Cidades

Começou nesta quarta a Conferência Mundial sobre Desenvolvimento de Cidades. Realizado em Porto Alegre, o evento deve reunir 500 palestrantes de 30 países. Um dos quatro grandes temas da Conferência é "Sustentabilidade e Cidade-Rede", a ser debatido no próximo sábado, dia 16. As inscrições já estão esgotadas, mas as principais atividades serão transmitidas ao vivo, pelo site do evento.

Por Redação ((o))eco
13 de fevereiro de 2008

Rápido e problemático

O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) desenvolvido pela Sociedade Potiguar de Empreendimentos (Spel), responsável pelo complexo, estava muito incompleto. Não falava, por exemplo, da pressão geral causada pelos cinco campos de golfe previstos no projeto e quais produtos químicos serão usados para mantê-los, nem da destinação final dos resíduos sólidos e esgoto. Eles prometem ser em grande quantidade, já que a projeção populacional ultrapassa as 166 mil pessoas, entre moradores, visitantes e funcionários. Mesmo assim, o Idema leu o EIA, promoveu audiências públicas e emitiu a licença. Tudo isso em apenas dois meses.

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13 de fevereiro de 2008

Aqui e acolá

A chuva não resolveu tirar férias só do Brasil. Na Europa, os portugueses também estão sentindo falta da água que vem do céu. Segundo dados do Instituto da Água (Inag), divulgados pelo jornal Público, a última vez que o país passou por seca semelhante foi há 91 anos. Na avaliação do órgão, em 52% do território nacional a pindaíba hídrica é considerada moderada, e em 10%, severa. Por enquanto, as barragens têm segurado as pontas com a reserva de água que já dispunham. Mas se a chuva não colaborar, a situação pode ficar crítica. Em alguns pontos do país, agricultores já se descabelam para não perder sua produção.

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13 de fevereiro de 2008

“Não é santuário”

Na tarde de terça, durante encontro com o presidente francês, Nicolas Sakozy, na Guiana Francesa, Lula soltou a seguinte frase: "Não somos daqueles que defendem a Amazônia como um santuário da humanidade". De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Lula defendeu que é preciso adotar um modelo para preservar a Amazônia sem impedir que os habitantes da região tenham acesso a bens de consumo e ao mercado de trabalho. Para isso, a idéia dele é criar acordos de cooperação entre França e Brasil com o objetivo de estudar a biodiversidade da região. Ainda dentro das discussões sobre a Amazônia, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendeu uma solução equilibrada para o problema do desmatamento. Segundo ele, as discussões sobre a anistia de desmatadores ilegais foram feitas de maneira equivocada.

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13 de fevereiro de 2008

Quem ganha?

Contrariando ambientalistas e os ministérios do Meio Ambiente e Saúde, o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) aprovou nesta terça a comercialização de duas variedades de sementes de milho transgênico, das multinacionais Bayer e Monsanto. A comercialização das variedades foi alvo de relatórios desfavoráveis emitidos pela Anvisa e Ibama, no ano passado, que afirmaram não haver comprovação de que os produtos não trazem risco à saúde e ao ambiente. Os dois órgãos ainda argumentam que elas podem contaminar culturas tradicionais e apontam a ausência de regras suficientes para monitoramento do plantio, transporte e armazenagem. Uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo diz que, dos 11 ministros que compõem o CNBS, sete votaram a favor da comercialização.

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13 de fevereiro de 2008

Fim da linha

O maior reservatório de água produzido pelo homem pode estar prestes a secar. De acordo com estimativas do Instituto de Oceanografia de San Diego, o lago Mead, nos Estados Unidos, tem 50% de chances de morrer em 2021. Antes disso, porém, existe o risco de sua água se tornar imprópria para o consumo até 2014. Segundo o jornal New York Times, as causas são as imaginadas: aquecimento global e alta demanda. O reservatório abastece, sem modéstia, sete estados do país, o equivalente a 25 milhões de pessoas. Caso as previsões – conservadoras, diga-se – se cumpram, os pesquisadores afirmam que todo o sudoeste nacional será afetado.

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13 de fevereiro de 2008

“Eco-colonizadores”

Você compraria áreas de florestas em nome da preservação? Os conservacionistas deveriam poder comprar o planeta? Estas são algumas das questões abordadas em um artigo publicado pelo jornal britânico The Guardian. Segundo o periódico, esta "tendência mundial" deve ser vista com cautela. Ao defender sua tese, o jornal cita o milionário sueco John Eliasch, que, "em nome do meio ambiente", comprou 400 mil acres da floresta amazônica em 2006 e pretendia abocanhar outros tantos hectares em solo brasileiro. Foi logo batizado pelo governo Lula de eco-colonizador. O texto também questiona as intenções do empresário americano Ted Turner, que hoje é dono de 2 milhões de acres na Patagônia, sendo o maior proprietário de terras na Argentina. Na mira do artigo também está o comércio de créditos de carbono entre países ricos e pobres. Para o autor, a venda pode gerar dúvidas sobre quem é o verdadeiro proprietário das florestas.

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13 de fevereiro de 2008

Esforço teórico

Desde a última segunda-feira, chefes de fiscalização do Ibama de todo o país estão reunidos em Belém (PA). O principal foco do encontro é, claro, o cerco que o governo federal prometeu fazer contra o desmatamento irregular na Amazônia. Por isso, todos os participantes apresentaram as falhas no processo de investigação em seus estados durante 2007 e tentam encontrar soluções viáveis para o problema. Destes dias de conversa, espera-se que saia o planejamento da vigilância em todo o território nacional até dezembro.

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13 de fevereiro de 2008

Corte raso

O presidente interino do Ibama, Basileu Margarido, o diretor de proteção ambiental, Flavio Montiel e o coordenador-geral de fiscalização, Arty Fleck sobrevoaram áreas desmatadas no município de Tailândia, a 350 quilômetros de Belém. Em apenas dois dias de busca, mais de oito mil metros de madeira foram apreendidas em estabelecimentos da região sem qualquer comprovação de origem.

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13 de fevereiro de 2008

Mas o importante é

Os representantes das ONGs afirmaram que o bafafá todo criado serve para tornar clara qual a estratégia do Ministério do Meio Ambiente com relação a reserva legal na Amazônia. A resposta de Capobianco não foi das mais animadoras. Disse que a posição é manter tudo como está, afinal a Medida Provisória 1551, já prevê um zoneamento ecológico econômico que reduza a 50% a reserva legal, para fins de recuperação em áreas de uso intensivo.

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12 de fevereiro de 2008

Não foi bem assim

Segundo informações de presentes na reunião, ocorrida nesta manhã em Brasília, o secretário-executivo do MMA dedicou uma parte considerável do tempo alegando que o repórter João Domingos, do “Estado”, a quem concedeu entrevista na quinta passada não entendeu o que ele queria dizer com a proposta de recompor as reservas legais em uma proporção de 50% das propriedades na Amazônia.

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12 de fevereiro de 2008

Cartas na mesa

A repercussão negativa da matéria do jornal “O Estado de S.Paulo”, que revelou um estudo de técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e Agricultura para anistiar desmatadores na Amazônia, assustou de verdade Marina Silva e o secretário-executivo João Paulo Capobianco. Nesta terça, Capobianco convocou representantes de ONGs, como Amigos da Terra e Greenpeace, para esclarecer o teor da reportagem, na qual ele deu diversas declarações em defesa da mudança no Código Florestal.

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12 de fevereiro de 2008