Pesquisa com jacarés

Duzentos e vinte jacarés foram capturados na região de Nhecolândia, no Pantanal sul-mato-grossense, para dar continuidade do Projeto Jacaré, que a Embrapa toca há 21 anos. Alguns dos animais estavam marcados de capturas anteriores, o que permitirá avaliações sobre o comportamento desses bichos na região ao longo dos anos. Até hoje a Embrapa já capturou seis mil jacarés para fins de pesquisa científica.

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1 de outubro de 2007

Unanimidade

O projeto de ampliação do Parque Estadual da Serra da Tiririca (RJ) foi aceito pelas 100 pessoas presentes à consulta pública promovida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) na semana passada, em Niterói. A área a ser incluída na unidade de conservação tem 186 hectares, formada por dunas com sítios arqueológicos e o espelho d’água da lagoa de Itaipu, hiper ameaçada pelo assoreamento e expansão imobiliária.

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1 de outubro de 2007

Primos ou irmãos?

Nesta segunda-feira começou mais uma viagem de coleta de jacarés para pesquisa nos rios Paraguai, Guaporé e Madeira, esses dois já na bacia amazônica. Um estudante de doutorado da Universidade Federal do Amazonas, com apoio da Embrapa, quer descobrir se os jacarés da Amazônia e do Pantanal são a variação aparente de um mesmo grupo ou são unidades evolutivas completamente diferentes.

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1 de outubro de 2007

Guarda-parque

O IEF do Rio anunciou que o parque será o segundo do estado a contar com um corpo específico de guarda-parques. A outra unidade de conservação é o Parque Estadual de Ilha Grande, no sul fluminense.

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1 de outubro de 2007

Peixe novo no pedaço

A bacia do Alto Paraná é pródiga em apresentar novidades. Um levantamento da ictiofauna da região, elaborado desde 2005 por alunos e professores do Instituo de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, detectou 30 novas espécies de peixes. Como a maioria é de pequeno porte, eles já foram considerados filhotes de tipos conhecidos, quando na verdade são adultos ainda não catalogados. Notícia da Fapesp afirma que o reconhecimento junto à comunidade científica só deve acontecer depois que revistas especializadas publicarem o feito. Com estas, sobe para 50 o número de espécies descobertas no local nos últimos três anos.

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1 de outubro de 2007

Nossos problemas acabaram

Um trabalho no mínimo curioso serviu de inspiração para o artigo de Tim Worstall, colaborador do TSC Daily, no Estado de São Paulo. Uma pesquisa indica que a taxa de emissão de carbono pode diminuir em até 40% nos próximos anos. A explicação parece simples: a geração baby boom (nascidos depois da 2ª Guerra Mundial) está envelhecendo e, portanto, passará a consumir menos energia, já que os carros potentes não são mais símbolos de status para a terceira idade e os jogos de tabuleiro geram bem menos gasolina do que o esqui aquático. Para completar a controversa idéia, Worstall lembra que a melhoria na medicina no último século permitiu que o índice de mortalidade infantil diminuísse, o que autoriza os pais a terem menos filhos. Por isso, a população não deve crescer muito daqui para frente. Ah, se fosse tão simples assim...

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1 de outubro de 2007

Resignação anti-ambiental

Em sua edição de domingo, o The New York Times deu uma boa dimensão de como é o comportamento ambiental dos norte-americanos. Ou de quem lá vive. Um bom exemplo é a alemã Angela Neigl, que há sete anos trocou seu país natal pela vida nos Estados Unidos. Acostumada a pilotar carros pequenos, reciclar tudo o que podia e carregar uma bolsa de pano para o supermercado enquanto morava na Europa, Neigl foi aos poucos perdendo seus antigos hábitos. Agora, compras só com as sacolas plásticas das lojas de conveniência. Mesmo impressionada com o descaso ecológico da população da terra do Tio Sam, ela aceitou a nova fase. “No começo, eu até levava minha própria bolsa, mas eles colocavam os produtos nas sacolas de qualquer jeito”, conta, resignada.

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1 de outubro de 2007

Continente (menos) gelado

Estudos do glaciólogo brasileiro Jorge Arigony-Neto garantem: o degelo de parte da Península Antártica é maior do que o esperado. A constatação é de uma pesquisa realizada entre os anos de 1986 e 2005. Um total de 184 geleiras foram analisadas e divididas em seis grupos. Pelo menos três deles mostraram um comportamento preocupante, sendo que um superou todas as expectativas: 30 blocos de gelo diminuíram em até quatro mil metros quadrados por ano desde 2001. A principal explicação é o aumento médio de 5ºC no local durante os últimos 50 anos. De acordo com Arigony-Neto, a única conclusão a que se pode chegar é que a Península está mais quente, e não que o aquecimento global é o grande vilão da história. Tudo porque, explica a Folha de São Paulo, a conta global de acréscimo da temperatura é muito diferente.

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1 de outubro de 2007

Em discussão

Tem início hoje, na Suíça, uma reunião que vai debater os efeitos do turismo no aquecimento global. Durante a Conferência Internacional sobre Mudança Climática e Turismo, os participantes prometem levar a sério as emissões de carbono das viagens de avião e automóveis, além do gasto de energia nos hotéis. Pouco não é. A nota também é do Estadão.

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1 de outubro de 2007

Inclusão no mercado

A diminuição no desmatamento terá papel fundamental nos acordos mundiais para estabilizar as mudanças climáticas que forem firmados daqui para frente. Esta é a opinião de Daniel Murdiyarso, cientista do Centro para Pesquisa Internacional de Áreas Florestais da Indonésia. Para ele, é imprescindível que as emissões provenientes do desflorestamento sejam incluídas no mercado de crédito de carbono, já que elas são responsáveis por 20% do total de lançamento de gases estufa para a atmosfera. Em entrevista para a Reuters, Murdiyarso disse que preservar os reservatórios existentes será muito atrativo.

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1 de outubro de 2007

Contas

Apenas 7 entre 37 países latino-americanos e caribenhos têm pessoal suficiente para gerir ao menos 50% de seus parques nacionais. O Relatório da Situação das Áreas Protegidas da América Latina, escrito por um ex-dirigente de parques nacionais da Colombia, Carlos Castaño, diz que do México até o Sul da Argentina a escassez de mão de obra significa que há um funcionário para cuidar de acada 107 mil hectares de reservas. Nos Estados Unidos e na Europa, a média dessa proporção é de um para cada 6 mil hectares.

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1 de outubro de 2007

Pódio

O Brasil tem pouco mais de 1/3 de todos esses hectares sob proteção. Na ponta do lápis, são 111 milhões de hectares, que por sinal nos dão a honra de ocupar o primeiro lugar no ranking dos paises hermanos quando o assunto é quem tem mais área protegida. Mas também somos os campeões entre os que não cuidam de sua biodiversidade. Estamos ali juntinhos com a Nicarágua, com menos de 1% de nossos parques e reservas com funcionários suficientes para cuidar deles.

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1 de outubro de 2007