Morcegos semeadores

Se depender de cientistas da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Embrapa Florestas, os morcegos frutívoros serão os novos agentes reflorestadores de áreas devastadas. A idéia é transferir o potencial que esses animais têm de espalhar sementes – por suas fezes – para regiões onde a Mata Atlântica está degradada. Para tal, os cientistas vão usar o cheiro de frutos consumidos pelos mamíferos voadores como isca, fazendo com que eles sobrevoem essas áreas. Apesar de o estudo ainda estar em andamento, os pesquisadores acreditam que em breve a técnica poderá ser usada em larga escala. A notícia é do jornal O Globo.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Bom para os oceanos

Para compensar a inoperância do governo, pesquisadores dos oceanos resolveram se unir para criar o Center for Ocean Solutions, na Califórnia. A inauguração da entidade foi nesta quarta-feira, e é resultado de uma parceria da Universidade de Stanford e do Monterey Bay Aquarium. Os responsáveis pela empreitada explicam que o objetivo é ter um espaço voltado para analisar os principais problemas enfrentados hoje pelos oceanos e buscar soluções direcionadas. De acordo com o Los Angeles Times, além de estudiosos dos mares, o centro vai acolher também economistas, para que os argumentos ganhem peso na hora de se implementar as soluções sugeridas pelas pesquisas.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Economia pela informação

Uma pesquisa feita nos EUA pelo Pacific Northwest National Laboratory mostrou que as pessoas só não economizam água e energia porque não tem a noção exata do que estão gastando. Numa amostragem, 112 casas tiveram seus gastos monitorados 24 horas por um programa de computador. Em tempo real, as famílias puderam observar quanto gastavam de água e de energia em cada atividade desenvolvida, além de ver o preço da conta subindo a cada litro ou watts desperdiçados. Conforme mostrou o New York Times, a mudança de postura foi imediata nessas residências. Os cientistas envolvidos com o projeto avaliaram que se todos os americanos tivessem essa oportunidade, bilhões de dólares seriam economizados. A notícia foi veiculada pelo site TreeHugger.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Mundo automobilístico

Desde 1997, quando lançou o famoso Prius híbrido, a Toyota evitou a emissão de cinco milhões de toneladas de carbono. Até novembro do último ano, a companhia vendeu mais de um milhão de unidades do carro. Agora, depois de alcançar a segunda colocação no ranking das principais empresas automobilísticas norte-americanas, o presidente Katsuaki Waranabe declarou que deseja desenvolver um modelo elétrico para todos os modelos de veículos de sua firma.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Sempre mais um

Na esteira do anúncio chinês contra a compra e venda de sacolas plásticas, a Austrália decidiu embarcar na idéia. O governo federal pretende, a partir do final deste ano, iniciar uma campanha para reduzir gradativamente o uso do material nos supermercados do país, até chegar ao grau zero. Nos últimos tempos, a agência Reuters tem se especializado em noticiar novas nações que adotam medidas semelhantes. O Brasil está vendo o bonde andar e, pelo visto, ainda não aceitou pegar uma carona.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Fazenda do mundo

O verde da bandeira que se cuide. O governo federal anunciou nesta quarta que o País se manterá como fornecedor de produtos primários ao mundo. Algodão, milho, soja, etanol e açúcar devem liderar o aumento das exportações na próxima década. Na mira a fome de países asiáticos, como a China, que não conseguem crescer sem aportes externos. No período, só as vendas de soja crescerão 40%, enquanto a área com cana para se produzir açúcar e álcool aumentará 66,6%, chegando 10,3milhões de hectares. São mais 4 milhões de hectares sobre a área atual.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Pare, agora!

Uma residência situada no Condomínio Vargem Alegre, no bairro Vargem Pequena (RJ), teve de paralisar uma obra de ampliação do terreno. A ordem partiu de fiscais do Instituto Estadual de Florestas (IEF) depois de receberem uma denúncia de moradores do local. O motivo: a construção era realizada sem autorização do órgão competente dentro da zona de amortecimento do Parque Estadual da Pedra Branca. Uma extensa clareira foi aberta em uma encosta próxima à unidade de conservação.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Valor ecológico

Não custa lembrar que o Parque da Pedra Branca, com seus 12,5 mil hectares, é a maior unidade de proteção do município do Rio de Janeiro. Recheado de vegetação nativa da Mata Atlântica, o espaço também abriga diversas espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção e protege mananciais responsáveis pelo abastecimento de água dos bairros vizinhos.

Por Redação ((o))eco
10 de janeiro de 2008

Sobrevôo

O entorno do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no Rio Grande do Sul, está recebendo visitas diárias de fiscais do Ibama desde o último dia 27. Auxiliados por um helicóptero, os profissionais do instituto vistoriam possíveis ilegalidades, como a pesca e o plantio de pinus, e investigam denúncias de drenagem de banhados. A primeira irregularidade foi descoberta logo no início da operação: uma propriedade no município de Tavares tinha grande quantidade de camarão rosa retirado das águas da Lagoa do Peixe. A espécie está na época do defeso.

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10 de janeiro de 2008

Fim

O resultado final da licitação deve ser divulgado até o fim de março, com otimismo. As propostas envolvem a exploração de 96 mil dos 220 mil hectares da Floresta do Jamari. A parcela de manejo será dividida em três lotes, com 17 mil, 33 mil e 46 mil hectares.

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9 de janeiro de 2008

Início

O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) recebeu 19 propostas de seis empresas e 2 consórcios para explorar madeira, em regime de manejo, na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia. Mas seus técnicos não examinaram nenhuma delas. Não olharam sequer seu valor. Primeiro, terão que verificar a documentação apresentada pelos candidatos para ver quem está habilitado a concorrer. Só então a turma do SFB poderá estudar o conteúdo dos envelopes com as propostas.

Por Redação ((o))eco
9 de janeiro de 2008

Antes tarde…

Já concluído e em operação, o polêmico terminal graneleiro construído no porto de Santarém, oeste do Pará, será submetido a Estudos de Impactos Ambientais/Relatório de Impactos Ambientais (Eia/Rima), informou o site Paulo Leandro Leal. Depois de uma longa disputa judicial durante as obras, que favoreceu a multinacional Cargill, o Tribunal Regional Federal resolveu exigir a realização dos estudos. Organizações ambientalistas acusam a empresa de ser responsável pelo desmatamento em toda a região oeste do Pará, além de áreas do Amazonas e Mato Grosso. Entidades como o Greenpeace vão pressionar a Cargill a admitir em audiências públicas que foi a causadora das devastações. Caso isso se confirme, os custos estimados são tão altos que talvez não compensasse à multinacional manter o porto em funcionamento.

Por Redação ((o))eco
9 de janeiro de 2008