Exportação de lixo

A indústria de reciclagem de lixo na Inglaterra não está reciclando coisíssima nenhuma, informa o Guardian (gratuito). Boa parte do lixo separado que ela recolhe está sendo exportado para a China. Em 2003, os ingleses enviaram para os chineses 200 mil toneladas de plásticos usados e 500 mil toneladas de papelão. Aparentemente desesperada por matéria-prima para manter sua economia aquecida, a China está usando a sua mão-de-obra barata para separar o material que recebe. O problema, diz estudo do governo inglês, é que isto está sendo feito sem qualquer controle de qualidade. Garrafas de plástico estão sendo reusadas sem terem sido devidamente descontaminadas. Muitas estão voltando ao ocidente sob a forma de produtos de exportação.

Por Manoel Francisco Brito
20 de setembro de 2004

Filtro Natural

Rios com margens desmatadas têm menos volume e água mais poluída. Já se conhecia o papel das florestas em barrar poluentes antes de atingirem as correntes. Mas novas pesquisas mostram que as florestas que guarnecem os rios também limpam as suas águas, ajudando a processar matéria orgânica e nitrogênio. Destruí-las torna ainda mais dramático o crescente problema de garantir água potável, cada vez mais escassa, para a humanidade. Science Daily.

Por Manoel Francisco Brito
20 de setembro de 2004

Robô carnívoro

Cientistas de uma universidade inglesa criaram um robô capaz de digerir moscas e, assim, gerar a própria energia. De acordo com a história da NewScientist (gratuito), o propósito é produzir um robô autônomo para missões em lugares inóspitos. Para atrair as moscas, ele será “perfumado” com dejetos humanos. Seus criadores recomendam evitar ficar a contra-vento da engenhoca.

Por Manoel Francisco Brito
20 de setembro de 2004

Poluição? Tô fora

Não haverá parceria público-privada para quem não tiver um bom projeto ambiental. Os consultores da KPMG, Rubens Teixeira Alves, e da Odebrecht, Vinício Fonseca, contaram para os empresários na Firjan, na sexta-feira, que hoje os três maiores bancos brasileiros já aderiram ao Princípio do Equador, que proíbe financiamento para quem agride o meio ambiente. Disseram também que em outros países, as PPPs são aprovadas apenas para quem tem projeto ambientalmente correto.

Por Redação ((o))eco
20 de setembro de 2004

Um novo aliado

O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado mudou de foco. Pelos próximos oito anos, a natureza será o alvo do seu trabalho. “A noção moderna de que a humanidade e a natureza estão separadas é absurda. Nós assumimos um grave risco ao nos distanciar das nossas raízes naturais, raízes que no passado sempre nos fizeram sentir como parte do todo” escreve Sebastião Salgado sobre o projeto batizado de Gênesis. Quem quiser ler o artigo na íntegra, basta entrar no site do jornal britânico The Guardian (gratuito), que reproduz 15 fotos tiradas no marco zero do projeto: a Ilha de Galápagos.

Por Carolina Elia
19 de setembro de 2004

Conselho para os desavisados

Começa amanhã em Genebra uma conferência para discutir a regulamentação de produtos químicos.O objetivo do encontro não é proibir, mas informar os países importadores de determinadas substâncias sobre os riscos que elas representam ao meio ambiente e à saúde pública.Alguns pesticididas que foram banidos em países industrializados continuam a ser bem-vindos em países pobres. O site da BBC traz uma pequena matéria sobre o encontro.

Por Carolina Elia
19 de setembro de 2004

Dramas da combustão

Kiko e Marcos, O Ancelmo dá uma nota hoje, falando que a Fiat vai levar ao Salão do Automóvel o projeto do carro tetra combustível: gasolina,...

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

A crise da onça

Sérgio, Lá vão suas fotos da onça, prontas para publicar em O Eco. Dão vontade de pôr a legenda: Lembrança do Pantanal. O que talvez queira dizer,...

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

Menos vazamentos…

A Petrobras está prestes a finalizar inventário das suas emissões de poluentes na atmosfera – entre elas a de dióxido de carbono, responsável pelo efeito-estufa. O objetivo é definir uma política para combatê-los. Quer repetir nessa área seu desempenho no controle de vazamentos em oleodutos. Em 2003, por exemplo, a Petrobrás vazou 300 metros cúbicos de óleo combustível. O bom seria zero, mas é muito melhor do que conseguiu no mesmo período a British Petroleum, modelo de petrolífera ambientalmente correta. A empresa inglesa, que produz o dobro de barrris de petróleo por dia que produz a Petrobras, cerca de 3 milhões, vazou 10 vezes mais óleo.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004

…mais vazamentos

A melhora do desempenho da Petrobras na redução de vazamentos, infelizmente, não teve nenhum impacto positivo para a Baía de Guanabara, onde um rompimento de dutos na Refinaria Duque de Caxias (Reduc) derramou, em janeiro de 2000, 1,3 milhões de litros de óleos. Desde o acidente, a empresa começou a monitorar o volume de vazamentos na Baia e constatou que a média anual é de 7, 8 milhões de litros de óleo combustível. Os maiores responsáveis são depósitos clandestinos de combustível e postos de gasolina instalados no entorno da Baía. Como todo esse óleo vaza aos poucos, ao longo do ano, as autoridades tem ótima desculpa para lavar as mãos em relaçãqo ao problema.

Por Redação ((o))eco
17 de setembro de 2004