Beneficiado

A reunião de Bali, que vai reunir os líderes políticos mundiais e as Nações Unidas para começar as discussões do acordo climático que irá vigorar a partir de 2012, está muito próxima. Justamente por isso muitos artigos podem ser lidos sobre o tema. Um dos melhores está na edição dessa sexta-feira do Estado de São Paulo, escrito pelo jornalista Washington Novaes. Segundo ele, o Brasil pode ser um dos países mais beneficiados na rodada de negociações, já que cresce o interesse mundial em investir para deixar a floresta em pé. Isso significa que, em breve, o país pode receber capital estrangeiro para zerar o desmatamento na Amazônia. Novaes afirma, no entanto, que o governo não pode recusar a ajuda apenas para reafirmar a soberania nacional em relação ao bioma.

Por Redação ((o))eco
23 de novembro de 2007

Escola

É preciso aprender com a história para não cometer os mesmos erros. Em outras palavras, é basicamente o que dizem cientistas chineses, norte-americanos e britânicos em recente estudo. Para provar que as mudanças climáticas podem provocar guerras e diminuição da população, eles estudaram os anos que vão de 1400 até 1900, mais conhecidos como pequena era do gelo. E perceberam que, pelo menos em três ocasiões, a diminuição acentuada da temperatura provocou inúmeros conflitos. É o caso, por exemplo, da invasão dos mongóis em território chinês no século XIII. Em entrevista para a Reuters, o secretário de alerta internacional Dan Smith disse que espera os primeiros problemas bélico-climáticos já para os próximos dez anos.

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23 de novembro de 2007

Melhor prevenir

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deve ser totalmente reestruturada muito em breve. É que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, enviou uma proposta para o presidente Lula. Dentre as medidas, está a recriação do Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que já existe há cinco anos. O que isso tem a ver com o meio ambiente? Tudo. De acordo com o jornal carioca Tribuna da Imprensa, 11 ministérios e 20 órgãos estratégicos estarão representados dentro da nova estrutura. Dentre eles, o Ibama. Quem sabe, desta forma, as crises ecológicas sejam solucionadas com maior eficiência.

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23 de novembro de 2007

Volta aos tempos modernos

A Espanha tem mostrado bons esforços no combate ao aquecimento global. Mas, no que diz respeito à reciclagem dos resíduos de construção e demolição, o país não se apresenta tão pioneiro assim. Apenas cerca de 15% de tudo o que sai das obras com potencial de reutilização volta para a linha de produção. Muito pouco em relação à média da União Européia, de 28%, e ainda mais distante de países como a Holanda, que reciclam 90%. A notícia é do site espanhol Ecoticias.

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23 de novembro de 2007

Elma deixou a prisão

A 2.ª Camara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná aprovou por unanimidade o parecer favorável da Procuradoria de Justiça e pôs em liberdade Elma Romanó nesta quinta-feira, dia 22 de novembro às 17:00 horas. Ela havia sido presa após ter sido acusada de chefiar uma quadrilha que desmatava florestas de auracária ilegalmente. O detalhe é que ela mesma havia denunciado o esquema às autoridades.Na análise do Habeas Corpus os desembargadores concluiram que foi uma prisão desnecessária porque Elma Romanó não era mais chefe do Escitório Regional do Intituto Ambiental do Paraná e se encontrava com licença especial.

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23 de novembro de 2007

Ianques com a palavra

Expectativa mesmo é com o posicionamento estadunidense. Delegações de centenas de países aguardam que os ianques adotem medidas e metas mais concretas em benefício do clima global. Mas tudo depende do moribundo sistema de tomadas de decisões por consensos das Nações Unidas.

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22 de novembro de 2007

Não se iluda

Se você acha que alguma decisão importante será tomada na COP13 para salvar a nossa pele do aquecimento global e o Protocolo de Quioto após 2012, pode tirar o cavalo da chuva. Quem avisa são cientistas, membros de ongs e até do governo federal. Segundo eles, no encontro de Bali deve ser definida apenas uma agenda para futuras negociações. Decisão mesmo, talvez em 2009... 2010.

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22 de novembro de 2007

Ladainha

Já o Brasil manda avisar que não arreda pé de permanecer na sombra. Deve chegar em Bali e tirar do bolso a batida posição de que países que reduzirem e comprovarem o desmatamento sejam compensados financeiramente. São os “incentivos positivos para a redução do desmate”. Apoiará também a manutenção do MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto, mesmo que esteja comendo poeira da China e da Índia, e também a transferência gratuita de tecnologia de países industrializados para aqueles em desenvolvimento.

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22 de novembro de 2007

Comodismo

"Vemos um comodismo nacional. Há pulverização de ações, não sabemos onde queremos chegar. Há uma falta clara de liderança no Brasil na área climática", avalia Humberto da Rocha, professor do Departamento de Ciências Atmosféricas da USP.

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22 de novembro de 2007

Eu não

Quanto às metas internas e externas de combate ao desmatamento e redução de emissões, também não espere nada do lado brasileiro. A palavra parece provocar alergia no governo. Mauro Meirelles de Oliveira, da coordenação-geral de Mudanças Climáticas do MCT avisa que o país ainda reza o mantra das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas” e na responsabilidade histórica de cada país pela bagunça climática do Planeta. “Assumir metas pode ser uma irresponsabilidade. Não se sabe exatamente os efeitos sobre o país”, diz. Entendeu?

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22 de novembro de 2007

Amazônia quente

Apesar da atuação de alguns céticos, muitos cientistas brasileiros e estrangeiros não têm mais dúvida: seguir desmatando a Amazônia trará impactos no clima local, regional e global. Temperaturas maiores, evaporação menor e chuvas irregulares são alguns dos efeitos colaterais da destruição da floresta tropical. As previsões vêm em grande parte das medições feitas pelas torres do Experimento de Grande Escala da Biosfera. A iniciativa internacional de pesquisa é liderada pelo Brasil.

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22 de novembro de 2007

Tchau Amazônia

Essa pindaíba climático-ambiental poderia acabar com pelo menos 18% da floresta Amazônica, sem contar os 17% que o Brasil já permitiu que fosse desmatado. Nesse ponto, a professora Mercedes Bustamante, do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), coloca os pingos nos is sobre a "savanização" da Amazônia. Ela avisa que haverá uma degradação da floresta e não um avanço do Cerrado. "Teremos uma floresta degradada e menos rica. Muitas espécies não terão tempo de se adaptar", avisa.

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22 de novembro de 2007