18 anos

O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) comemora 18 anos nesta semana e promoverá dia 11, na Câmara dos Deputados, um debate sobre o sistema de financiamento de ações ambientais no país. Na ocasião serão lançados dados inéditos que mostram que o fundo aportou, entre 2003 e 2006, 119 milhões de reais em ONGs e instituições públicas. O Sudeste foi a região que mais recebeu recursos (40 milhões) seguida pela região Nordeste (25 milhões). O Centro-Oeste vem último lugar, com 13 milhões de reais investidos.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Manejo comunitário

No momento em que o Brasil se aproxima de fazer suas primeiras concessões florestais, a Organização Internacional de Madeira Tropical (ITTO, em inglês) organizará em Rio Branco, no Acre, um grande seminário para discutir resultados do manejo florestal comunitário no mundo todo. Estarão presentes, entre os dias 16 e 20 de julho, representantes do setor florestal da África, Ásia e Ámerica Latina. A questão central do evento será como melhorar o desempenho das empresas comunitárias de manejo.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Aniversário

A Apremavi, ou Associação de Preservação do Meio Ambiente do Alto Vale do Itajaí, completa 20 anos em defesa da mata atlântica no Sul do país. Foi ela quem em 2004 denunciou a fraude da hidrelétrica de Barra Grande no Rio Pelotas, na divisa de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Placar do fogo

A Estação Ecológica da Serra do Tocantins é uma das unidades de conservação que mais tem sofrido com queimadas até agora. Neste fim de semana, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou nove focos de calor em seus limites. No domingo, foram identificados 197 incêndios em todo o país.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Energia limpa

Depois da recente aprovação pela Câmara Municipal de São Paulo do projeto de lei que obriga o uso de aquecedores solares nos novos prédios residenciais ou comerciais, a prefeitura de São Paulo quer iniciativa semelhante em prédios públicos. Pelo projeto, hospitais, escolas e creches municipais deverão ter instalados aquecedores como apoio ao gás ou à energia elétrica. Os papéis já estão sobre a mesa do prefeito Gilberto Kassab, que tem até o próximo dia 16 para transformar o projeto 313/2006 em lei.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

O injustificável

A coluna da jornalista Miriam Leitão no jornal O Globo do último sábado fala de um estudo da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) que mostra o potencial de crescimento do cultivo de cana-de-açúcar na região Leste do Pará. Lembra a garantia do presidente Lula a países europeus de que não dá para plantar cana na Amazônia. E rebate a afirmação com a estimativa dos pesquisadores de que a área cultivável com o produto na região é de 9 milhões de hectares, quase uma vez e meia a área plantada atualmente. O estudo leva em conta áreas que não estão protegidas e não têm floresta. Diz que desmatar mais é injustificável. Nada que deixe mais tranqüilo quem se preocupa com meio ambiente no país. “No Brasil, o injustificável acontece”, escreveu Miriam.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Corajoso

O aventureiro britânico Lewis Gordon Pugh começou ontem sua jornada ao Ártico pegando o avião que o levará de Londres até a capital da Finlândia, Helsinki. Ele pretende nadar pelas águas mais frias que um ser humano já enfrentou, de cerca de – 1,8 ºC, criadas pelo derretimento de uma camada de gelo do local. Pugh quer chamar a atenção do mundo sobre os danos causados pelas mudanças climáticas nos ecossitemas mais vulneráveis do planeta. O Ártico é uma região de profunda beleza, mas também de incrível fragilidade. A travessia, que deve durar cerca de vinte e um minutos, vai acontecer no próximo dia 15. A notícia é do The Independent.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Débito científico

Os cerca de dois mil doutores que estão hoje na Amazônia brasileira são apenas um décimo do necessário para a região, concluíram os participantes da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) na noite de ontem, em Belém (PA). A falta de especialistas sobre as questões amazônicas foi um dos principais assuntos da abertura do encontro. Trazer cientistas de outras regiões, segundo o reitor da UFPA (Universidade Federal do Pará), Alex Fiúza de Mello, não basta. È preciso formar pessoas da própria localidade. Segundo a Folha de São Paulo, nem o ministro Sergio Rezende, da Ciência e Tecnologia, nem Marina Silva estiveram presentes para responder às críticas. Em texto enviado por escrito, Rezende disse que só em 2006 foram investidos 10 bilhões de reais na Amazônia. Outro assunto levantado pelo presidente da SBPC, Ennio Candotti, é que 70% das pesquisas e informações publicadas sobre região em revistas internacionais são feitas por estrangeiros.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Resistência

Sabe aquela frase cretina que diz que “dinheiro não é problema, é solução”?. Ela se aplica perfeitamente a Siasconset, uma ilha de endinheirados do Massachussets, nos EUA, que sofre com uma erosão costeira implacável. Com o aquecimento global, é provável que o problema se torne ainda pior. A diferença em relação a outros locais que enfrentam o mesmo drama é que a comunidade local resolveu encarar o problema com o que têm de sobra: grana. Os moradores montaram um fundo para investir 25 milhões de dólares numa obra que vai recompor uma das praias que estão sendo engolidas pelo mar trazendo areia de outros locais. O mais espantoso: eles sabem que todo o trabalho pode precisar ser refeito em apenas cinco anos. A notícia é do The New York Times.

Por Redação ((o))eco
9 de julho de 2007

Sala de aula

Em artigo na Folha de São Paulo, a coordenadora do Comitê de Articulação do Compromisso Todos pela Educação, Milú Villela, levanta um assunto pouco tratado pela imprensa, mas que merece alguma atenção: a votação de um projeto de lei que insere a disciplina de meio ambiente na grade escolar dos ensinos médio e fundamental. Para Villela, basta caminhar pelas ruas das grandes cidades no dia-a-dia para perceber que a população ignora os princípios básicos de responsabilidade ambiental. A sujeira é visível. O ensino escolar deve influenciar na conduta e no espírito crítico dos alunos, para que mais adiante possam cobrar o que lhes foi ensinado em sala de aula.

Por Eric Macedo
6 de julho de 2007

Derretendo

O Everest se transformou tanto em conseqüência das mudanças climáticas que, em breve, será difícil reconhecê-lo. O alerta é dado pelos os filhos de Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay, os primeiros homens a escalarem a montanha mais alta do mundo, há 54 anos. A notícia está na capa da edição de hoje do The Independent. A mudança rápida na face do gigante pode ameaçar a sobrevivência de bilhões de pessoas que dependem das geleiras para consumo de água. Um exemplo claro do degelo é a base de acampamento de onde Hillary e Norgay começaram a sua subida: atualmente, ela está 40 metros mais baixa do que em 1953.

Por Redação ((o))eco
6 de julho de 2007

Sem compromisso

Em curta entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse o óbvio: que não tem como reduzir o carbono emitido por seu produto, o petróleo. Por isso a empresa não vai assinar hoje o acordo de redução de emissões de CO2 proposto pela ONU a um grupo de 150 multinacionais. Em 2006, a empresa emitiu 50 milhões de toneladas de CO2. Gabrielli diz que está tomando medidas para evitar emissões de 18 milhões de toneladas até 2011. Ele acredita que a melhor saída para a questão é o investimento na produção de combustíveis alternativos, como o etanol.

Por Redação ((o))eco
6 de julho de 2007