Tchau chuvas

Estudos recentes do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais revelam que trocar árvores por soja ou pasto poderá reduzir as chuvas em até 26% e elevar a temperatura em 4,5 C na Amazônia nas próximas décadas. Os efeitos serão mais severos onde o desmatamento passar dos 40%. A situação piora com a queimadas, que crescem com as secas e a proximidade das estradas.

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2007

Cerrado em chamas

Bustamante alerta que as emissões de gases que provocam o aquecimento global pela degradação do Cerrado, a savana brasileira, não têm sido corretamente avaliadas. Mais da metade do bioma já foi engolido pela agropecuária. Na região, há 50 milhões de hectares com pastagens plantadas e quase 15 milhões de hectares com soja, milho, algodão e outras culturas. E não se pode esquecer da crescente boiada nacional. Ela seria responsável por emissões anuais de Metano (CH4) equivalentes a de 36 milhões de carros de passeio.

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22 de novembro de 2007

Louva-deus

Esta deveria ter sido a fotografia de uma pétala de íris, respingada de orvalho na manhã escura. O louva-deus estava no talo, de cabeça para baixo....

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22 de novembro de 2007

Recursos e pessoal

O Instituto Chico Mendes prometeu abrir concurso público em 2008 para aumentar seu quadro de funcionários. E os servidores temporários terão contratos renovados. De acordo com João Paulo Capobianco, presidente do instituto, 1.530 dos cerca de seis mil servidores do Ibama serão transferidos para o Chico Mendes até o fim deste ano. E 130 milhões de reais estão reservados no orçamento da União para estruturação das unidades de conservação e projetos.

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22 de novembro de 2007

A realidade é outra

Reservar recursos no orçamento da União não quer dizer conseguir aplicá-los. Quem trabalha hoje com unidades de conservação no Brasil sabe que, recorrentemente, parte de um recurso chega e precisa ser gasto no dia seguinte, principalmente agora conforme o fim do ano se aproxima. Como nem sempre é possível fazer milagres, os recursos são devolvidos aos cofres públicos.

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22 de novembro de 2007

Rede Clima

O Ministério de Ciência e Tecnologia instituiu nesta quinta-feira a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima). O objetivo é basicamente gerar e disseminar conhecimentos para lidar com o fenômeno, subsidiando inclusive negociações diplomáticas. A rede será avaliada a cada três anos por uma comissão independente. O Ministério do Meio Ambiente terá direito a uma cadeira no conselho diretor, formado por mais nove representantes. Todos os resultados deverão ser publicados num portal na internet.

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22 de novembro de 2007

MP dos temporários

A renovação dos contratos dos funcionários temporários do Ministério do Meio Ambiente já é uma certeza. Ela será feita através de medida provisória e vai prolongar o prazo de contratação por mais um ano, até que se faça a substituição através de novo concurso público.

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22 de novembro de 2007

Placar do fogo

Em pleno mês de novembro, a Bahia continua a arder sob mais de três mil focos de calor registrados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) só entre ontem e hoje. No ranking dos estados que mais queimam no país, o Piauí segue em segundo lugar, com 1091 queimadas. E em terceiro vem o Maranhão, com 881.

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22 de novembro de 2007

Mui amiga

Uma lei recém sancionada em Mato Grosso criou o diploma “Prefeitura amiga do meio ambiente”. No passo da iniciativa liderada pelo Greenpeace, de reconhecer cidades que só utilizam madeira de origem legalizada em obras públicas, o deputado estadual e autor da lei Dilceu Dal Bosco não foi tão ousado. Merecerá o diploma a prefeitura que “desenvolver de forma mais significativa projetos e ações que visem melhorar as condições do meio ambiente no âmbito de seu território”. O que isso quer dizer na prática, só o tempo dirá.

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22 de novembro de 2007

Ah, bom

Disposto a acalmar os ânimos dos ambientalistas, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que a energia produzida a partir do campo de petróleo descoberto em Tupi não aumentará as emissões de carbono do Brasil. Infelizmente, ainda não foi dessa vez que o governo descobriu um método de explorar o potencial dos combustíveis fósseis sem lançar gases estufa para a atmosfera. O que Tolmasquim quis dizer é que, caso seja preciso, o “ouro negro” excedente será exportado e consumido lá fora. Talvez ele tenha se esquecido que o planeta é um só. Outra notícia da Folha.

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2007

Na base do discurso

Como O Eco adiantou em Salada Verde, o Brasil só deve apresentar o seu Plano Nacional sobre Mudanças do Clima em meados do ano que vem. Tarde, já que a intenção era levá-lo para Bali, daqui a quinze dias. Mas, pelo menos, o decreto que determina a criação de um grupo de 16 ministérios para elaborar a proposta ganhou, nesta quarta-feira, a assinatura do presidente Lula. As principais idéias para o documento já estão na ponta da língua do secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e presidente do Instituto Chico Mendes, João Paulo Capobianco. Dentre elas, ganham destaque a elaboração de políticas para reduzir as emissões de carbono e possíveis caminhos para a adaptação ao aquecimento. Mas precisa sair do papel. A notícia é da Folha de São Paulo.

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2007

Para não errar duas vezes

O desastre ambiental em que se transformou o maior complexo hidrelétrico do mundo, conhecido como Três Gargantas e situado na China, continua na pauta diária do governo do país asiático. Notícia do New York Times conta que os políticos anunciaram sete novos planos para tentar conter os deslizamentos de terras, erosão no solo e poluição das águas. Os principais focos das medidas propostas estão em salvar a água potável e criar um sistema de monitoramento ambiental. O problema é que essas mesmas sugestões já haviam surgido em setembro, mas a verba para implantá-las não foi liberada.

Por Redação ((o))eco
22 de novembro de 2007