Até 6 de maio estão abertas as inscrições para o 2º Concurso Internacional de Curtas pela Sustentabilidade. Cada produção não poderá ter mais de 90 segundos e deverá abordar os temas "Transporte sustentável" e "Economia de água". A empreitada é promovida pelas espaholas Fundación Ecología y Desarrollo e Fundación Norte. Mais informações aqui. →
O último boletim do Instituto de Educação e Tecnologia (Ietec) traz artigo mostrando que as empresas brasileiras investem menos em meio ambiente do que a média internacional. Fora do Brasil, diz o texto, o setor privado investe por volta de 2% do seu faturamento em tecnologias sustentáveis, enquanto que por aqui o aporte é de até 1%. Os dados foram levantandos no estudo “Tecnologias Sustentáveis no Brasil”, da consultoria alemã Roland Berger. Foram ouvidas cem companhias de todos os portes no último trimestre de 2008. Tão importante quanto essa constatação, foi saber que o setor de tecnologias ambientais movimenta US$ 16,9 bilhões no Brasil e tem potencial para crescer 7% ao ano, até 2020. →
Uma auditoria interna do Ibama revelou que o desmatamento em assentamentos do Incra em Mato Grosso é 18% maior que o verificado em vistorias anteriores, e que 59% deles aconteceram após 2002, como noticiou O Globo e outros veículos. Isso jogou por terra argumentos do Incra lançados em 2008, quando o Ministério do Meio Ambiente apresentou a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia, com vários assentamentos na relação. O Incra deu o troco, dizendo que o órgão ambiental não sabia o que era legal ou ilegal nessas derrubadas. Procurado por O Eco, o Ibama informou por meio de sua assessoria de imprensa que não comenta o assunto por enquanto. →
As críticas à gestão de Rômulo Mello à frente do Instituto Chico Mendes se acumulam (veja aqui). Logo, não custa lembrar que ele foi escolhido a dedo por Carlos Minc entre outros quatro nomes: Ricardo Soavinski (então diretor-substituto de Unidades de Conservação de Proteção Integral/ICMBio); Bráulio Dias (diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente); Denise Marçal Rambaldi (secretária-geral da Associação Mico-Leão-Dourado); e Miriam Prochnow (ex-coordenadora da Rede de ONGs da Mata Atlântica). →
Artistas brasileiros e estrangeiros podem enviar até 18 de abril seus cartuns, tiras, charges e caricaturas para o 2º Salão Internacional de Humor sobre Meio Ambiente. O tema deste ano é "Poluição urbana". A primeira edição aconteceu em 2008, registrando obras sobre "Aquecimento global", como essa logo acima. A promoção é do Pátio Brasil Shopping, de Brasília (DF), onde os melhores trabalhos serão expostos entre 3 e 21 de junho. Mais informações aqui. →
A riqueza do petróleo em Dubai, capital dos Emirados Árabes Unidos, parece não ter limites. Terra dos hotéis mais luxuosos (e bregas) do mundo, sua última atração é um arquipélago artificial. Como se pode ver nas imagens acima, em 2004, as pequenas ilhas no Golfo Pérsico não existiam. Agora, estão lá. Note que uma barreira foi feita para tornar a natação dos endinheirados ainda mais agradável. Por fim o toque de classe, as ilhas foram construídas para reproduzirem o mapa-mundi. Ai, ai... →
Balanço oficial mostra que irrigação segue consumindo a maioria da água no país. Desabastecimento e eventos críticos climáticos já são registrados em vários municípios. →
Nesta semana o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, sancionou um decreto que disciplina os procedimentos para o manejo florestal no estado, atendendo a uma demanda pela unificação de critérios para a fiscalização de agentes federais e estaduais. A partir de agora, as autorizações para exploração valerão por apenas um ano, podendo ser renovadas para mais um, em vez dos cinco anos permitidos anteriormente. O estado também vai seguir o que diz o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e permitir o corte de árvores comerciais com diâmetro mínimo de 50 centímetros. O ciclo de rotação da área manejada ficou acertado em 25 anos e a retirada máxima de madeira será de 30 metros cúbicos por hectare, o que representa de três a seis mil reais. Perto desse faturamento, a penalização por desrespeito à lei ficou fraca: mil reais por hectare, embora o sujeito possa perder a autorização para o manejo em caso de reincidência. →
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região liberou a pesca no rio Paraguai, suspendendo da decisão de um juíz de Cáceres (MT) que havia determinado a prorrogação do período de piracema em fevereiro. A alegação é de que a medida está causando “grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas”. O Ministério Público Federal pediu a continuidade do defeso até o dia 28 de março em função do atraso das chuvas este ano, o que atrapalhou o movimento migratório dos peixes para desova. Em protesto, a secretaria de meio ambiente do estado fez ampla propaganda contra a extensão da piracema, inclusive na TV, atestando que os peixes não seriam prejudicados. A pressão funcionou. →
Equipes de fiscalização do Ibama autuaram neste mês desmatamentos na região do Jalapão provocados por produtores de soja, milho e algodão. Ao todo foram oito mil hectares fragmentados inclusive dentro da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins. A devastação ocorreu três anos atrás. →
