Sylvia Earle, os oceanos e muito mais

Para quem ainda não conhece, aqui vai uma dica aos que procuram novas idéias e soluções para transformar o planeta. O site da não-governamental TED (Tecnologia, Entretenimento e Design) disponibiliza 450 vídeos com os ganhadores do prêmio conferido anualmente pela organização. Entre eles está a imperdível palestra da oceanógrafa Syilvia Earle, que em 50 anos de explorações e pesquisas mergulhou em 90% dos oceanos comercialmente exploráveis e mostrou ao mundo o rápido declínio da vida marinha. Os vídeos vêm com legendas em cinco idiomas, inclusive o português. Vale a pena conferir.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2009

Adaptar é mais caro do que parece

Um estudo liderado por um dos coordenadores do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), Martin Parry, afirma que os custos para a adaptação mundial devem atingir valores duas ou três vezes maiores do que o inicialmente estipulado. De acordo com a Convenção Quadro Das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), as nações precisariam desembolsar, juntas, algo entre 40 e 170 bilhões de dólares – o equivalente a três jogos olímpicos por ano. Parry diz, porém, que esta conta foi realizada com muita rapidez e não levou em consideração setores como energia, mineração, turismo e ecossistemas. Ter a certeza sobre os números reais, avisa o documento, é fundamental para a formação de um acordo justo em Copenhage, no mês de dezembro.

Por Redação ((o))eco
27 de agosto de 2009

Brasil ainda em cima do muro

Os ministros Minc e Sergio Rezende, reunidos em evento na capital paulista sobre a atuação do setor produtivo frente às mudanças climáticas, receberam com otimismo a carta do empresariado, mesmo tendo se recusado, mais uma vez, a divulgar se o Brasil aceitará ou não a adoção de metas de redução. Assim como fez em ocasiões anteriores, Minc garantiu que o Brasil apresentará em Copenhagen um número   “que signifique o declínio da curva” de emissões. No entanto, o ministro também ressaltou que o que o país tem feito, a exemplo da  redução no desmatamento, significa muito mais do que a maioria dos países conseguirão diminuir em suas emissões mesmo adotando valores. Isto é, o Brasil ainda não saiu de cima do muro quando o assunto são acordos do clima, mesmo com a presença cada vez mais forte de setores da sociedade a cobrar um posicionamento mais incisivo.

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009

Empresários contra aquecimento global

Empresários reunidos hoje (25) em São Paulo entregaram aos ministros Carlos Minc (Meio Ambiente) e Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia) uma Carta aberta sobre Mudanças Climáticas com propostas sistematizadas do setor produtivo ao governo. Entre as exigências contidas no documento estão: que o Brasil assuma uma posição de liderança nas negociações da Conferência Mundial do Clima, em dezembro, defenda a simplificação dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – investimentos de países desenvolvidos em tecnologias limpas em países em desenvolvimento para geração de créditos de carbono -, apóie a criação de mecanismos de incentivo ao pagamento pela manutenção da floresta em pé, publique estimativas anuais de emissões nos vários setores e, a cada três anos, faça um inventário de emissões de gases de efeito estufa.  Esta é a primeira vez que empresários se unem à sociedade civil organizada para realização de um movimento conjunto. Não é para menos, o setor será um dos grandes impactados com a adoção de metas de reduções na emissão de gases de efeito estufa. Mas além de exigências, os empresários também assumiram compromissos que serão importantes, se realmente implementados, como a publicação anual de seus inventários de emissões e relatório de ações de mitigação, atuação junto à cadeia produtiva para que todos os envolvidos também se comprometam à reduzir, e inclusão de ações de baixo impacto como prioritárias nas propostas de investimento das empresas. Entre as empresas que assinaram a Carta apresentada hoje estão a Aracruz, Andrade Gutierrez, Camargo Correa, CPFL, Grupo Pão de Açúcar, Odebrecht, Suzano, Nutrimental, Vale e Votorantim,  

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25 de agosto de 2009

Empresas imitam os países

Relatório diz que, se as cem maiores empresas do mundo continuarem a reduzir suas emissões de carbono no ritmo atual, metas serão atingidas com 39 anos de atraso.

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009

Guerra ao quitrídeo

Pela primeira vez, uma coalizão com os principais líderes mundiais em conservação de anfíbios foi organizada para tentar salvá-los. Este grupo de animais é considerado o mais ameaçado em todo o planeta – de cada três especies, uma corre risco de desaparecer. Chamada de Aliança para a Sobrevivência dos Anfíbios, a equipe concentrará esforços no controle do fungos quitrídeo (Batrachochytrium dendrobatidis), já tratado pelo O Eco em reportagem de 2006, e na proteção dos habitats de tipos endêmicos.  

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25 de agosto de 2009

Chuvarada bem vinda

Contrariando as expectativas de uma temporada de estiagem mais crítica do que nunca, boa parte de Mato Grosso está sendo abençoada com chuvas que surpreenderam até os moradores mais antigos. Choveu oito vezes mais do que o esperado para agosto e, segundo representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ouvidos pela TV Centro América, níveis pluviométricos como este não acontecem desde 1989. Não que queimadas urbanas e na zona rural tenham cessado durante o período proibitivo, mas pelo menos o ar está sensivelmente menos poluído do que tradicionalmente se espera para o mês de agosto.

Por Redação ((o))eco
25 de agosto de 2009

Idéias para o século XXI

Universidades públicas trabalham em construção com  paredes de água para regular conforto térmico. Proposta foi recebida com ressalvas em simpósio nacional de construção sustentável.

Por Redação ((o))eco
24 de agosto de 2009