Não posso fazer nada

A Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí (Apremavi) denunciou o fato para a Polícia Ambiental do Rio do Sul, que alegou nada poder fazer em apenas um dia. No momento do registro de ocorrência, três oficiais estavam de plantão. Agora, as instituições vão elaborar um laudo técnico do estado das águas e devem enviá-lo ao Ministério Público.

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2008

Importando problema

Uma montanha de 220 mil pneus usados aportou no Rio de Janeiro esta semana. A Receita Federal está investigando as intenções das 12 empresas que levaram o produto para a cidade, já que desde 1997 é proibido importar pneus velhos. O motivo é estritamente ambiental, pois com a vida útil diminuída, eles são rapidamente descartados no meio ambiente. A forma que as companhias importadoras têm de driblar a lei é remodelando o pneu para revendê-lo. Segundo reportagem do jornal O Globo, o que a Justiça quer saber é justamente se isso está sendo cumprido, já que o Rio é um dos principais destinos de pneus usados. Enquanto a apuração do caso ocorre, as pilhas de borracha continuarão paradas no porto.

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13 de março de 2008

Santuário das borboletas

Pequeninas, as borboletas estão indo ladeira abaixo no número de indivíduos, sem que muita gente perceba. O desastre silencioso está resultando num declínio de 76% das espécies do Reino Unido, sendo cinco delas já extintas recentemente. Para frear a tendência, dois naturalistas britânicos estão decididos a construir o Butterfly World, um santuário de 11 hectares para proteger os animais. Segundo o diário The Independent, o projeto vai garantir casa para mais de dez mil borboletas de 250 espécies. A expectativa é que em 2011 o local esteja aberto para visitação.

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13 de março de 2008

Companheiros

Duas baleias – aparentemente mãe e filhote – encalharam numa praia de Nova Zelândia, nesta quarta-feira, e deram um cansaço na equipe que tentava resgatá-las. De acordo com Malcolm Smith, do Departamento de Conservação local, a dificuldade de empurrar os animais de volta para o mar era tamanha que já se pensava em sacrificá-los. Foi quando a natureza resolveu agir. Segundo depoimento de moradores que acompanhavam o salvamento, um golfinho-nariz-de-garrafa que passava pela área chegou perto dos colegas mamíferos e permaneceu nadando por ali. Alguns minutos depois as baleias, já cansadas, pareciam ter retomado as forças. Começaram a se movimentar e conseguiram seguir o golfinho para o alto-mar. “O golfinho fez o que não conseguimos fazer”, disse Smith. A história, que não é conto, está no site da CNN.

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13 de março de 2008

Dói no coração

Há muito tempo que a discussão dos problemas ambientais vazou para além da mesa de biólogos, ambientalistas e afins. O Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas de São Paulo, entrou em campo para alertar sobre os males que a poluição paulista tem gerado ao coração. Em levantamentos feitos pelo instituto, concluiu-se que em dias de alta concentração de poluentes na rua, o movimento nos hospitais fica 30% acima da média. E a fumaça nem precisa atingir níveis considerados perigosos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Os dados, divulgados pelo Estado de S. Paulo, revelam que mesmo com a concentração de CO2 estando em 1,5 ppm (parte por milhão) – nível considerado seguro – os casos de arritmia aumentam em 12%. No páreo das causas que provocam o descompasso cardíaco, os carros continuam no coração dos brasileiros.

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13 de março de 2008

Porto flutuante

Na última terça-feira, representantes da empresa MMX Mineração e Metálicos S.A. se reuniram com as autoridades ambientais e a comunidade da Reserva Extrativista Mãe Grande, no município de Curuçá, situada no nordeste do Pará. Em pauta, a apresentação do projeto de uma estação flutuante na ponta da ilha de Tijoca. O objetivo é que o local sirva de transbordo para o minério de ferro extraído no Amapá pela firma e que seria trazido através das águas interiores entre Santana (AP) e a zona do salgado paraense.

