Paulo (só para assinantes) falando grosso com a comunidade internacional de energia atômica. Diz que o Brasil não permitirá inspeção visual de suas instalações de enriquecimento de urânio em Rezende, no Estado do Rio, porque precisa proteger tecnologia própria da cobiça alheia. Difícil de avaliar se a posição do governo é ou não correta porque pouco se sabe sobre este programa. Ele é secreto e portanto as autoirdades não se dispõem a dar muitas explicações à população. Deviam. Como o próprio ministro informa, no programa todo foram investidos até agora um bilhão de reais. É muita grana despendida em segredo.

Por Manoel Francisco Brito
18 de outubro de 2004

Postal do inferno

Lembram-se de Chernobyl, aquela usina nuclear que teve um mega vazamento radioativo há 18 anos cujos efeitos se fazem sentir até hoje? Pois é. Segundo o Guardian (gratuito), virou uma atração turística. Para quem gosta de morbidez, é um prato cheio. A visita à usina, que foi desativada, custa 250 dólares por pessoa.

Por Manoel Francisco Brito
18 de outubro de 2004

Impasse político

Nos últimos anos, os senadores americanos perderam boas oportunidades de proteger o meio ambiente nos Estados Unidos. Uma reportagem do Washington Post (gratuito, exige cadastro) cita vários exemplos. Leis que melhorariam a qualidade do ar e combateriam o aquecimento global não foram aprovadas por impasses provocados por interesses políticos.

Por Manoel Francisco Brito
18 de outubro de 2004

Os peixes sumiram

O parque nacional Biscayne, no litoral da Flórida, era um paraíso para mergulhadores. Tinha corais vibrantes e peixes grandes. Agora , segundo o cientista Richard Curry em uma matéria do Washington Post (gratuito, pede cadastro), os corais ficaram marrons e os peixes diminuíram em quantidade e tamanho. Existe uma proposta para proibir a pesca na região, mas há um forte lobby para que ela não vire lei.

Por Manoel Francisco Brito
18 de outubro de 2004