Menos poluição, mais vida
Que o ar sujo mata, os paulistas já sabem. Pesquisas do professor Paulo Saldiva, da USP, mostram que morrem em média 3.500 pessoas por ano na cidade, por causa da má qualidade do ar. Agora, uma equipe da Bringham Young University, em Provo (Utah), estabeleceu uma relação ainda mais fina entre poluição do ar e mortalidade. Estudando as 51 maiores regiões metropolitanas do Estados Unidos, em dois momentos de alta poluição, 1979-1983, e de poluição em queda, 1999-2000. Descobriram que uma pequena redução, de apenas 10 microgramas por metro cúbico na concentração de material particulado fino aumenta a expectativa de vida em sete meses e meio. Trocando um miúdos: a política de melhoria da qualidade do ar metropolitano nos Estados Unidos aumentou em 15% a expectativa de vida da população. O estudo está publicado no New England Journal of Medicine. Confira aqui (em inglês). →