Alta nas renováveis

Durante o ano de 2007, as energias renováveis ganharam um generoso impulso dos investimentos mundiais. De acordo com um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), no último ano houve um aumento de 60% na liberação de verba para esses fins, em comparação com 2006. Isso significa que cerca de 148 milhões de dólares circularam principalmente pela Europa para dar um pique em energias como eólica e solar. Essas duas, aliás, estão no topo das alternativas sustentáveis, e receberam, respectivamente, 31 milhões e 28,6 milhões de dólares. Os Estados Unidos ficaram atrás dos países europeus na lista dos maiores investidores. E apesar de nos emergentes Brasil e China o ritmo ser menor, o relatório diz que a procura também vem crescendo. A notícia é do jornal Público.

Por Redação ((o))eco
2 de julho de 2008

Dura vida

Com os mares poluídos, as geleiras derretendo e o clima mudando, a vida dos pingüins não está moleza. Um pesquisa da Universidade de Washington botou no papel os percalços da ave e não encontrou boas notícias. Além de algumas populações terem reduzido seu número pela metade nas últimas três décadas, a pesca predatória e a lambança de óleo deixada pelos oceanos estão diminuindo drasticamente suas opções de alimento. Conforme noticiou o International Herald Tribune, a pesquisa também incluiu as mudanças climáticas na conta. O resultado são filhotes morrendo com facilidade e pingüins nadando distâncias cada vez maiores em busca de comida.

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2 de julho de 2008

De mentirinha

Em alto risco de extinção, o tigre-da-china está gerando polêmica no governo chinês. Para comprovar a existência do animal nas florestas do Sul do país, um grupo de funcionários divulgou fotografias de espécimes em meio à paisagem local. Uma investigação policial, no entanto, descobriu que as imagens não passavam de uma montagem mal feita, que teria sido produzida por um fazendeiro que queria, de mão beijada, ganhar investimentos para suas terras. Conforme noticiou a Times, o caso ganhou proporções nacionais, e levantou o debate sobre a corrupção que assola o governo e impede medidas eficazes de conservação.

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2 de julho de 2008

Agora vai?

O governo martelava há tempos sobre os milhares de hectares desmatados na Amazônia que poderiam ser aproveitados para produção, sem derrubar uma árvore a mais. Pois, o Ministério da Agricultura anuncia R$ 1 bilhão para financiar a recuperação de pastagens degradadas. O dinheiro também servirá para incentivar “práticas sustentáveis”, integração entre lavouras, pecuária e silvicultura, manejo de solos e adequação ambiental de fazendas.

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2 de julho de 2008

Rondônia

Duas publicações lançadas hoje na Câmara podem jogar mais lenha na fogueira da gestão ambiental de Rondônia, estado onde verde só se vê em áreas protegidas e terras indígenas. Os relatórios técnicos O Fim da Floresta – A Devastação das UCs e TIs no Estado de Rondônia e Águas Turvas – Alertas Sobre as Conseqüências de Barrar o Maior Afluentes do Amazonas foram elaborados por entidades civis e contestam o modelo de desenvolvimento estadual e nacional. “A questão é bem mais séria que os bagres do Lula”, disse Glenn Switkes, da International Rivers Network.

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2 de julho de 2008

Condições

A linha de crédito terá limite de R$ 400 mil por contrato para a recuperação de áreas degradadas de pastagens, com juros anuais de 5,75%. Os fundos serão liberados frente a apresentação de projetos técnicos pelos interessados. O pagamento terá prazo de até oito anos, com três de carência. A produção sustentável terá teto de R$ 300 mil por beneficiário, com juros de 6,75% ao ano, para integração da agropecuária e silvicultura, correção de solos e adoção de sistemas orgânicos de produção agropecuária. Neste caso, o prazo para pagamento será de até 12 anos, com três anos de carência.

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2 de julho de 2008

Comitiva do eucalipto

O mesmo PT, no entanto, está patrocinando lobby junto ao governo federal para mudar lei que não permite a ocupação das faixas de fronteira no Sul do país por plantações da indústria de papel e celulose. O líder do Governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS) levou ontem ao gabinete do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, uma comitiva de prefeitos de cidades nas fronteiras com Argentina e Uruguai que querem aprovar junto à administração federal a instalação de papeleiras na região. O Incra já se pronunciou contra. O que dirá Minc?

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2 de julho de 2008

Olhos bem fechados

Notícia da Assembléia Legislativa Gaúcha revela que alguns parlamentares de lá não querem conhecer os impactos das lavouras de pinus e de eucaliptos. Dionilso Marcon, deputado petista, queria criar uma comissão para avaliar a situação de municípios atingidos pelas monoculturas. A iniciativa foi rejeitada esta semana por 31 votos a 12. “É lamentável que a maioria tenha rejeitado a proposta. Perdemos a chance de analisar (...) 20 anos de plantio desta cultura no estado”, disse o parlamentar.

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2 de julho de 2008

Pauta

No documento que foi entregue a Minc pelas ONGs, alguns pontos se destacam. Eles pedem ao governo que se acelere o processo de regularização fundiária na Amazônia e que a MP 422/2008 seja revisada. A norma permite a legalização de posse de propriedades de 1500 hectares sem licitação. As ONGs pediram também que o pacto do desmatamento zero se torne parte da Política Nacional de Mudanças Climáticas e ainda que tenham maior participação na implementação do chamado fundo amazônico.

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2 de julho de 2008

Dia agitado

A semana do ministro Carlos Minc está mesmo agitada. Nesta segunda, além dos prefeitos do Rio Grande do Sul, ele teve reunião com representante da Fiesp para tocar a agenda da moratória à produção de carne em áreas desmatadas. O ministro também recebeu ontem uma delegação das ONGs ambientalistas, que foram até ele apresentar prioridades para a implantação do pacto pelo desmatamento zero.

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2 de julho de 2008

Fundo Mangabeira

O fundo amazônico, lançado na Conferência do Clima em Bali, no fim de 2007, pretende arrecadar 1 bilhão de dólares para investimentos na proteção à floresta tropical. O governo da Noruega, inclusive, já anunciou que será um dos primeiros a contribuir com o fundo. Mas qual não foi a surpresa dos técnicos do Ministério do Meio Ambiente ao saberem nestes últimos dias que quem está com passagem marcada para Noruega é ninguém menos que Mangabeira Unger, o pai do Plano Amazônia Sustentável.

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2 de julho de 2008

Mar em discussão

Entre os dias 23 e 27 de junho aconteceu a primeira Reunião do Grupo de Trabalho sobre Emissões de Gases de Efeito Estufa de Navios no âmbito da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês). O Brasil se mostrou contrário ao estabelecimento de metas de redução do lançamento de carbono pelas embarcações, proposta levantada pela Dinamarca. Entre os argumentos apresentados pela comitiva nacional em Oslo, Noruega, estavam a necessidade de respeito aos princípios acordados pelo Protocolo de Quioto e a importância da transferência de tecnologia aos países em desenvolvimento.

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2 de julho de 2008