No meio da mata

Equipe do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) embarca nesta segunda para uma região remota da Amazônia, no Pará. O objetivo é fazer o levantamento de fauna da propriedade que a família Martins mantém no local, com ênfase nos mamíferos. O principal objetivo é formular um banco de dados para apresentar ao governo na tentativa de transformar 135 mil hectares em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Caso dê certo, ela pode se transformar na maior unidade de conservação privada do Brasil.

Por Redação ((o))eco
7 de janeiro de 2008

Sem dinheiro e com febre

O Parque Nacional de Brasília (DF) já vinha perdendo recursos sem cobrar ingressos de seus visitantes por questões burocráticas, como mostrou O Eco. Agora, está fechado desde 29 de dezembro do ano passado por suspeita de febre amarela - dois macacos-prego morreram dentro da unidade de conservação. Órgãos ambientais federais aguardam sinal verde do Ministério da Saúde para reabrir o parque. A passagem pelos portões, no entanto, seguirá gratuita, já que a licitação para escolha de nova empresa de cobrança ainda não foi encerrada.

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7 de janeiro de 2008

Proposta atual

Quem leu a entrevista com Juscelino Martins, um dos principais executivos do grupo Martins, publicada em outubro aqui no O Eco, sabe que a propriedade em questão já teve pecuária e extração de madeira. Mesmo assim, menos de 10% da área total de 160 mil hectares foram derrubadas. Agora, a família só pensa em preservar a exuberante floresta e desenvolver nela o ecoturismo e projetos científicos.

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7 de janeiro de 2008

Casas na areia

Considerado o maior projeto imobiliário-turístico do Brasil, um megaresort que está prestes a ser construído no Rio Grande do Norte pode ameaçar a “Duna Dourada”, um dos principais chamarizes da região. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o Ministério Público acredita que o empreendimento pode fazer a duna sumir, afetando fauna e flora locais. Além disso, a Promotoria do estado argumenta que a infra-estrutura da região – incluindo a questão do saneamento – não vá dar conta da nova demanda de habitantes. Afinal, o grupo espanhol responsável pelo “Grand Natal Golf” já anunciou que ao fim das obras cerca de 166 mil pessoas ocupariam as 35 mil casas. Apesar dos impactos previstos, a companhia espanhola já ganhou a licença-prévia, e garante que a Duna Dourada continuará intocada. O MP promete que vai investigar.

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7 de janeiro de 2008

Neutralizando

A maior feira de eletrônicos do mundo, a Consumer Electronics Show, aterrissou hoje em Las Vegas com seus 2,7 mil exibidores, num espaço que equivale a 35 campos de futebol. A grandiosidade dos números dá uma vaga idéia da montanha de lixo produzida e a quantidade de energia utilizada nos três dias de evento. Mas, desta vez, os organizadores prometem que estão de olho na questão. Uma matéria da Newsweek indica que a expansão dos estandes com produtos “verdes” é apenas o primeiro aceno para amenizar os impactos ambientais da mostra. Uma ONG especializada foi contratada para quantificar as emissões de CO2 do evento e neutralizá-las. Nada menos que 20 mil toneladas do gás serão compensadas.

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7 de janeiro de 2008

Os novos Knuts?

Desde que deram à luz três filhotes no zoológico de Nuremberg, na Alemanha, duas ursas polares viraram as costas para os recém-nascidos. A notícia lembra a história de Knut, o urso que foi rejeitado pela mãe e ganhou o apoio dos humanos para não morrer. Mas o final dos novos mamíferos não deve ser tão feliz. Os gestores do zoológico estão decididos a não intervir na relação dos animais, mesmo que isso custe a morte deles. Eles defendem que a natureza dê conta da situação sozinha. Se as mães não querem alimentar seus filhos, paciência. Caso não mudem de idéia, os filhotes estão destinados a morrer de fome. A notícia é da BBC.

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7 de janeiro de 2008

Mortes anunciadas

Cerca de 700 a 800 mortes anuais registradas nos Estados Unidos nos últimos anos podem estar associadas às elevadas emissões de carbono. É o que sugere um estudo realizado na Universidade de Stanford, nos EUA. Segundo os pesquisadores, a grande quantidade de partículas poluentes encontradas no ar atualmente causam doenças no pulmão e no coração que poderiam ser evitadas, o que antecipa a morte de centenas de pessoas. Se os lançamentos de gases continuarem com a mesma intensidade, a tendência é que a taxa de mortalidade prematura aumente ainda mais. A estimativa é que quando a média de temperatura do planeta subir 1 grau Celsius, o índice de mortos por ano nos EUA suba para mil. Globalmente, o número chegaria a 21.600. A notícia é do Planet Ark.

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7 de janeiro de 2008

Tragédia do lixo

O lixo está se tornando o maior inimigo público de Nápoles, na Itália. Sem depósitos suficientes e com problemas no recolhimento dos resíduos, a cidade sucumbe com enormes lixões a céu aberto. A crise é tamanha que algumas escolas estavam com as aulas suspensas, devido às péssimas condições de higiene. O governo determinou a reabertura, prometendo tomar providências para resolver o problema, mas mesmo assim, poucos alunos atrevem-se a caminhar no meio da imundície. De acordo com a Times, o Corpo de Engenharia do Exército saiu às ruas nesta segunda-feira para tentar resolver o que o presidente italiano classificou de “tragédia do lixo”.

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7 de janeiro de 2008

Enquadradas

Entre os dias 11 e 20 de dezembro de 2007, o Ibama/AC apreendeu 13,4 mil metros cúbicos de madeira ilegal na região da Ponta do Abunã, localizada perto do município de Extrema, em Rondônia. A busca fez parte da Operação Tauari, que aplicou um total de 12,6 milhões de reais em multas para 26 madeireiras. Elas também foram autuadas por desmatamento e queima.

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7 de janeiro de 2008

Pé no acelerador

Cada vez mais alinhado com o cumprimento do Programa de Aceleração do Crescimento, o Ibama quer cortar em até 70% o tempo para emitir licenças em 2008. A turbinada seria obtida com "integração e treinamento" de superintendências regionais e parcerias com universidades. A Usina de Belo Monte (Rio Xingu), a Ferrovia Transnordestina e mais de cem áreas para gás e petróleo estão na mira governista. "O que durava cem, vai durar 30 dias. O que durava mil vai ser feito em 300", disse o diretor Roberto Messias Franco, segundo a Agência Brasil.

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7 de janeiro de 2008

Aperto de mão

O governo do Pará e a Vale assinaram em dezembro um acordo para estimular ações nas áreas de meio ambiente e de desenvolvimento científico. Entre as medidas propostas pela empresa está a ajuda no combate ao desmatamento da floresta amazônica do estado. Para tanto, a intenção é fornecer ao poder público o conhecimento adquirido pela companhia com o monitoramento via satélite da cobertura vegetal por ela protegida na região de Carajás.

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7 de janeiro de 2008

Tecnologia

A parceria prevê a implantação, em Belém, de uma base para monitorar o desmatamento no Pará via satélite. Para tanto, serão instalados hardware e software desenvolvidos pela Vale. Um treinamento para as pessoas que irão operar o sistema também foi oferecido pela empresa. Seis vezes ao dia, as telas dos computadores vão apresentar resultados obtidos a partir da sobreposição automática de dados de focos de calor com figuras feitas pelos equipamentos espaciais.

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7 de janeiro de 2008