Quem se importa com a integridade do Parque Nacional de Itatiaia (RJ/SP) e com o fortalecimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, pode assinar um manifesto para remoção de "proprietários" de terras dentro da área protegida. O abaixo-assinado pode ser acessado aqui. Saiba mais:Diálogo truncado ameaça ItatiaiaMoradores do Itatiaia tentam voltar por cimaUma pesquisa de arrancar os dedos →
Em tempos de militância eletrônica, também é possível deixar o nome em outros dois abaixo-assinados. Um deles é favorável à criação de área protegida para os butiazais de Tapes, no Rio Grande do Sul, e outro reúne os contrários à implantação da hidrelétrica de Pai Querê. Eles podem ser acessados aqui e aqui, respectivamente. →
O fato de o consórcio responsável pela Usina de Jirau, no Rio Madeira (RO), ter levado há alguns dias multa de 950 mil reais do Ibama não foi impecilho para que a obra fosse a beneficiária de um financiamento histórico do Banco Nacional de Desenolvimento Econômico e Social (BNDES). Esta semana, o banco estatal anunciou a liberação do maior financiamento já registrado para um único projeto, nada menos que 7,2 bilhões de reais. Em janeiro, o grupo já havia sido multado em 475 mil reais por desmatamento irregular e está com as obras embargadas por conta da última sanção. Segundo a Folha de S. Paulo, o BNDES solicitará esclarecimentos do consórcio e não liberará o dinheiro até que a situação seja resolvida com Ibama. →
A partir de hoje, o Selo do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica fica em consulta pública por 30 dias. A idéia do governo é "permitir a participação da sociedade na escolha do selo único de identificação dos produtos orgânicos em todo o território nacional". Para votar em um dos três modelos, basta clicar aqui. Conforme o Ministério da Agricultura o selo deve estar nas gôndolas de mercados até o primeiro semestre de 2010. Para vender produtos orgânicos a partir daquele ano, os produtores devem se regularizar até dezembro de 2009. →
Governos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo estão traçando um Plano de Contingência para a Bacia do Rio Paraíba do Sul. Isso se traduz em definir um time e ações para enchentes e acidentes ambientais. Em novembro passado, 8 mil litros de pesticida da empresa Servatis foram lançados no manancial, provocando grande mortandade de peixes e prejudicando o abastecimento humano. As bacias dos Rios Muriaé e Pomba deverão ter planos próprios para prevenção de cheias e acidentes. Em abril de 2003, um enorme vazamento de tóxicos provocado pela indústria de papel Cataguazes atingiu o córrego Cágados e depois o Rio Pomba, chegando em seguida ao Paraíba do Sul. Órgãos públicos daqueles estados apontam como principais causas para inundações a ocupação inadequada das margens dos rios e o aquecimento global (que muda o clima e eleva o volume de chuvas). Algumas medidas foram sugeridas para reduzir o problema, como integrar informações, recuperar matas ciliares e melhorar leis ambientais. →
Dos 71 projetos de usinas hidrelétricas do Plano Decenal de Expansão de Energia do governo federal, 15 interferem direta ou indiretamente em unidades de conservação, afetando as zonas de amortecimento dessas unidades. Também se estima que as emissões de gás carbônico das termelétricas aumentará em 172%. A ministra-interina do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participa hoje de audiência pública na Procuradoria-Geral da República sobre esses "pequenos problemas" para sua pasta, relacionado-os, inclusive, com prometido Plano Nacional sobre Mudanças do Clima. →
Foi inaugurada no primeiro semestre do ano passado, mas novidade não tem idade. Por isso, clicando aqui e aqui você conhece mais detalhes sobre uma hidrelétrica subterrânea lançada pela multinacional Suez. A planta está 700 metros abaixo do solo, enterrada em uma caverna no maciço Pierre-Saint-Martin, nos Pirineus franceses. A produção de eletricidade é abastecida por um rio subterrâneo. Tudo isso para gerar menos de 5 MWatts de energia renovável. As Pequenas Centrais Hidrelétricas brasileiras podem gerar até 30 MWatts. →
Como O Eco vem mostrando, a Índia não é nenhum exemplo de bons tratos com o meio ambiente (veja atalhos abaixo). Quem dirão os tigres, praticamente extintos naquele país. No entanto, para campanhas de marketing, ao menos, o majestoso felino ainda tem valor. Anúncios como esse aí ao lado vem sendo veiculados em revistas internacionais, a exemplo da edição de 24 a 30 de janeiro da inglesa The Economist. Com direito a citações de Gandhi, é claro. Saiba mais:Um tigre, dois tigres...1,3 tigresÍndia, país do sagrado ao profano →
Percorrer mais de mil quilômetros do Rio Tietê de caiaque, da nascente à foz, é o próximo projeto do aventureiro Dan Robson. A previsão é para cerca de dois meses de explorações, desde Salesópolis (Serra do Mar/SP) até Itapura (no Rio Paraná/SP). Durante a viagem, ele propõe um "mapeamento toxicológico" do manancial, coletando amostras de água para saber quais os pontos mais críticos em termos de poluição. Tudo com vistas na despoluição do rio. Dan tem no currículo pedaladas na Transamazônica, expedições de trekking e de espeleologia (cavernas). Mais informações aqui. →
Ambientalistas, pesquisadores e Ministério Público evitaram apreciação do licenciamento prévio de aeroporto privado ao lado do Parque Estadual do Rio Doce. Até quando? →
