Formigas da discórdia

Uma infestação de formigas carnívoras tem tirado o sono dos moradores de Novo Aripuanã, no Amazonas. Segundo o site G1, a cidade foi tomada pelos insetos, que podem estar provocando o desaparecimento de grilos, ratos e lagartos, além de prejudicar pequenas roças. Nem as pessoas e os animais domésticos estão livres dos ataques. O prefeito do município avalia que a situação já beira uma “calamidade pública”. Um agrônomo da Embrapa, que visitou a cidade, afirmou que o inseto é nativo da região, e pode ter se proliferado devido à grande oferta de alimentos. Leia-se lixo mal acondicionado.

Por Redação ((o))eco
15 de janeiro de 2008

Devagar com o andor

O Comissário de Meio Ambiente da Comissão Européia, Stavros Dimas, admitiu ontem a órgãos de imprensa do continente que o bloco pode abrir mão de sua meta de mistura de biocombustíveis na matriz de transportes. A União Européia estabeleceu que 5% do suprimento dos combustíveis devem vir de etanol e biodiesel até o ano de 2010. Segundo ele, isso pode ocorrer se não houver condições para importação de carburantes produzidos sem dano ao meio ambiente. Para evitar o descumprimento da meta, o bloco vai lançar novas diretrizes para aprovar a importação de países em desenvolvimento. Ou seja, vem aí a certificação.

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14 de janeiro de 2008

É por aí

O International Institute for Environment and Development (IIED) centro de pesquisas inglês, soltou comunicado de apoio à medida da União Européia. A pesquisadora Sonja Vermeulen lembrou que a demanda oficial dos países ricos é hoje o principal fator que está pressionando nações emergentes a criarem programas de produção de biocombustíveis. Ela coordenou um estudo que traçou quais devem ser os principais cuidados que administradores públicos devem tomar na hora de incentivar a plantação de espécies energéticas.

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14 de janeiro de 2008

Com carteirinha

O Parque Nacional de Brasília reabriu ontem. Mas frente ao temor da população com a febre amarela, a procura é reduzida. O sinal verde para abertura dos portões foi do Ministério da Saúde, mas o órgão pediu que os visitantes do parque exibam comprovante de que foram vacinados contra a febre no mínimo há dez dias. A medida deve durar enquanto segue o imbróglio envolvendo mortes de macacos em vários pontos do Distrito Federal e casos de febre pelo País.

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14 de janeiro de 2008

Até que enfim

Em contrapartida, esta semana deve ser anunciada a nova empresa de bilhetagem para o Parque de Brasília. A escolha foi feita por licitação pública. O parque nacional estava sem cobrar ingressos desde outubro de 2007. Quem perdeu foram os cofres do Instituto Chico Mendes.

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14 de janeiro de 2008

Lá do céu

O satélite sino-brasileiro Cbers-2B, lançado em setembro do ano passado, começa a gerar seus primeiros retratos da Amazônia. Programadas para cobrir uma área com 890 quilômetros de extensão, as câmaras acopladas ao equipamento têm capacidade para identificar extensas áreas de desmatamento. O Imazon, organização que realiza detalhados relatórios sobre a degradação nas regiões de avanço da fronteira agrícola, já está baixando as imagens e começa a trabalhar em sua metodologia.

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14 de janeiro de 2008

Macacos mortos

O escritório regional do Ibama em Montes Claros, em Minas Gerais, anunciou nesta segunda que vai investigar a morte de seis micos em dezembro do ano passado. A chefia do escritório informou que “os animais estavam doentes quando chegaram ao órgão, receberam tratamento veterinário, mas não resistiram”. Ainda não há previsão para o resultado das análises.

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14 de janeiro de 2008

Muriquis e sua casa

Desde 1982 estudando os muriquis, a antropóloga americana Karen Strier se tornou referência sobre o maior macaco das Américas. De quebra, a pesquisadora ganhou uma grande bagagem de conhecimentos quando o assunto é a Mata Atlântica, casa destes primatas. Em entrevista ao site Mongabay.com, Karen recorda que acompanhou a contínua devastação do bioma brasileiro, e avalia que tanto governo quanto ONGs têm feito um belo trabalho de conservação do que restou. Porém, a pesquisadora afirma que o isolamento de populações de muriquis, separadas pela fragmentação da floresta, é um entrave para a recuperação da espécie, que está ameaçada. Ela diz que são necessários mais investimentos em pesquisas e que todos os esforços de conservação devem ser feitos o quanto antes, já que além da destruição humana, a Mata Atlântica agora ganhou outro inimigo: as mudanças climáticas.

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14 de janeiro de 2008

Desmatamento subsidiado

Apesar de colocar holofotes sobre seus projetos contra o desmatamento, o governo joga na contramão da floresta amazônica. É o que mostra uma reportagem da Folha de São Paulo sobre a expansão da pecuária na região. De 2004 a 2007, somente o estado do Pará aumentou sua exportação de carne da Amazônia Legal em 7.800%. O crescimento vertiginoso na atividade econômica, que está diretamente ligada ao desmatamento, é incentivado por terras baratas e crédito oficial a juros subsidiados. Mesmo com os números nas alturas, pecuaristas e autoridades locais dos municípios que mais desmatam querem mais. Eles pressionam o governo a aumentar de 20% para 50% o limite de derrubada de árvores nas propriedades para a criação de gado. O prefeito de São Félix do Xingu (PA) não esconde a lógica de trabalho: sai muito mais barato desmatar que investir na recuperação de pastos.

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14 de janeiro de 2008

Monitoramento contínuo

Já que as mudanças climáticas são uma realidade global, nada mais justo que seu monitoramento tenha a mesma amplitude. Esta semana, a Organização Meteorológica Mundial, da ONU, vai pedir à NASA e a outras agências espaciais que disponibilizem a nova geração de satélites para o acompanhamento de mudanças nos mares e no ar. O objetivo é que os satélites lançados nos próximos 20 anos registrem informações contínuas sobre o nível dos mares e os gases que agravam o efeito estufa. Apesar de hoje já haver observação global por satélites, apenas os fatos climáticos extremos são monitorados. A notícia é do Planet Ark.

Por Redação ((o))eco
14 de janeiro de 2008

Sem argumento

As línguas negras que volta e meia surgem nas praias do Rio de Janeiro sempre tiveram justificativa oficial: o excesso de chuvas. Porém, em plena temporada de sol, calor e tempo seco, a poça suja deu as caras nas areias de São Conrado, balançando o argumento das autoridades. Agora, quem levou a culpa foi a Unidade de Tratamento de Rios (UTR) do Canal de São Conrado. Segundo Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, a UTR deve estar com algum problema não identificado. Responsável pela unidade, a companhia Rio Águas foi procurada pelo Globo mas não se manifestou.

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14 de janeiro de 2008

Mão na massa

Os fiscais do Ibama começaram o ano com bastante serviço. Na última sexta-feira, foi a vez do escritório que o instituto mantêm no Pará recuperar 400 metros cúbicos de madeira ilegal em dois portos de Belém. Como todos os responsáveis pelo desmatamento ainda não foram encontrados, as autuações continuam em fase de definição. As multas devem girar em torno de 40 mil reais.

Por Redação ((o))eco
14 de janeiro de 2008