Pegada humana

A conclusão maior do relatório é de que nós seres humanos estamos usando recursos naturais bem acima da capacidade de resiliência do planeta Terra. Segundo os cálculos do GEO4, a média por ser humano, com tudo que come, veste, usa, compra durante seu período de vida é de aproximadamente 21 hectares explorados. Essa média séria sustentável se estivéssemos em 15 hectares por habitante do globo.

Por Redação ((o))eco
25 de outubro de 2007

Água e biodiversidade

Alguns exemplos de que as coisas não caminham bem. Cerca de 70% de toda água doce disponível está sendo usada em irrigação. Neste últimos anos, o consumo nos países em desenvolvimento cresceu 50%. Nas nações ricas, o salto foi de 18%. A extinção de espécies é considerada como a mais rápida da história humana: 30% dos anfíbios, 23% dos mamíferos e 12% dos pássaros estão ameaçados.

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25 de outubro de 2007

“Desmatamento? Onde?”

A Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, convidada a participar de seminário com membros do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), nesta quinta no Rio, soltou seu discursos usual de que o trabalho do governo federal no combate ao desmatamento está funcionando, mesmo diante do acréscimo de 138% na derrubada de árvores em Mato Grosso durante o mês de agosto (sobre 2006). Segunda ela, a subida no desflorestamento de 8% nos últimos quatro meses, é oscilação normal, mas que deve ser combatida.

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25 de outubro de 2007

É a fiscalização

Para a ministra, a diminuição no desmatamento não aconteceu devido à queda nos preços internacionais de commodities, como a soja. O decréscimo de 65% no desmatamento em território nacional se deve muito aos trabalhos de fiscalização, apreensão e multa efetuados pelo governo, disse Marina.

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25 de outubro de 2007

Metas em debate

Marina Silva também afirmou que o governo discute internamente se o Brasil vai ou não adotar compromissos legais para diminuir suas emissões de gases estufa. A verdade, porém, é que a possibilidade de o país assumir metas nas rodadas de negociações do clima, é muito pequena. A ministra revelou que o governo deve manter a intenção de receber incentivos de países ricos, como novas tecnologias e recursos financeiros para evitar o desmatamento. “Já diminuímos 65% do desflorestamento em três anos com recursos próprios e ajuda da China, nos satélites que enviamos em conjunto”, explicou.

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25 de outubro de 2007

A chuva do IPCC

Durante a mesa que abriu a reunião do IPCC no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira, uma frase chamou a atenção entre os presentes. O curioso é que ela foi repetida pelos dois palestrantes estrangeiros: Mohan Munasingue (Vice-Presidente do painel) e Leo Meyer (membro da Unidade de Suporte Técnico do grupo III). Os cientistas brincaram com o dilúvio que abala a vida dos cariocas desde quarta. “Fomos nós, do IPCC, que trouxemos a chuva”, disseram, para depois concluirem que eventos drásticos como esse serão mais freqüentes no futuro.

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25 de outubro de 2007

Incentivos dos ricos

Newton Paciornik, assessor da Coordenação Geral de Mudanças Globais do Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia e um dos negociadores da posição que o Brasil levará para a 13ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que ocorrerá em Bali, em dezembro, disse que o país deve continuar com a postura de não assumir metas internacionais para reduzir emissões de carbono. Mas assegurou que isso não significa aceitar um papel neutro no combate ao aquecimento. De acordo com ele, o Brasil deve reafirmar a postura de pedir incentivos financeiros das nações desenvolvidas para reduzir o desmatamento.

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25 de outubro de 2007

Trabalho imediato

Minc garantiu, no entanto, que o Rio de Janeiro não vive apenas do futuro. Ele disse que os decretos que determinam o uso de painéis solares em construções públicas e aquisição de madeiras com certificado de origem, já assinados pelo governador Sérgio Cabral, estão sendo cumpridos.

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25 de outubro de 2007

Só em 2008

De acordo com Minc, os compromissos serão traçados apenas na metade do ano que vem, quando um inventário de emissões de carbono (solicitado pelo governo do estado) de todos os setores da economia e regiões do estado estiver completo. A partir daí, será desenvolvido um plano de investimento para as áreas mais necessitadas e definidos os prazos para o cumprimento das metas.

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25 de outubro de 2007

20 milhões de árvores

O secretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, anunciou na manhã desta quinta-feira que o estado pretende ser um modelo de combate às mudanças climáticas. Para atingir este objetivo, disse que o governo Sérgio Cabral vai assumir metas para reduzir suas emissões de carbono. Um dos primeiros esforços, afirmou o secretário durante seminário "4º Relatório do IPCC - workshop sobre oportunidades e mitigação" ocorrido nesta quinta no Rio, será o plantio de 20 milhões de árvores até 2010.

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25 de outubro de 2007

Revertério

O Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF) decidiu autorizar a queima controlada de palha de cana-de-açúcar, desde que não ocorra no entorno de unidades de conservação. A medida contraria uma portaria da semana passada, que proibia a queimadas até o final do mês de novembro. O IEF admitiu que a proibição foi revista para não prejudicar os produtores.

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25 de outubro de 2007

Xingu encurralado

Durante um encontro sobre empreendimentos hidrelétricos na Amazônia ocorrido em Belém, o representante da International River Network (IRN) Glenn Switkes afirmou que a Eletrobras tem planos para construir mais seis barragens no rio Xingu. A primeira é Belo Monte, seguida pelas usinas de Altamira, Carajás, Pombal, São Félix e Montante Jarina. Ele adiantou-se à divulgação oficial do inventário do potencial energético do rio Xingu, prevista para o dia 31 de outubro. A informação é do Ministério Público do Pará.

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25 de outubro de 2007