De uma só vez

O Valor foi outro jornal que produziu um caderno inteiro com assuntos ecológicos. Para tanto, pegou experiências do setor econômico para mostrar bons exemplos de sustentabilidade. Uma boa pedida é ver que o consumo médio de água nas usinas de cana-de-açúcar reduziu muito em relação às taxas de 1990, ou conhecer empresas que oferecem seus serviços para a construção de casas que seguem os princípios ambientais. O objetivo é atingido com o auxílio de talas de bambu e placas que captam energia do sol, por exemplo. Outra reportagem interessante mostra uma iniciativa do governo federal que pretende substituir as lâmpadas de vapor de mercúrio que clareiam as cidades por outras de vapor de sódio, que gastam 30% a menos de energia. A cidade que possui a maior rede de iluminação pública do planeta, São Paulo, já trocou um quinto de seus pontos de luz. E as empresas de siderurgia, um dos setores que mais agridem o meio ambiente, fazem planos para limitar seus impactos.

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5 de junho de 2007

Especiais

Os jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo também publicaram cadernos especiais em função da data comemorativa. O primeiro, no formato de informe publicitário, enfoca matérias nos itens equilíbrio, florestas, água, energia, ar e reciclagem – o curioso é que não são assinadas. O Estado, com o título de capa “Rio-92: o futuro, 15 anos depois”, relembra o Eco-92,fala sobre cidades sustentáveis e dá uma entrevista com Achim Steiner, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Para Steiner, a reunião no Rio foi importante na medida em que deu novas direções para o ambientalismo e criou um pensamento sobre o desenvolvimento sustentável.

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5 de junho de 2007

Prazo

O prazo do encerramento da queima da cana em São Paulo foi antecipado de 2021 para 2014. A decisão foi protocolada ontem durante o evento Ethanol Summit, organizado pela União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). As áreas que tinham data final para 2031 terão de acabar as atividades até 2017. Para o governador do estado José Serra, é preciso antecipar a data por causa do avanço da cana na região. Dos 4,2 milhões de hectares em São Paulo, a cana foi colhida em 3,4 milhões no ano de 2006. Dessa área, 10% da colheita foi feita com a queima da cana. A notícia é da Folha de São Paulo.

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5 de junho de 2007

Eu garanto

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Pará (Sectam) prometeu que não vai conceder mais nenhuma licença ambiental para a mineradora Alcoa antes de examinar os problemas apontados pelos moradores de Juruti, onde a empresa quer explorar bauxita. Mas para o procurador da República, Daniel Azeredo, isso é pouco. Em função de uma recomendação da Justiça Federal, que considerou inconsistentes os estudos de impacto ambiental para a atividade, Azeredo pressiona pelo cancelamento das licenças já concedidas.

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5 de junho de 2007

O maior de todos

A ONG Preserve Muriqui vai lançar, no dia 12 de junho, o livro “Faces na Floresta”, da antropóloga Karen Strier. O texto relata a história de diferentes pessoas que buscam proteger o maior macaco das Américas: o muriqui. O evento acontece às 19h30 na Escola São Paulo (SP), localizada na Rua Augusta, 2239, bairro da Consolação.

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5 de junho de 2007

Emendas

A medida provisória que cria o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade já recebeu 14 emendas parlamentares. Para conhecê-las, clique aqui.

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5 de junho de 2007

Propaganda paga

Todo dia o governo de Rondônia banca uma propaganda de meia página a favor do Complexo Madeira, no principal jornal do estado, o Estadão do Norte. Como de costume, atribui às usinas hidrelétricas o crescimento, a geração de empregos e renda em Rondônia, “a nova fronteira do progresso”, diz a propaganda.

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5 de junho de 2007

Recorde

O Programa Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes), da Agência Nacional de Águas (ANA), teve recorde de inscrições este ano. Sessenta e oito empreendimentos de treze estados disputam os 40,1 milhões de reais previstos para a construção e a ampliação de Estações Tratamento de Esgoto (ETEs) e investimentos em infra-estrutura de saneamento básico. Em 2004, apenas 15 empresas se inscreveram. Agora a ANA vai avaliar as metas e capacidade de despoluição das propostas.

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5 de junho de 2007

Sorteados

Os dez leitores sorteados entre aqueles que gentilmente responderam a pesquisa de opinião de O Eco foram: Rafael Egashira ( DF), Ivan Salzo (MS), José Geraldo de Araujo (DF), Fabio Pellegrini (MS), Danielle Celentano (PA), Vinicius Scofield(RJ), Renato Quintanilha (RJ), Guilherme Figueira (RJ), Luiz Firmo Ferraz Filho(PB), Neli Aparecida (RJ). A equipe do site agradece a todos que preencheram o questionário.

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5 de junho de 2007

Hidrelétrica interrompida

Órgão ambiental rejeitou o EIA-Rima apresentado por mineradora que queria construir hidrelétrica em área ainda razoavelmente conservada. Não, não aconteceu no Brasil, mas no Chile, país queridinho dos mercados financeiros e frequentemente citado como exemplo de estabilidade para investidores locais e estrangeiros. A empresa que teve o pedido negado foi a Xtrata, da Suíça, e o projeto rejeitado seria instalado no rio Cuervo, na Patagônia. A comissão ambiental regional chilena, uma espécie de Ibama de lá, disse que os estudos recebidos por seus técnicos eram insuficientes para se avaliar os impactos da obra sobre a fauna, a flora e a paisagem cênica da região.

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4 de junho de 2007

Comportamento

Não se tem notícia de que a presidente do Chile, Michelle Bachelet, ou qualquer de seus ministros, tenha reclamado em público da decisão do órgão ambiental e o acusado de impedir o desenvolvimento do país. Também não há indícios que o governo fez pressão para ver o projeto da hidrelétrica aprovado. É a segunda vez que a empresa tenta fazer o seu projeto ser aceito pelas autoridades ambientais chilenas. A primeira foi em 2003.

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4 de junho de 2007

Recomendações

Terminou nesta segunda-feira, em Berlim, o diálogo sobre aquecimento global de parlamentares dos oito países ricos e das cinco maiores economias emergentes. O declaração final do encontro, que será entregue aos presidentes do G8 esta semana na Alemanha, defende que se aproveite o momento para iniciar a negociação para um novo acordo de combate às mudancas climáticas que substitua Kyoto em 2012. O ponto principal é que o novo tratado tenha uma meta de redução de gases estufa de longo prazo, a fim de se estabilizar a concentração de poluentes da atmosfera até 2050.

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4 de junho de 2007