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13 de março de 2008

Manguezais em perigo

O Ministério Público Federal, no entanto, não gostou muito da iniciativa e decidiu abrir Procedimento Administrativo para acompanhar o andamento do projeto. A área escolhida pela MMX para colocar a estação fica dentro dos limites da Resex Mãe Grande, que possui 37 mil hectares e quatro mil usuários cadastrados. O local ainda conta com uma importante barreira de manguezais, considerada uma das mais importantes e complexas existentes em todo o mundo. Além disso, é berçário de diversas espécies com potencial econômico atrativo, como a pescada amarela.

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13 de março de 2008

Oposição

De acordo com a MMX, o espaço foi escolhido pelo seu canal natural de mais de 25 metros de profundidade. Trata-se da área perfeita para fundear um navio plataforma com três guindastes seguros por bóias. Mas a tarefa da empresa não deve ser fácil. O MP já recolheu mais de quatro mil assinaturas de moradores da comunidade preocupados com o projeto, além de relatórios de ambientalistas que citam a importância biológica da região.

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13 de março de 2008

Casa nova

A chegada foi por acaso. Mas os 35 cágados tigres-d'água – ou simplesmente tartarugas – que um dia foram abandonados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro hoje desfrutam de um espaço no parque só para eles. E nesta sexta-feira, às 10h, o Lago das Tartarugas será reinaugurado depois de ter passado por reformas. Agora, os animais vão contar com um ambiente de vegetação apropriada e terão placas de identificação para que o público saiba mais sobre eles. Com as obras, o lar das tartarugas dobrou de tamanho e passa a ter 180 metros quadrados.

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13 de março de 2008

Água boa no Japão

O programa Cultivando Água Boa, da Itaipu Binacional, que reúne os 29 municípios integrantes da Bacia Hidrográfica Paraná III, deve ganhar novos ares. Com o objetivo de garantir a qualidade dos cursos d'água, o projeto está atingindo bons resultados desde que foi lançado, em 2003, e chamou atenção dos japoneses na 5ª Oficina Internacional sobre Enfoques Regionais para o Desenvolvimento e Gestão de Reservatórios na Bacia do Prata, no Paraná. “Ele vale para qualquer lugar do mundo”, disse Takehiro Nakamura, um dos membros da comitiva japonesa. O programa tem mais de 100 ações espalhadas pelos municípios que beiram a Bacia do Paraguai III, e é tocado por parceiros privados, não-governamentais e movimentos sociais.

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13 de março de 2008

Sem choro nem vela

Em nota enviada no início da noite desta quarta-feira, o Ibama de São Paulo informou que o processo de licenciamento da UHE Tijuco Alto irá continuar. Segundo o órgão, ainda não foi emitida qualquer licença ambiental para o empreendimento, pois faltam as considerações do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) a respeito das cavidades subterrâneas nas proximidades do empreendimento e a autorização da Agência Nacional das Águas para a utilização dos recursos hídricos pelo empreendedor. Uma comissão formada por representantes do movimento contra a hidrelétrica se reunirá hoje em Brasília com o presidente do Ibama para discutir a questão. O objetivo deles é impedir a ida do empreendimento para o Vale do Ribeira.

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13 de março de 2008

Boka grande

O governo federal não gostou nem um pouco das declarações do deputado estadual Sandro Boka (PMDB/RS), na semana passada. Ele afirmou que ampliar a Estação Ecológica do Taim - de 11 mil ha para 33 mil ha - traria prejuízos à porção meridional do Rio Grande do Sul. Em carta divulgada nesta quarta, o chefe da reserva federal, Amauri Motta, afirma que a ampliação da área protegida "não trará nenhum impacto aos produtores de arroz, às serrarias da região e as florestas exóticas já implantadas porque sua poligonal não tem sobreposição sobre estas áreas."

Por Redação ((o))eco
13 de março de 2008