Robô carnívoro

Cientistas de uma universidade inglesa criaram um robô capaz de digerir moscas e, assim, gerar a própria energia. De acordo com a história da NewScientist (gratuito), o propósito é produzir um robô autônomo para missões em lugares inóspitos. Para atrair as moscas, ele será “perfumado” com dejetos humanos. Seus criadores recomendam evitar ficar a contra-vento da engenhoca.

Por Manoel Francisco Brito
20 de setembro de 2004

Poluição? Tô fora

Não haverá parceria público-privada para quem não tiver um bom projeto ambiental. Os consultores da KPMG, Rubens Teixeira Alves, e da Odebrecht, Vinício Fonseca, contaram para os empresários na Firjan, na sexta-feira, que hoje os três maiores bancos brasileiros já aderiram ao Princípio do Equador, que proíbe financiamento para quem agride o meio ambiente. Disseram também que em outros países, as PPPs são aprovadas apenas para quem tem projeto ambientalmente correto.

Por Redação ((o))eco
20 de setembro de 2004

Um novo aliado

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado mudou de foco. Pelos próximos oito anos, a natureza será o alvo do seu trabalho. “A noção moderna de que a humanidade e a natureza estão separadas é absurda. Nós assumimos um grave risco ao nos distanciar das nossas raízes naturais, raízes que no passado sempre nos fizeram sentir como parte do todo” escreve Sebastião Salgado sobre o projeto batizado de Gênesis. Quem quiser ler o artigo na íntegra, basta entrar no site do jornal britânico The Guardian (gratuito), que reproduz 15 fotos tiradas no marco zero do projeto: a Ilha de Galápagos.

Por Carolina Elia
19 de setembro de 2004

Conselho para os desavisados

Começa amanhã em Genebra uma conferência para discutir a regulamentação de produtos químicos.O objetivo do encontro não é proibir, mas informar os países importadores de determinadas substâncias sobre os riscos que elas representam ao meio ambiente e à saúde pública.Alguns pesticididas que foram banidos em países industrializados continuam a ser bem-vindos em países pobres. O site da BBC traz uma pequena matéria sobre o encontro.

Por Carolina Elia
19 de setembro de 2004

Dramas da combustão

Kiko e Marcos, O Ancelmo dá uma nota hoje, falando que a Fiat vai levar ao Salão do Automóvel o projeto do carro tetra combustível: gasolina,...

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

A crise da onça

Sérgio, Lá vão suas fotos da onça, prontas para publicar em O Eco. Dão vontade de pôr a legenda: Lembrança do Pantanal. O que talvez queira dizer,...

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Menos vazamentos…

A Petrobras está prestes a finalizar inventário das suas emissões de poluentes na atmosfera – entre elas a de dióxido de carbono, responsável pelo efeito-estufa. O objetivo é definir uma política para combatê-los. Quer repetir nessa área seu desempenho no controle de vazamentos em oleodutos. Em 2003, por exemplo, a Petrobrás vazou 300 metros cúbicos de óleo combustível. O bom seria zero, mas é muito melhor do que conseguiu no mesmo período a British Petroleum, modelo de petrolífera ambientalmente correta. A empresa inglesa, que produz o dobro de barrris de petróleo por dia que produz a Petrobras, cerca de 3 milhões, vazou 10 vezes mais óleo.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

…mais vazamentos

A melhora do desempenho da Petrobras na redução de vazamentos, infelizmente, não teve nenhum impacto positivo para a Baía de Guanabara, onde um rompimento de dutos na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) derramou, em janeiro de 2000, 1,3 milhões de litros de óleos. Desde o acidente, a empresa começou a monitorar o volume de vazamentos na Baia e constatou que a média anual é de 7, 8 milhões de litros de óleo combustível. Os maiores responsáveis são depósitos clandestinos de combustível e postos de gasolina instalados no entorno da Baía. Como todo esse óleo vaza aos poucos, ao longo do ano, as autoridades tem ótima desculpa para lavar as mãos em relaçãqo ao problema.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Anti-arrasto

O governo do Paraná tomou uma atitude radical contra a pesca de camarão de arrasto em seu litoral. A pesca de arrasto é um dos mais devastadores tipos de pesca que acontecem na costa brasileira e a plataforma rasa do Paraná – com seu fundo plano e arenoso, sem muitas lajes – é particularmente vulnerável a ela. O plano do governo, desenvolvido em conjunto com a Universidade Federal do Paraná, é estabelecer um perímetro de defesa em torno de uma área de 428 quilômetros quadrados que vai da fronteira com São Paulo até o limite com Santa Catarina e avança 6 quilômetros em direção ao mar. A “muralha” será formada por 1600 armadilhas anti-arrasto, feitas de vergalhões de ferro e concreto, afundadas a 250 metros de distância uma da outra. A operação toda vai custar 1,2 milhão de reais.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Estaca zero

Bem, o governo tropeçou na questão dos transgênicos. Uma estranhíssima coalizão de gente que costuma se estranhar bastante – ruralistas, ambientalistas e cientistas – bloquearam mais uma vez o encaminhamento da Lei de Biossegurança no Senado. O governo continua insistindo que não regulará a questão por Medida Provisória. Os agricultores parecem alheios à questão. Com ou sem regulamentação, diz O Globo (gratuito, pede cadastro) continuaram insistindo que vão plantar muita soja transgênica nos campos do país.

Por Manoel Francisco Brito
17 de setembro de 2004