Hubble Terrestre

Um platô na Antártica, a 3250m acima do nível do mar, é o melhor ponto de observação astronômica da Terra, desbancando os favoritos localizados no Chile, Havaí e Ilhas Canárias. Cientistas australianos concluíram que o local, chamado Domo C, pode produzir imagens comparáveis às do telescópio espacial Hubble , por uma fração do custo. Porém, os experimentos devem ser controlados por satélite, devido às duríssimas condições climáticas do lugar.É possível encontrar mais informação no Science Daily (gratuito).

Por Carolina Elia
21 de setembro de 2004

Fábrica unicelular

Bactérias muito simples têm um papel importante em fertilizar o oceano, principalmente nas chamadas águas azuis, mais pobres em nutrientes. Esses pequenos organismos são ótimos fixadores de nitrogênio na água e beneficiam outras formas de vida. A descoberta também é importante para compreender o efeito estufa, pois o ciclo marítimo do nitrogênio e o ciclo do carbono estão relacionados. Science Daily (gratuito).

Por Carolina Elia
21 de setembro de 2004

Teste para os verdes

Se você está em dúvida sobre o seu grau de consciência ecológica, talvez o  teste preparado pela revista New Scientist possa lhe ajudar. A revista publicou um questionário safado, mas muito bem elaborado sobre os danos ambientais que estão embutidos em ações e escolhas que temos que fazer diariamente. É divertido e até instrutivo.

Por Carolina Elia
21 de setembro de 2004

O fim está próximo

O The Wall Street Journal (só para assinantes) traz um longo perfil do mais novo pregoeiro do apocalipse energético mundial. Collin Campbell, um irlandês, é cada vez mais ouvido, embora nem sempre seguido, no mercado mundial de petróleo. Ele garante que no começo do ano que vem, a humanidade terá extraído do solo do planeta mais petróleo do que conseguirá encontrar no futuro. Daí para a frente, o preço do barril não poderá seguir outro rumo a não ser o da alta absurda de preço. Para manter o crescimento, diz Campbell, o mundo precisará ficar radicalmente mais eficiente no uso de energia e viabilizar o mais rápido possível alternativas para combustíveis fósseis.

Por Manoel Francisco Brito
21 de setembro de 2004

Grama do mal

Grama geneticamente modificada que está sendo testada nos Estados Unidos mostra que nem tudo é maravilhoso no mundo dos transgênicos, conforme professam as empresas de biotecnologia. Ela é produzida pela Monsanto e a Scotss e foi desenhada para ser usada em campos de golfe, informa o The New York Times (gratuito, pede cadastro). Pelo menos em teoria, oferece manutenção mais barata porque é resistente aos herbicidas que são usados para matar ervas daninhas e pragas que crescem num gramado. O problema é que os estudos preliminares de seu uso indicam que a grama transgênica tem capacidade de se multiplicar até mesmo para áreas onde não é desejada. Além disso, há o risco de transferir sua resistência aos herbicidas para as ervas daninhas. A coalizão de opositores inclui até autoridades do governo de George Bush, que em geral costuma ser simpático à causa de sementes e plantas genéticamente modificadas.

Por Manoel Francisco Brito
21 de setembro de 2004

Vai piorar

O The Washington Post (gratuito, pede cadastro), que por conta do fuso horário fechou sua ediçãao de hoje mais tarde do que os jornais brasileiros, informa que a tempestade tropical que passou pelo Haiti já matou 622 pessoas. Isso porque ainda há inundações nas cidades mais atingidas, explica o pessoal da Cruz Vermelha local. Quando as águas baixarem, eles esperam encontrar muito mais corpos.

Por Manoel Francisco Brito
21 de setembro de 2004

Contrabando de Marfim

Calcula-se que 4.000 elefantes sejam abatidos ilegalmente todo ano para suprir o mercado de marfim. Estudos recentes surpreenderam ao apontar a África como o principal destino do tráfico. Antes, o marfim era quase todo exportado para a Ásia, onde era transformado em objetos e bijuterias. Agora, países com Nigéria e Sudão estão investindo não apenas na venda de marfim, mas também nos produtos derivados. O comércio internacional de marfim foi banido há quinze anos, mas o contrabando é intenso. A revista New Scientist (gratuita) traz matéria sobre o assunto.

Por Carolina Elia
20 de setembro de 2004

Problemão Chinês

O rápido crescimento da China está levando a práticas agrícolas que deterioram o solo. Uma área equivalente ao tamanho da Inglaterra trocou o tradicional plantio do arroz pela produção de frutas e legumes. Em parte, isso ocorreu porque o governo chinês controla o preço do arroz e outros grãos, estimulando os agricultores locais a migrarem para culturas mais lucrativas. Mas os chineses, aparentemente, estão usando fertilizante demais e isso está acidificando o solo, causando a acumulação de nitratos e epidemias de fungos. É possível ler mais na revista New Scientist (gratuita).

Por Carolina Elia
20 de setembro de 2004

Pau nas farmacêuticas

Essa é surpreendente. Sete das maiores companhias farmacêuticas do mundo vão hoje a um encontro para levar tremenda bronca. Seus diretores ouvirão que precisam fazer um esforço cavalar para baixar o preço de suas drogas e, principalmente, atender as necessidades de saúde dos países pobres e em desenvolvimento. O pito não será passado por nenhuma autoridade de governo, mas por um grupo de investidores institucionais que são acionistas pesados de farmacêuticas. Diz o Guardian (gratuito) que o grupo estudou durante um ano as práticas comercias e de pesquisa das empresas. Concluiu que em relação a sua principal missão, ajudar a curar doenças, elas vêm fazendo não mais do que o suficiente para ter argumentos contra pressão de governos sobre suas práticas no Tereceiro Mundo. O medo dos acionistas é que se os diretores das empresas continuarem a empurrar o problema com a barriga, elas sofrerão sanções regulatórias em seus países de origem que vai mandar o negócio para o vinagre.

Por Manoel Francisco Brito
20 de setembro de 2004

Café novo

A transgenia visceja nos pés de café que estão sendo criados no Instituto Agronômico de Campinas, diz o Valor (gratuito, pede cadastro). Os cientistas estão produzindo plantas híbridas e de menor porte, mas capazes de produzir muito mais que suas “irmãs” de estatura maior, mais natural.

Por Manoel Francisco Brito
20 de setembro de 2004