Cambacica

Salva pelo peito amarelo de desaparecer no colorido da buganvília em flor, a cambacica (Coereba flaveola) foi fotografada por Marcos Sá Corrêa em...

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

A fotografia saturada de Guga

Nos confins do Juruena descobre-se um geográfo apaixonado pela natureza e pela fotografia. O gaúcho Gustavo Irgang tem olhar apurado para as cores e contradições da luz.

Por Adriano Gambarini
21 de dezembro de 2007

Ciro X Sabatella

A atriz Letícia Sabatella chorou quando soube, nesta quarta-feira, que o Superior Tribunal Federal havia liberado as obras de transposição do rio São Francisco. A repercussão de seu gesto foi imediata. Na edição do dia seguinte do diário carioca O Globo, o deputado federal Ciro Gomes lhe enviou uma carta aberta defendendo o projeto com ataques diretos ao bispo Luiz Cappio, que faz greve de fome desde o dia 27 de novembro para tentar convencer o governo a abortar a idéia. Entre suas explicações, ele informa que um volume de água inferior a 2% da capacidade total do leito será suficiente para abastecer 12 milhões de pessoas no semi-árido nordestino, “onde fui criado”, faz questão de lembrar. O que Ciro não diz é que sua experiência em transposições deu origem a um projeto fajuto no Ceará como já mostrou reportagem de O Eco. Na publicação de sexta-feira do Globo, Sabatella questiona Ciro sobre uma proposta alternativa criada pela Agência Nacional de Águas (ANA), com custo reduzido a metade do estipulado para a transposição do velho Chico e que beneficiaria 34 milhões de pessoas. A sugestão não foi sequer levada em consideração pelo Estado brasileiro. Enquanto isso, afirma, o São Francisco será desviado para servir, principalmente, às grandes irrigações agrícolas e indústrias siderúrgicas.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

Hora da merenda

Ao saber, na aula de ciências, que o aquecimento global vai prejudicar seus coleguinhas e os animais, um menino americano de 12 anos chegou em casa querendo salvar o planeta. Pediu ajuda aos pais e criou o projeto Kool Skool. A idéia vai atrás da onda das bolsas de pano como substitutas às sacolas plásticas. Mas dessa vez, o público alvo é a criançada. O “lunch sak” é feito de tecido natural e vem com um par de canetinhas para ser colorido à vontade. O atrativo é para incentivar os estudantes a levarem a merenda na bolsa reutilizável, em vez de carregá-la em sacolinhas ou embrulhos que invariavelmente param no lixo. A notícia é do Tree Hugger.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

Campo das idéias

Uma pesquisa feita com pequenas e médias empresas da América Latina revelou quais as principais preocupações dos empreendedores, hoje. Despontando na lista, o meio ambiente mostrou estar na cabeça dos empresários. Entre 580 entrevistados, 54% disseram que a preservação ambiental deve ser prioridade. A educação e a redução da pobreza ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente, com 53% e 39%. Mas o mesmo levantamento mostrou que há um abismo entre a consciência e a atitude: apenas 37% dos participantes afirmaram adotar medidas em favor do meio ambiente. Para os outros, a noção de preservação não saiu do campo das idéias. A pesquisa foi divulgada pela agência EFE, e veiculada no Ecotícias.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

Passo modesto

A frota japonesa que se dirige à Antártida para a caça de baleias vai voltar com um menor número de assassinatos. Segundo o El Mundo, o país anunciou a decisão de suspender temporariamente a captura da espécie jubarte. Pelo plano inicial, 50 desses animais estavam previstos para voltar nas embarcações. Mas a constante pressão da Comissão Internacional de Caça às Baleias e de ativistas fez com que os orientais mudassem de idéia. Apesar da boa notícia, eles já avisaram que a matança de outras espécies vai continuar. Cerca de mil cetáceos estão marcados para morrer na expedição, com o velho e batido pretexto da pesquisa científica.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

Troca de experiências

Quem se remexe na cadeira quando ouve notícias sobre problemas ambientais, mas vive sem idéias para agir, pode ter uma mãozinha no site Do The Green Thing. Criado há pouco mais de dois meses, a página foi feita para que os interessados no assunto troquem experiências e idéias sobre como levar uma vida mais verde. A cada mês os membros da comunidade recebem uma tarefa – como deixar o carro em casa, por exemplo – para combater o aquecimento global. Assim como numa terapia em grupo, no decorrer dos dias as pessoas vão relatando como estão indo na missão, quais as dificuldades enfrentadas etc.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

O fim das PET?

As garrafas plásticas podem estar com os dias contados no estado de São Paulo. Pelo menos no que depender de um projeto de lei que será encaminhado para a Assembléia Legislativa no início de 2008, as empresas produtoras de bebidas colocadas em recipientes PET deverão encontrar outro material para usar. A partir do momento em que a lei entrar em vigor, elas terão seis anos para modificar completamente as embalagens. Mas, como toda medida que afeta interesses privados, já há opiniões contrárias à idéia. É o caso do presidente da Associação Brasileiras das Indústrias de PET, Alfredo Sette. Para ele, o problema ambiental não decorre do plástico, mas da falta de educação ecológica da população. A notícia é da Folha de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
21 de dezembro de 2007

