Zona catastrófica

O maior desastre ambiental da história da Coréia do Sul continua sem solução. A área afetada pelas dez mil toneladas de petróleo que vazaram de um navio na última sexta-feira será considerada “zona catastrófica”. O anúncio foi feito pelo ministro do Interior, Park Myung-jae, que visitou o local atingido. No sábado, o governo já havia declarado “estado de desastre” para estimular voluntários a ajudar na retenção da substância. Segundo a Folha Online, o petróleo derramado já contaminou uma extensão equivalente a 8.200 hectares. Dezenas de navios, aviões e milhares de pessoas conseguiram retirar, até agora, cerca de 100 toneladas da mancha negra. Isso equivale a apenas 1% do total espalhado pelas águas.

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10 de dezembro de 2007

Luz no fim do túnel

O último grande primata da Ásia está em vias de extinção. Mas, se depender de uma ação anunciada nesta segunda-feira pelo governo da Indonésia, é possível que os orangotangos do país sejam salvos a tempo. Para atingir o difícil objetivo, foi criado um programa para preservar a vasta linha de floresta tropical da região, habitat do animal. As principais ameaças para a espécie, que vive principalmente nas ilhas de Bornéu e Sumatra, são o desmatamento ilegal, os incêndios nas matas e o comércio de bichos silvestres. Como se não bastasse, um recente relatório da WWF mostrou que o aquecimento global pode ajudar a transformar grandes áreas com coberturas vegetais em espaços agricultáveis, o que reduziria o estoque de alimentação do bicho. A notícia é da Reuters.

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10 de dezembro de 2007

Coisa de louco

Um pequenino inseto, conhecido como formiga doida amarela, acaba de colonizar o Oceano Índico. Um dos animais que mais sofrem com essa notícia é o caranguejo vermelho, habitante da Ilha do Natal, território que pertence à Austrália. É que sua população vem diminuindo ano após ano em virtude dos ataques do bichinho. Para se ter uma idéia, há cerca de 15 anos era possível contar 120 milhões de caranguejos na região. Hoje existem menos da metade. Introduzida no início do século passado na ilha, a formiga começou a causar maiores problemas apenas na última década. A notícia é de edição dessa segunda-feira do jornal The Australian.

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10 de dezembro de 2007

Geração fumaça

Se a poluição do ar nas grandes cidades não faz nada bem aos adultos, crianças que crescem em meio à fumaceira escura sofrem conseqüências ainda piores. Numa reportagem do Los Angeles Times foi feito um levantamento de estudos científicos que comprovam: os pulmões que se desenvolvem recebendo enxurradas de gases poluentes tendem a ter o funcionamento bem menos eficiente. Em alguns casos, a capacidade dos órgãos pode ser reduzida em até 9%, além de propiciar futuras doenças respiratórias e cardiovasculares. A geração que está chegando já vai sair prejudicada só em ter nascido.

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10 de dezembro de 2007

Olhar estrangeiro

Mesmo sem o peso do Protocolo de Quioto sobre seus ombros, o Brasil mostra estar fazendo seu dever de casa contra o aquecimento global. Mas para olhares estrangeiros. Num ranking elaborado pela ONG alemã Germanwatch, o país ficou em oitavo lugar entre as nações que mais atuam contra as mudanças climáticas. A lista foi feita com os 56 países mais poluentes do planeta, responsáveis por 90% das emissões de CO2. Suécia, Alemanha e Islândia foram considerados os mais gentis com o meio ambiente, encabeçando as três primeiras colocações, respectivamente. Os polêmicos China e EUA ficaram bem atrás. Enquanto os orientais garantiram a 40ª posição, o país do Tio Sam beirou o último lugar: ficou em 55º. A notícia é do site espanhol Ecoticias.

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10 de dezembro de 2007

Anúncio Vazio

De Gilberto Câmara Diretor Geral do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Estimado Sergio Sou leitor assíduo d´O Eco, e acompanho com...

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10 de dezembro de 2007

Metade em pé

Como O Eco mostrou em Salada Verde do último dia 28, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) propôs a redução do nível de proteção da cobertura vegetal em algumas regiões do Acre, de 80% para 50%. Mesmo que essa possibilidade se concretize, os municípios citados acima já desmataram tanto que vão permanecer na ilegalidade.

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7 de dezembro de 2007

Ilegal às pampas

Cerca de 350 metros cúbicos de madeira ilegal da Amazônia foram apreendidos hoje, no litoral norte do Rio Grande do Sul, pelo Ibama. A madeira era suficiente para encher dez caminhões. Retirada do Pará e de Rondônia, a matéria-prima não estava registrada no sistema do Documento de Origem Florestal (DOF). As multas somam 400 mil reais. Resta saber se serão pagas.

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7 de dezembro de 2007

Dentro da lei

De forma geral, no entanto, o Acre apresenta baixas taxas de desmatamento. De 10% a 12% de todo o território perderam suas florestas, número baixo se comparado a outros estados amazônicos, como Mato Grosso e Rondônia. Isso significa que, se fosse transformado em uma imensa propriedade rural, o estado de Marina Silva ainda permaneceria dentro dos limites da Amazônia Legal.

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7 de dezembro de 2007

Metade no chão

Um estudo recente de cientistas do Centro de Pesquisas Woods Hole (Estados Unidos) e da Universidade Federal do Acre mostra que municípios do leste daquele estado já derrubaram 50% ou mais de suas florestas. Entre eles, estão Plácido de Castro, Senador Guiomard, Acrelândia e Epitaciolândia. Em 20 anos, se o ritmo do desmatamento continuar a todo vapor, outras cinco cidades devem entrar no seleto grupo.

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7 de dezembro de 2007

Reforço no cofre

O Ibama e o Instituto Chico Mendes acabam de receber uma injeção de R$ 1,6 milhão do Serviço Florestal Brasileiro para incrementar a fiscalização e o monitoramento de matas públicas no Pará e em Rondônia. O dinheiro deve ser usado, principalmente, na contenção das ilegalidades ao longo do Distrito Florestal da BR-163, para onde dez planos de manejo estão no forno.

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7 de dezembro de 2007

Galhos para macacos

Foi ontem. A Comissão de Meio Ambiente da Câmara aprovou projeto de lei do deputado Sarney Filho (PV/MA) que regulamenta o Artigo 23 da Constituição. A medida, depois de dar todos os passos no Congresso, promete jogar luz nas competências da União, estados e municípios no trato das questões ambientais. Hoje, há um imbróglio causado por zonas cinzentas, ações sobrepostas e medidas judiciais, sempre com prejuízos ao meio ambiente.

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7 de dezembro de 2007