Da extinção a proteção

Há alguns meses, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) acendeu o sinal de alerta para a sociedade mundial: nunca houve tantas espécies ameaçadas de extinção quanto agora. Uma boa dica para se manter antenado com a evolução do risco à biodiversidade no planeta é acessar com frequência o site da organização. Na página, o leitor pode conferir a necessidade de criar uma rede de proteção ao ecossistema marinho e a logomarca de seu próximo congresso, a ser realizado em Barcelona, na Espanha. A letra B, presente em beleza e biodiversidade, foi escolhida como símbolo. Mais alguns minutos de navegação e outra interessante fonte de pesquisa sobre o tema aparece: é o Biodiversity Hotspots, sítio em inglês da ong Conservação Internacional. Lá, são conhecidas as 34 zonas ao redor do globo terrestre que abrigam os maiores contingentes de espécies da fauna e flora. Não é mera coincidência serem também os locais sob maior risco. Basta clicar no link “Hotspots explorer” para ver um mapa com as regiões e um resumo dos animais e plantas que lá vivem. Apesar das más notícias, ainda há esperança. Pelo menos é o que mostram dois sites, um explicativo e outro para lá de curioso. O primeiro é da Convenção para a Diversidade Biológica, que apresenta as metas propostas para 2010 escritas no acordo firmado há cinco anos. O principal objetivo dos países participantes é reduzir a velocidade da perda de habitat. Já o segundo é o mais divertido deles. Trata-se da página espanhola Fundación Biodiversidad, que apresenta jogos eletrônicos engraçados para a criançada. Em comum, eles passam a certeza de que, após brincar, os pequenos vão adquirir maiores conhecimentos sobre a natureza e a importância da preservação. Um exemplo é o passatempo no qual é necesário encontrar um erro a cada cena. Entre eles estão deixar as luzes acesas sem ninguém no ambiente e tomar banho de banheira.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007

Tema quente

Apontado como o grande vilão das mudanças climáticas, o aquecimento global está na boca do povo. Mas ainda se fala muita abobrinha sobre o assunto. Para elucidar os calorosos debates sobre a questão, a organização Fight Global Warming disponibilizou em seu site uma porção de informações que põem por água abaixo mitos que estão espalhados pelo ar como gases estufa. Com respaldo de cientistas, a ONG aponta a gravidade da situação trazida pelo aumento da temperatura média do planeta e as principais causas disso. Os que gostam de ter auxílios gráficos para compreender os problemas do mundo, podem acessar as páginas da BBC e do UOL. Na primeira, o leitor vai encontrar uma simpática animação explicando o efeito estufa e seu agravamento com as emissões de carbono. No decorrer da história, a atmosfera vai ganhando fumaças de fábricas e carros, e aos poucos o cenário fica quente e feioso, numa amostra do que o mundo real está se tornando. Já o UOL usa um gráfico para indicar o quanto o planeta está se aquecendo desde o século XIX até os dias de hoje. Num mapa mundi interativo, também é possível ver as consequências nada agradáveis do calor excessivo em diferentes regiões da Terra. No How Stuff Works, o tema do aquecimento é desmembrado em tópicos que falam em detalhes sobre conceitos, causas, consequências e formas de se evitar o problema. Quem já está inteirado sobre o maior vilão do século XXI mas não tem boas idéias para amenizar a situação, encontra auxílio em alguns sites. No da WWF, há o jogo “Casa Eficiente”, em que o jogador deve ajudar o dono da residência a evitar desperdícios comuns do cotidiano, como apagar a luz de um cômodo vazio. Dando mais um passeio pela grande rede, é fácil esbarrar na página da campanha 18 seconds. A sugestão é simples: trocar as lâmpadas convencionais por fluorescentes, que são mais econômicas. Com a mensagem “Troque uma lâmpada, mude tudo”, os organizadores garantem que a economia de energia já fez com que mais de 50 bilhões de toneladas de CO2 deixassem de ser emitidas.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007

Feliz natal

Mal o natal despontou no calendário, e uma penca de sites começou a dar suas idéias para um feriado mais ameno nos quesitos compras e desperdício. Com seu significado original abafado pelas compras, o natal virou a data do exagero. Mas ambientalistas garantem que não é preciso riscar o dia 25 da memória. É possível - e necessário - comemorar a ocasião com bom senso. É o que mostra uma reportagem da revista Newsweek. Para diminuir os gastos mirabolantes de energia, papel e uso de sacolas plásticas, ambientalistas de carteirinha dão alternativas inovadoras, como o uso de fitas de VHS para embrulhar presentes. Na mesma linha, o site do Instituto Akatu enumerou 12 dicas para um natal menos predatório. As recomendações não exigem muito esforço, como perguntar às pessoas o que elas gostariam de ganhar, evitando assim que o presente vá parar no fundo da gaveta ou seja jogado fora. Lixo, aliás, é uma palavra pouco usada pelo ambientalista Danny Seo. Autor de diversos livros ambientais, sua palavra de ordem é reutilizar. Em seu blog, ele dá algumas pitadas do que pode ser feito com materiais que a princípio iriam para o lixo. O site TreeHugger também entrou na onda da sugestão de presentes. Sua opção não foi pelo material usado na produção, mas pelo conteúdo. Trata-se de um livro chamado “How to turn your parents green” (algo semelhante a “Como tornar seus pais verdes”), escrito por James Russell. A história narra, basicamente, um duelo entre filhos (conhecidos por Verdes) e pais (os Sofredores). Os pequenos tentam convencer os adultos a adotar posturas ecologicamente sustentáveis, e, para isso, escrevem um contrato. Um dos tópicos do acordo lembra, com boas doses de humor, que as crianças não gostariam de ver seus futuros herdeiros envolvidos com organismos aquáticos por causa da elevação no nível dos oceanos.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007

Cara feia

A Ministra Marina Silva fecha o ano amuada com os ambientalistas brasileiros. Da sua mágoa não escapa nem quem milita na corrente sócio-ambientalista, mais próxima dela. A ministra reclama que ninguém reconhece o trabalho do governo no combate ao desmatamento da Amazônia.

Por Redação ((o))eco
20 de dezembro de 2007